27 abril 2009

Indiscutível perfeição.

Ela é linda, rica e magra. Você até que é bonitinha, tem dinheiro pra sobreviver e está um pouco acima do peso. Ela tem todos os garotos aos seus pés. Você não tem nenhum. Ela quer todos. Você só quer um. Os pais dela são liberais. Os seus ainda vivem na idade da pedra. Ela tem um notebook com banda larga. Você tem um computador meio caído e com internet discada. Ela nunca estuda, mas sempre consegue passar. Você se mata de estudar, e acaba sempre na recuperação. Ela é perfeita. Você é normal. E mesmo que na vida dela tenha borboletas em dias ensolarados, enquanto na sua vida só morcegos em noites de tempestades, nada faz mudar o amor que há entre vocês duas. Porque ela além de ser linda, rica e magra, é a sua amiga, leal, engraçada, protetora e está do seu lado sempre que você precisa. É aquela menina maravilhosa pra quem você conta tudo, com quem vive os problemas; aquela que você incentiva e que incentiva você. Às vezes, você sente inveja dela sim, porque afinal ninguém é de ferro; mas você tem a consciência de que inveja mesmo são as outras pessoas que tem que sentir de você por você ter uma amiga tão perfeita.

26 abril 2009

Hoje você vai ver um biscoito da sorte que você nunca viu antes.

Eu acreditava em sorte pelo simples motivo de nunca ter sido assaltada. Até que aconteceu uma vez, então parei de acreditar na bendita senhora sorte. E quando aconteceu a segunda vez, fiquei pensando que eu era a pessoa mais azarada do mundo; até eu entrar no meu e-mail e ver que havia sido selecionada para o tudo de blog da capricho. Beleza, a sorte ainda tava comigo (ou pelo menos não havia ido embora por completo). Ok, estava sem celular, mas pelo menos estava participando do tudo de blog. Passado algum tempo deixei a minha sorte no espaço neutro já que a minha vida estava normal. (In)felizmente, um dia, meu pai descobriu uma mentira minha e me deu um baita de um esporro, me colocou de castigo e me proibiu de ir pra uma super festa. Oi azar, você por aqui de novo? Então resolvi passar na lan house, já que eu não ia poder sair, e.. Supresa! Meu texto havia sido um dos escolhidos pra ir para a Capricho. Olha a sorte aí de novo, minha gente! Porém, como a vida não é justa (ou será que é?) perdi uma prova super importante semanas depois,e eu havia dedicado minhas férias inteirinhas estudando para a mesma. Azar maroto, voltou pra mim, né? Então... Aconteceu! Ganhei meu celular novo com uma mega memória e ainda por cima consegui juntar dinheiro (trabalhar vale a pena, galera) e comprar um computador pra mim! Meu primeiro computador (descente), e que EU paguei. Fiquei me sentindo a mulher maravilha, ou melhor, a mulher sortuda. Ok. Não sei se isso tudo é sorte, azar, ou simples ações da vida. Só sei que eu me sinto a pessoa mais sortuda do mundo, e não só por essas coisas, mas também pela minha família, meus amigos, meu emprego, meu colégio, tudo.. Mas se eu começar a falar da minha sorte por esse lado, outro tópico seria necessário, então, encerro este por aqui!

21 abril 2009

Porque aonde eles estiverem, é aonde eu quero estar.

'Entenda que amigos vão e vem, mas nunca abra mão de uns poucos e bons. Esforce-se de verdade para diminuir as distâncias geográficase de estilos de vida, porque quanto mais velho você ficar, mais você vai precisar das pessoas que conheceu quando jovem.'

Eu não gosto de pensar no futuro; não quando é em relação as amizades que eu tenho hoje. Porque eu tenho medo. Sim, medo. Medo de que no futuro eu não fale mais com os meus amigos, que eles morem longe, ou que simplesmente nos encontremos na rua e troquemos um simples ‘oi’ e que cada um siga a sua vida, como se na adolescência a gente não houvesse vivido tudo aquilo que a gente viveu. Mas, sei lá, a verdade é que, ao mesmo tempo em que me perturba, não me importa, porque lá no fundo eu sei que não vai ser assim... Sei que as minhas amizades vão ser daquelas bem antigas, pois são todas verdadeiras. Sei que vamos todos nos sentar na varanda (da casa de alguém) e ficar relembrando as brigas, os rolos, as conversas, as fofocas, as aventuras, tudo. Eu sei que o que eu tenho com o meus amigos não é simplesmente uma amizade, é um caso de amor. Porque aonde eles estiverem, é aonde eu quero estar.

15 abril 2009

Caros amigos,

Lhes mando esse e-mail para dizer o quanto amei os presentes que vocês enviaram e gostaria de informar à Mariane que embora eu tenha amado o biquini fio-dental, creio que aqui em Londres não terei muitas oportunidades de usa- lo. E já que algumas pessoas estão reclamando que eu não tenho mandado notícias, resolvi lhes colocar a par da vida de uma mulher que está com seus recém-completos 30 anos. Bem, com o sucesso dos meus livros consegui dinheiro suficiente pra viver em Londres. No meu segundo ano de vida aqui, conheci o Rupert em uma tarde de autógrafos. Saímos algumas vezes, começamos a namorar e agora vamos nos casar em Janeiro! Sim, o Rupert finalmente me pediu em casamento, e num futuro não muito longe serei a Sra. Grint (Mylla, pode morrer de inveja, amiga!). E, não, Rudá, eu ainda não mudei a minha opinião sobre ter filhos, por tanto nada de sobrinhos para você! Enfim, acho que de importante é só isso mesmo. Ah, e respondendo a pergunta do Fael, sobre o que eu não gosto nessa vida de 30, é o fato de eu não poder mais pagar meia! haha.

Negativo multiplicado por negativo dá positivo!

Lacunas vão sendo preenchidas enquanto o destino vai se traçando. Mas, e se eu pudesse mudar o preenchimento das lacunas, evitando assim as rasuras, e traçar novamente o meu destino? Não sei o que eu faria, mas sei bem o que não faria, e pra isso iria abusar da subtração. Seria tudo menos. Menos preocupação. Menos formalidades. Menos nuvens no céu (e mais nuvens nos meus sonhos). Menos encanação. Menos “se levar a sério demais”. Menos falsidade. Menos escritório. Menos cara feia. Menos dor. Menos despertador do lado da cama. Menos coração partido. Menos falta de tempo. Menos lágrimas de tristeza. Menos resolver tudo por email. Menos “sou o umbigo do mundo”. Menos apertos de mãos (e mais abraços). Menos chapinha. Menos preconceito. Menos distância. Menos complicação. Menos ódio (e muuito mais amor!). Vamos parar de pensar um pouco no mais, e se ligar um pouco no menos, porque é assim que se começa a viver. Ah se eu pudesse mudar meu passado, ia querer tudo de menos pra mim... E quer saber? É o que eu desejo também pra você.

01 abril 2009

Eu fiquei com Ron até o fim!

Ele sempre foi mais do que o simples melhor amigo do menino-que-sobreviveu, muito mais, e eu sempre soube disso. Alto, ruivo, cheio de sardinhas no rosto, engraçado e membro de uma família linda (e grande). Desde o começo demonstrou a sua lealdade à Harry Potter. De cara, provou que seria capaz de tudo para nunca deixar nenhum amigo na mão, até enfrentar o seu maior medo ele enfrentou: entrou em uma floresta perigosa e proibida lotada de aranhas gigantes (“por que não borboletas?”) só para ajudar seu melhor amigo. E todos os medos que vieram em seguida, ele topou de frente e venceu. Nunca foi corrompido, pois sempre teve um coração puro e bondoso. Em cada pintinha daquele rosto há uma qualidade. Tantas qualidades! E por assim vai. Sei que ninguém nunca o viu como um grande personagem da saga, já que o Harry sempre levava a maior parte dos créditos. Mas agora me diga, teria o Sr. Potter conseguido passar por tudo que ele passou sem o Ron-Ron do seu lado (tá, não podemos esquecer da senhorita Granger também)? Não, acho que não. Porque como eu disse, Ronald Billius Weasley é mais do que um cabelo de fogo, ele é meu herói. E além disso, “Hey, Hey, Weasley é meu rei!”