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17 fevereiro 2016

2º dia em Buenos Aires - hotel

Voltei :) Continuando...
  • Hotel.
Apesar de não ter muito o que falar, já que não fui eu que selecionei o hotel, pois já veio fechado no pacote do Hotel Urbano, só tenho uma observação para fazer: verifiquei bem o local em que o hotel está localizado. Acho muito importante a questão de localização por causa de transporte público, movimentação, praticidade, proximidade com farmácia, mercados, restaurantes, etc.

Sobre o Hotel Regis, o hotel que eu fiquei, tenho prós e contras.

Prós:
  1. Localização é ótima. Próximo ao Obelisco e ao Puerto Madero. Perto de mercado, restaurantes, farmácias, cinemas, etc.. Além de muitas opções de ônibus.
  2. Tinha banheira no meu quarto :P E é tudo bem limpinho.
  3. O café da manhã fica servido um bom tempo: das 7h as 11h.

Contras: 
  1. O café da manhã apesar de gostoso é sempre o mesmo todos os dias, e não tem nada para colocar no pão, como queijo e presunto, apenas manteiga, geléia e doce de leite.
  2. Tinha mil opções de wifi do hotel, mas nenhuma estava funcionando no meu andar (fiquei no 4º).
  3. A menina da limpeza jogou uma garrafa de cerveja que estava vazia fora, porém, era da coleção do meu namorado. Independente de estar vazia ou não, a garrafa não estava na lixeira, então não gostei de terem a jogado fora sem permissão. Reclamei disso na recepção, ficaram de nos dar uma garrafa nova, mas... vocês receberam? Porque eu não.
  4. Colocamos o aviso de "não perturbe" na porta quando fomos para o Uruguai (passamos 2 noites fora) e quando chegamos haviam retirado o aviso da porte e entrado para arrumar o quarto. Não respeitaram o nosso pedido de não entrar no quarto.
Acho que é isso. Agora vou contar um pouquinho do 2º dia em Buenos Aires. :)


1. Acordamos e tomamos café da manhã no hotel com muito dulce de leche e medias lunas (doce de leite e croissant).
Media luna y dulce de leche. Trouxe um monte desses potinhos pra casa. hehe

2. De ônibus fomos novamente tentar pegar o cartão VOS, mas ai o responsável por lá informou que estavam com um problema e só dentro de 15 dias. OK, nada de descontos para Bruna! :(

3. Depois ficamos resolvendo se íamos mesmo no estádio Monumental ou não, até que meu namorado disse que não queria ir - e como eu só iria por causa dele - pegamos o ônibus e fomos direto para o Barrio Chino.
Entrada e rua do Barrio Chino.
Pinturas nas paredes no Barrio Chino.
4. Ao sairmos de lá começamos a caminhar para o ponto, quando vimos uma plaquinha informando que o estádio Monumental estava perto, então resolvemos dar uma passadinha. Confesso que não era tão perto quanto a plaquinha informou haha Mas era razoável e a rua que pegamos era linda, silenciosa e cheia de árvores.

5. No estadio Monumental do River Plate tem a opção de visitar o museu de lá + o tour pelo estádio no valor de $ 150, mas nos não quisemos ir.
Estádio Monumental do River Plate.
6. Voltamos pela ruazinha legal até o ponto de ônibus para podermos ir ao Jardín Japonés ($ 70). Que lugar lindo! Sério, acho que foi um dos meus passeios preferidos por lá :) De lá a ideia era visitar também os Bosques Palermos, onde tem uns lagos maneiros e tal, mas estava tão calor e a fome já estava apertando, que eu e meu namorado esquecemos.
A 1ª foto é a entrada do Jardín Japonés e a 2ª é uma das pontezinhas que tem lá.
A 3ª foto é a minha preferida e a 4ª me segurei para não bater nesse treco e sair correndo.

7. Seguimos andando até o próximo destino...
Parei no meio da rua pra tirar foto de um local aleatório, sim! :P
8. Chegamos na Floralis Genérica, que fica em um parque onde você pode sentar em umas cadeiras de praia com guarda-sol e relaxar. Fizemos isso um pouquinho, pois o calor estava brabo, e tínhamos andado bastante.
Vista da cadeirinha para a Floralis Generica.

9. De lá continuamos andando, passando pela Facultad de Derecho, pela ponte legal e colorida que tem lá também, e fomos nessas flores legais que eu já tinha visto na internet, mas não lembro o nome. :(
Facultad de Derecho
As flores gigantes que estão no meio da pracinha, mas que não sei o nome.
10. Eu tinha me programado para ir ao Cemitério da Recoleta e a Biblioteca Pública de Buenos Aires, só que não sabia onde ficava e como o meu namorado já estava desesperado de fome e eu também, resolvemos voltar para o centro e procurar um local para comer por lá. Depois, quando cheguei no hotel, descobri que os locais que eu queria ir, estavam a uma quadra de onde pegamos o ônibus para voltar, mas ok.

11. Queríamos comer comida (aka arroz), por isso escolhemos um restaurante próximo ao nosso hotel que estava com o frango empanado + arroz ou batatas por $ 130. Eu pedi com arroz, meu namorado com batata e dividimos. Somando os 2 pratos + 2 pepsis + serviço de mesa para duas pessoas deu $ 370, se não me engano.

12. Depois... Não lembro mais o que fizemos haha Desculpa!


Amanhã volto para contar sobre o 3º dia em Buenos Aires e a nossa ida de madrugada de barca para Montevidéu no Uruguai. Hasta Luego!


16 fevereiro 2016

1º dia em Buenos Aires - câmbio, translado hotel>aeroporto, onde comer.

Após aquela confusão toda - leia a Última Chamada e você irá entender - chegamos em Buenos Aires pelo aeroporto Aeroparque que é mais perto do centro de Buenos Aires do que o Aeroporto de Ezeiza - mas a escolha não foi nossa, foi do Hotel Urbano mesmo, onde compramos o pacote.

  • Câmbio.
Nããão troquem dinheiro no Brasil! Sério, todo mundo que eu conheço que trocou no Brasil antes de viajar teve prejuízo. Lá eu fiz amizade com um casal que trocou R$ 1 a $ 2,40. Isso é muito pouco comparado com o valor que estava valendo.

Trocamos um pouco do dinheiro ainda no aeroporto Aeroparque, afinal, precisamos de pesos argentino para chegar no hotel, né? Então ficamos numa fila um tanto grande e pegamos a cotação de R$ 1 = $ 3,60. Ao trocar o dinheiro você se sente rico, mas não se anime, pois as coisas lá em Buenos Aires não funcionam nos valores iguais ao do Brasil. Por exemplo, só um hamburguer no McDonalds é $ 33, um prato em um restaurante $ 160, e por ai vai.. Tudo (ou pelo menos 99%) tem acima de 2 digitos.

A verdade é que eu troquei pouco dinheiro no aeroporto, porque acreditei que a cotação estaria muito mais baixa do que nas casas de câmbio, mas ao que parece, depois que trocou o presidente de lá, ele liberou o mercado de câmbio, então o câmbio paralelo - que é o câmbio que funciona fora dos meios oficiais - não é mais tão vantajoso. Isso é, na Calle Florida tem um monte de gente gritando "CAMBIOOO, CAMBIOOO, CAMBIOOO" o dia inteirooo praticamente, mas não sei se é legal trocar o dinheiro com esse pessoal na rua não. Soube de histórias na qual o dinheiro era falso. Mas de qualquer forma, depois que sai do aeroporto, mais próximo ao meu hotel, eu fui trocar o resto do dinheiro no Cambio Brazucas, o qual eu já vinha acompanhado na internet, pois eles postam a cotação todo dia. Lá também estava R$ 1 = $ 3,60. Hoje, no entanto, está R$ 1 = $ 3,70.

Agora uma dica que, infelizmente, só fui perceber depois: não troquem todo o dinheiro, fiquem com alguns reais no bolso também, porque tem restaurantes que aceitam o pagamento em real e a cotação, as vezes, é melhor. Por exemplo, eu consegui R$ 1 = $ 3,60, né? E tinha restaurante fazendo R$ 1 = $ 4.

  • Aeroporto ► Hotel.
Como eu falei na postagem anterior - na qual ensinei a montar roteiro, lugares e transporte - eu sou do tipo que prefiro andar de ônibus, quando isso é possível. Então tinha me programado todinha para ir do Aeroporto Aeroparque (o Ezeiza, como também citei anteriormente, é bem longinho para ir de ônibus para o centro) de ônibus para o hotel. 
Sabia que teria que conseguir moedas, pois só aceitavam o pagamento assim no ônibus. Ai compramos (plural, eu e meu namorado rs) uma água lá porque estavamos com sede e precisavamos de moedinhas - já que esquecemos de pedir as moedas na hora do câmbio -, mas ainda assim não tinha dado os $ 16 ($ 8 de cada) da passagem, então compramos uma cerveja absurdamente cara no aeroporto, maaaas ainda assim não tinhamos os malditos $ 16 em moedas.
Já no desespero pelas moedas, fui perguntar na banca se o moço podia trocar para mim ee... Ele me informou que os ônibus não estavam mais aceitando moedas, só cartão SUBE - expliquei tudinho sobre o SUBE na postagem anterior, corre lá pra ver - mas adivinha? No aeroporto não vendia o cartão. 
Me indicaram pegar o ArBus, um ônibus executivo com ar, wifi, etc que sai a cada 30 minutos do aeroporto e deixa os passageiros em pontos fixos pela cidade e são $ 30 por pessoa. Seria ótimo, pois nos deixaria próximo ao Obelisco que fica próximo ao nosso hotel. Porééém, o pagamento só poderia ser no cartão de crédito, e já tinha tomado um susto com a compra internacional que fiz nas passagens de barca de Buenos Aires para Montevidéu, então resolvi não arriscar em ficar a mercê da cotação do dólar.
ENFIM, resumindo: tivemos que pegar um táxi mesmo. Preferimos não pegar na saída do aeroporto e fomos andando um pouquinho mais pra frente, e lá pegamos um táxi. Veja bem:
  1. Se você tiver carão (eu fiquei com vergonha) insista para o taxista ligar o taximetro, pois a maioria não liga e quer dar um valor fixo.
  2. Esse valor fixo, geralmente, é absurdamente alto. Eu paguei $ 150 para o centro, o que é um valor razoável levando em conta os valores cobrados no "preço fixo", mas ainda sim poderia ter saído mais parado no taximetro, de acordo com que o pessoal lá me falou.
  3. Apesar de ser obvio que você não é dali, por estar chegando com mala e com cara de perdido no caso estou me descrevendo haha dê uma pesquisada antes para saber informar certinho a rua na qual está o seu hotel, de preferência a rua dele e a rua que a corta, por exemplo, o meu ficava na rua Lavalle com a rua Esmeralda, então, "voy a Lavalle y Esmeralda" ou algo do tipo.
Agora na volta para o aeroporto, tente reservar algum táxi e pechinchar! Estavam cobrando em torno de $ 600 do centro para o aeroporto Ezeiza (aquele que eu disse ser longe), mas o casal que fizemos amizade lá, conseguiram desenrolar pra gente por $ 400. ;)

  • Onde comer.
Olha, uma das minhas preocupações antes de ir para Buenos Aires era onde comer bem e sem gastar muito, pois só via as pessoas falando em comidas a partir de $ 150 por pessoa. Porém, em um dos instagrans de Buenos Aires que eu seguia, comentei perguntando se com $ 70 pesos eu conseguiria fazer as minhas refeições e apareceram duas pessoas lindas falando que dava sim, mas não me indicaram o local haha De qualquer maneira, já me animou para procurar direitinho por lá, e eis que o meu primeiro achado foi na Pizzaria Kentucky: 2 pedaços de pizza de mussarela + 1 pedaço de fainá (prova, é gostoso! lá eles comem isso com a pizza) + 1 copo de gaseosa (é refri, gente!!!) ou chopp, isso tudo por apenasssssssss $ 48 (tem uma foto láá embaixo desse lanche). Então, sim!! Da super para comer bem e por menos de $ 150. Então, dêem uma olhadinha antes de sentar para comer! E cuidado que tem alguns lugares que cobram o servicio de mesa, para você não ficar esperando um valor e esquecer de somar com isso. 
Os meus achados, além desse que eu citei agora, foram:

1 pizza grande + 1 coca-cola 2 litros = $ 90 (dividindo com 3 pessoas, $ 30 pra cada)
2 empanadas (é tipo um pastel ou um trouxinha. delicioso!) + 1 copo de refri = $ 41
1 prato ótimo e cheio em um self-service = $ 75
1 hamburguer + 1 refri + 1 batata frita pequena = $ 79

A cerveja Quilmes compramos no Carrefour. Simm, tem Carrefour lá, mas é laranjinha a cor rs Se não me engano, estava $ 18 cada garrafa litrão, e tivemos que pagar + $ 21 pelos cascos (foram 3), mas guardando a notinha fiscal e dentro de 3 ou 5 dias, não lembro, você pode devolver a garrafa vazia e trocar esses $ 21 por algum produto no mercado.

Roteiro do 1º dia.
Friso, novamente, que estava localizada na rua Lavalle, próxima ao Obelisco e que cheguei no hotel em torno das 16h, então o roteiro do dia foi:

1. Pousamos no Aeroparque, trocamos um pouco de dinheiro no Banco de la Nácion Argentina e pegamos um táxi para o Hotel Regis.
2. Chegamos no hotel, guardamos as malas e fomos trocar o resto do dinheiro no CambioMais Brazucas.
3. Compramos e recarregamos o cartão SUBE.
4. Pegamos o nosso primeiro ônibus, com a ajuda do "ComoLlego" rs e fomos na Plaza Houssay, onde fica o Campus BA e lá que eu havia marcado a retirada do cartão VOS (feito previamente na internet, falei dele no post anterior também!) mas o sistema deles não estava funcionando. Então paramos um pouquinho na praça e ficamos vendo os cachorrinhos lá. E sabe o que tinha nessa praça além de muitos cachorros? haha Uma bicicleta que, conforme você pedalava, ela recarregava o seu celular!!! E qualquer um podia usar (só precisava do cabo pra conectar).
Plaza Houssay.
5. De lá fomos andando até a livraria El Ateneo. É um lugar essencial para quem é amante de livros como eu, pois era um antigo teatro que agora é a segunda livraria mais linda do mundo, de acordo com o jornal The Guardian. E realmente, lá é encantador! 
Livraria El Ateneo Grand Splendid.
6. Resolvemos voltar andando para o hotel, olhando os prédios e parando em duas pracinhas para descansar e apreciar o verde um pouquinho. :)
Primeira praça que paramos após a livraria - Não lembro o nome.
Segunda praça que paramos após a livraria - Não lembro o nome.
7. Chegando já próximo ao hotel, começamos a procurar um lugar para lanchar/jantar. Encontramos a pizzaria Kentucky com uma pizza deliciosa e o barata! Aquela que citei no tópico "onde comer".
Lanche na Pizzaria Kentucky para 2 pessoas. Isso em cima da pizza é a fainá. 
8. Do ladinho tinha um Carrefour, então passamos lá para comprar umas cervejas Quilmes (não sou muito fã de cerveja, mas essa me ganhou rs). Lembrem-se do que falei sobre o valor do casco comprando no mercado, viu?

9. Na volta para o hotel, demos uma parada para ver melhor o Obelisco e fomos para o hotel descansar - pois os nossos pés já estavam doendo bastante rs - e curtir o fim da noite abraçadinhos em nossa primeira viagem em casal para outro país :P
Foto que EU tirei e meu namorado postou como se fosse dele (reclamo mesmo haha).

Eeeeeeee é isso! Vejo vocês no roteiro do dia 2. Besos! :)



15 fevereiro 2016

Como montar roteiro, lugares e transporte em Buenos Aires - Argentina.

Pronto, após o desespero da postagem anterior, agora sim a parte legal! Eba! E, sim, vai ter postagem sobre a Argentina durante um tempinho. Não sejam chatinhos, deixa a Bruna ser blogueira-viajante feliz, tá? :P

Vou começar contando como foi para organizar o roteiro e outros detalhes para Buenos Aires e em outra postagem conto como foram as coisas por lá, pois assim não fica muito grande.

Todos os valores que eu citar com $ são em pesos argentinos, ok? Então ok, vamos lá!

  • Primeira coisa que você precisa fazer: pesquisar o que tem de legal para fazer em Buenos Aires (isso vale para qualquer lugar, na verdade). Então, se joga no Google! Há vários blogs falando sobre (na próxima postagem o meu será um deles :P) e tem também o site oficial de Buenos Aires no qual eles também falam sobre as atrações de lá. 

  • Para facilitar, eu achei melhor fazer uma tabelinha no Excel colocando: nome do lugar, endereço, horário de funcionamento, valor e site. Mas uma listinha feita a mão também serve, faça o que achar mais prático. Exemplo do Excel:

  • Quando já estiver com os locais escolhidos, dê uma olhada no mapa e veja quais ficam mais próximos do local que você vai ficar e veja qual seria a melhor rota para ir aos locais. Por exemplo, El Caminito fica lá embaixo no mapa, então resolvi ir primeiro nele e depois ir subindo passando pelo La Bombonera, Plaza Lezama, Mafalda, etc. Não sei se é só para quem é usuário do gmail, mas no Google maps tem a opção de você criar o seu próprio mapa e salvar em “My Maps”. Eu fiz o meu lá para me localizar melhor, marcando todos os locais e os dividindo por cores de acordo com o dia que pretendia visitá-los. Ficou assim oh:

  • Após visualizar qual o melhor dia para visitar cada atração, dê uma olhada no site “Como Llego” que é um mapa no qual você coloca o local de onde você vai sair (Desde) e para qual você gostaria de ir (hasta), então você seleciona se quer fazer o trajeto de ônibus, a pé, de carro ou de metrô. Tem um aplicativo desse site também, mas só funciona com internet, e como eu não tinha internet na rua (nem no quarto do hotel, na verdade, já que não estava funcionando no meu andar) eu não utilizei do aplicativo. 
  • Agora pega todas as informações que você achar necessárias e coloca em um papel para você levar e poder consultar durante a viagem. Tirei foto de um dos meus itinerários (separei as folhas por dia) para mostrar para vocês. Eu coloquei os nomes dos lugares, endereço, horários, valores e a indicação que o site "Como Llego" me deu para chegar no local. Optei por colocar alguns mapinhas para melhor visualização também. 

Cartão SUBE – Ônibus.
  • A primeira coisa que eu tenho para falar sobre o ônibus é: se der para andar, vá andando! Buenos Aires tem uma arquitetura linda e para quem não conhece o lugar - assim como eu - é muito legal de ir passeando e descobrindo as coisas. Umas duas ou três vezes que eu havia me programado para pegar ônibus, acabei indo andando, as vezes até sem perceber, pois ia observando cada cantinho da cidade.
  • De qualquer forma, adquira o cartão SUBE, que serve para pagar a passagem de ônibus, metrô e trem. O cartão custa $ 25 + o valor que você quiser recarregar. Um mesmo cartão serve para mais de uma pessoa. Acesse o site oficial do cartão e veja no mapa onde você pode comprar. Os locais no mapa demoram um pouquinho para carregar, então tenham paciência.
  • As passagens de ônibus variam de acordo com o local que você pegou o ônibus e o local que você irá descer. Acredito que o máximo seja $ 3,50, por tanto, tente fazer o seu orçamento de passagens nesse valor. Não sei informar sobre metrô e trem, pois não andei.
  • Quando você sobe no ônibus e vai pagar (no caso, passar o seu cartão SUBE) você tem que informar para o motorista onde você irá descer, para assim ele selecionar na maquininha dele o valor que será cobrado quando você passar o cartão. Tenta arranhar um espanhol falando “Voy bajar en (insira aqui o local)” (vou descer em...)  ou “Voy bajar cerca de... (insira aqui o local)” (vou descer perto de....). Caso você não fale espanhol, fala o local que você quer ir em português mesmo, pois a maioria entende. Quando eu estava indo para um local, que imaginava não ser muito conhecido, eu tentava ver um ponto de referência, como uma praça ou um shopping, por exemplo.
  • Eu estou vendendo o meu cartão SUBE por R$ 10 e já consta $ 10 de crédito nele. É ideal para quem vai chegar em Buenos Aires pelo Aeroparque (pelo Aeroporto Ezeiza recomendo um táxi mesmo, por ser muito longe do centro), e assim pode pegar um ônibus e economizar, já que lá perto do aeroporto não há venda dos cartões e pelo que me informaram, atualmente, essa é a única forma de pagamento nos ônibus. Eu paguei $ 150 no táxi do Aeroparque até próximo ao Obelisco, onde ficava o meu hotel, e olha que paguei barato. Então imagina a economia indo de ônibus, ein?


Cartão VOS – Desconto.
  • Se cadastre no site para retirar o cartão VOS quando chegar em Buenos Aires, pois ele é um cartão que te dará descontos em alguns locais como, por exemplo, o Tour pelo Estádio Monumental e o Estádio La Bombonera. Mas não faça o seu orçamento contando com os descontos, pois eu não dei sorte, cheguei lá e estava fora de serviço o local de para retirada.

Eu só peguei táxi duas vezes: quando cheguei do Aeroparque para o Hotel e quando fui embora do Hotel para Aeroporto de Ezeiza. Na primeira paguei $ 150 o que é um preço razoável, mas não peguei na saída do aeroporto não, dei uma caminhada mais pra frente, pois ali sempre cobram muito cara. Na segunda foi $ 400, que apesar de ser um preço razoável também, já que o Aeroporto de Ezeiza é bem mais longe, dei sorte que fiz amizade no hotel e eu e meu namorado dividimos o táxi com mais um casal. Fora isso só usei ônibus e barca, sendo que a barca foi porque eu dei uma passadinha em Montevidéu no Uruguai. E de verdade, achei beeem tranquilo andar de ônibus, não demoram muito para passar e não vi nada perigoso, mas, obviamente, como boa carioca sei que não se deve dar mole por ai.

Os lugares que eu me programei para ir estão abaixo. Não fui em todos, pois andei muito por lá e acabei ficando com o pé doendo, fora que um dia meu namorado teve febre, então preferimos não abusar. Mas fui na maioria e nos mais interessantes - pelo menos pra mim. Então, é só uma dica que estou dando, obviamente, pesquisem mais e encontrem o que vai estar com o gosto de vocês :) 
  1. Obelisco, Livraria El Ateneo, Cemitério Recoleta, Centro Cultural Recoleta, Plaza Francia, Museo Nacional de Bellas Artes, Biblioteca Nacional, Facultad de Derecho, Floralis Generica, Jardin Japones, Bosques Palermo, Barrio Chino, Estádio River.
  2. El Caminito, La bombonera, Parque Lezama, Plazo Dorrego, mercado San Telmo, Casa Minima, Mafalda, Larguirucho y Super Hijitus, Basilica Nuestra Sra del Rosario, Gaturro, Ponte da Mulher.
  3. Museu del bicentenario, Café Tortoni, Plaza San martin, Casa Rosada, Palermo Soho, Iglesia Nuestra Señora de la Esperanza, Costanero Sur, Fuente Monumental de las nereidas, museo del humor.
Na próxima postagem mostro fotos! Besos y hasta luego!