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14 julho 2020

Senhor Mathias e eu.

Já são quase 11 horas da manhã e o Sol ainda não apareceu. Na verdade, enquanto escrevo, está começando a chover. Amo o som da chuva. E o cheiro também. Apesar de ser uma pessoa do verão, do sol, suor e calor, é em climas chuvosos que eu relaxo de verdade. 

Consigo me transportar para tantos cenários.. Eu, na minha casa de campo, o cheiro das folhas e da chuva se misturando, enquanto estou sentada na minha escrivaninha terminando o meu próximo livro. Sozinha em casa, na companhia apenas do meu chá e do meu gato. Senhor Mathias. Sim, meu gato é um senhor e tem nome de gente. As vezes ele se esfrega em mim, como quem diz "ei, humana, para um pouco, aprecia a vista". E, então, eu obedeço, e olho pela janela. A janela da sala é enorme, daquelas de vidro, e consigo enxergar todo o campo lá fora ou, pelo menos, até onde a neblina deixa. A chuva já está fraquinha, mas o barulho na telha ainda continua. Que delícia viver assim. Até esqueço que segunda já tenho que voltar para a cidade e ao trabalho. Difícil ter um emprego fixo e ser escritora ao mesmo tempo. Trabalho em uma editora há pouco tempo. A pressão é grande, mas eu gosto. E apesar de não ser o que a maioria dos filmes retratam, a minha chefe é maravilhosa comigo. Miau. Desculpa, preciso parar agora, tenho algo mais imporante para fazer: acariciar o meu gato.

02 maio 2018

O nascimento de Valentina.

Busquei Valentina em uma véspera de feriado às dez horas da noite na casa de uma amiga minha - obrigada, Patricia Pimentel. Levei ela para a minha casa, onde, a partir daquele momento, seria a sua casa também. 

Valentina foi o nome escolhido pela minha mãe - que sempre sonhou ter uma filha com esse nome. Falando em filha, minha mãe perguntou "ela vai ser minha filha ou sua?". Deixei minha mãe ser a mãe, mesmo eu tendo adotado, porque como filha, sei o quanto a minha mãe é maravilhosa em dar amor e carinho maternal. Me tornei, então, a irmã. A irmã do meio, eu, apaixonada pela irmã caçula, Valentina.

Há menos de 48h Valentina ganhou um lar seguro para chamar de seu e uma família. Saiu das ruas onde vivia em torno de 1 ano, e onde sofria ameaças de envenenamento e maldades. Sabe-se lá por quanta coisa ruim ela já passou, pois, apesar de extremamente carinhosa, morre de medo de qualquer barulho e qualquer movimento brusco. Até essa foto, ela só havia ficado atrás do guarda-roupa do meu irmão e atrás da minha cômoda da televisão. Foi difícil fazê-la comer e beber, mas com gentileza conseguimos.

Hoje levarei a nova integrante da família ao veterinário. Espero que sua saúde esteja boa, mas se não tiver, a gente cuida. ❤️ #AdoteNãoCompre