07 outubro 2009

To (e)nem aí.

Não vou participar desse Enem, já que eu não termino o colégio esse ano. Sei que algumas pessoas vão dizer que isso é idiotice minha, pois, se eu vou fazer a última série ano que vem, eu tinha que tentar o Enem pra ter uma noção do que eu vou enfrentar, certo? Não, em minha opinião, isso não é uma idiotice. Porque, primeiro, meu pai não quer que eu pule série nenhuma, ou seja, mesmo se eu passasse no Enem eu não iria poder “utilizá-lo”. E, segundo, eu sofro de ansiedade, e se eu fosse encarar uma prova de algumas (muitas) horas, eu iria ficar desesperada, e ansiosa, o que não faria bem pra mim. Então, prefiro me matar de estudar, do que o Enem me matar. Mas pra quem vai fazer Enem esse ano, acho que não foi tão horrível assim terem adiado a prova, porque com isso possibilita as pessoas de estudarem mais. E, sinceramente, não achei necessária nenhuma nas passeatas que fizeram reclamando da mudança de data. Acho que foi certo o adiamento, já que se a prova vazou, tem que se fazer uma nova, não é?! E enquanto eu não tenho preocupação com o Enem, vou me preocupando só em não repetir de ano!

05 outubro 2009

Voar, voar.. Subir Subir.


Penso que o intercâmbio possa ser comparado com o site Google. Porque, veja bem, o mundo assim como o google é cheio de informações e coisas que nós temos curiosidade em saber, ou não, mas que no final acabamos descobrindo... Para uma comparação mais detalhada seria assim: ao entrarmos no site do google, digitamos o que queremos encontrar, ele nos mostra, porém temos que escolher o que queremos certinho e tudo o mais, certo? O intercâmbio seria mais ou menos desse jeito, pois ao fazer-lo é como se estivéssemos digitando um lugar no site – que nesse caso é o nosso querido Planeta Terra – e este o mostrasse pra gente, mas a partir daí, cabe a nós mesmos explorar-lo ou não, e então decidiremos o que queremos salvar – na nossa memória e no coração -, aprofundar, descobrir, conquistar... Acho que esse é motivo principal pelo qual quero fazer intercâmbio, pois quero conhecer o mundo, conhecer culturas diferentes e crescer não somente como uma pessoa qualquer, mas como um ser humano. Ser humano o qual, viveu em outro lugar, aprendeu a conviver com pessoas diferentes, conheceu coisas totalmente estranhas ao ser ponto de vista - até agora – e que principalmente amadureceu sozinho, ou melhor, com o mundo. E, como, desde pequena eu não sou uma daquelas pessoas que conseguem ficar muito tempo no mesmo lugar, necessito de mais ar, e ares novos, ares que eu possa explorar bastante e depois poder contar detalhe por detalhe para aqueles que me acompanharam sempre nessa jornada em busca de um sonho, o sonho de viajar o mundo.

04 outubro 2009

Um momento para nós.

Nunca havia ido ao cinema sozinha. Mas como pra tudo há a sua primeira vez, sábado eu fui. Na verdade, fui sozinha porque quis, pois poderia ter chamado alguém. O motivo pelo qual eu fui ao shopping era para comprar um vestido de festa; olhei algumas lojas, experimentei algumas roupas - que eu sabia que não iria comprar, mas e daí? – e vi que eram 14hrs, sabendo que a sessão das 15hrs é promocional, sai da loja sendo guiada pelo meu (in)consciente até o cinema. Chegando lá, não havia fila. Opa, isso é um sinal! Na hora de comprar o ingresso eu nem vi qual era o filme (tá, eu vi, era A Montanha Enfeitiçada), pedi a sessão das 15hrs – por R$2 eu como até jiló. Eu gosto de jiló – e fui comprar logo a minha pipoca... Ok, eu comprei foi babata-frita no Bob’s e escondi dentro da bolsa (não sei pra que, porque depois eu descobri que eu podia ter entrado com ela, sim). Ao entrar na sala do cinema fui correndo para o lugar mais alto. Sentei, me acomodei – usei umas 3 cadeiras: uma para os pés, outra para a bolsa e as batatas e outra para o meu bumbum lindo - e fiquei comendo minhas batatinhas. Agora é só esperar o filme começar, e quando der 15:45hrs corro pra outra sala, já que esse aqui deve ser horrível. O problema foi que... O filme era bom, e eu não tive coragem de sair no meio pra ir ver Divã (mas eu ainda vejo esse!). Vou ser sincera, eu achei que o filme era ruim por causa do nome “ A Montanha Enfeitiçada”; com esse nome eu pensei que fosse aqueles filmes bobos com bruxinhos e magia (quem disser: Harry Potter, eu mato!), mas não, o filme era sobre um táxista cético – anteriormente bandido - que não acreditava em alienígenas, mas aí um dia dois “adolescentes” entraram no seu táxi sem que ele visse e aí... Não vou contar, assistam, é bom!

Ps.: Não sei quando escrevi esse texto, mas ele é bem velhinho, sim.

03 outubro 2009

A responsabilidade de se manter inteiro.

Há mais de um mês e meio que eu não assisto CQC, porque o programa é muito tarde, e eu não tenho agüentado. E desde as férias de Julho que eu não vejo Quinta Categoria, pelo mesmo motivo, o horário. Antes, era meu pai que brigava por eu ficar acordada até tarde vendo esses “programinhas sem futuro” como ele próprio diz, mas eu nem ligava, continuava em frente a TV até terminar. Mas, ultimamente, não é meu pai que vem me proibindo de assistir, mas sim o meu sono, pois eu chego tão cansada da rua, que a única coisa que eu consigo fazer é tomar banho e dormir. Sabe a Sessão da Tarde? Não vejo desde Março, ou seja, desde que eu adicionei o meu emprego aos estudos e cursos. É engraçado a gente não ter um pouco de tempo nem para nós mesmos... Quem dirá para os outros. Porém, o que mais me “assusta”, é o fato de que agora o nº 25 da minha rua, não parece mais com a minha casa, mas sim com um hotel, porque eu saio 7 horas da manhã e só chego as 7 horas da noite pra dormir. Se só com 16 anos, eu já tenho que aprender a ter responsabilidades, que pra mim, são pesadas, imagina então quando eu morar sozinha ou tiver filhos?! É, a gente cresce, amadurece e vida passa. Mas os ponteiros do relógio conseguem ser mais rápido do que tudo isso, e a gente fica sem tempo. Sem tempo para a gente, para os outros, e para o próprio verbo viver.

"Que dificil entender
Que tudo vai mudar
Que a vida vai me fazer crescer
E a olhar pra trás
a menina que mudou
E a mulher que espero
para caminharem juntas
Um caminho sem medo."

01 outubro 2009

Honest, lets make, this night last forever

Ouvindo Blink 182, eu lembrei de você. Ou talvez, por ter pensado em você, que eu comecei a ouvir Blink 182. Não sei o motivo ou a ordem dos fatores, só sei que eu sinto sua falta. Parece que eu estou incompleta desde que a gente parou de ser quem éramos. Não, não parece, eu realmente estou incompleta. É impossível deixar uma amiga “partir” sem que ela leve um pedaço da gente. Ainda mais você, que era minha melhor amiga. Eu acho que você errou, e você diz que fui eu, a verdade, talvez não exista, e vai ficar por isso. Tentei uma vez, você me cortou, acho que era pra ser assim então. Mas me dá uma raiva... A maioria das fotos que eu tenho, são com você. E todos os momentos da minha vida, em que eu consigo lembrar, você está neles, tanto os de alegria, quanto os de tristeza. O que eu posso fazer? Nós nos vemos no colégio todo dia, mas eu não posso te falar um “Bom dia, amiga!” quando chego, ou um simples "Eu te amo muito!" no final da aula, porque pelo que me parece agora, nós não somos mais amigas.. apenas colegas, daquelas que só se falam quando é extremamente necessário. Isso acaba comigo. É engraçado, porque por mais que esteja acontecendo tudo isso, pra mim, é como se aquela amizade ainda existisse lá no fundo, ou melhor, em outro mundo. É como se nós duas tivéssemos sidos pessoas diferentes antes, e agora guardamos aquelas, para nos tornamos outras. Talvez tenha sido isso, né? Ou talvez não. Às vezes, era pra ter acabado mesmo; quem sabe já estivesse por um fio, e a gente não tinha visto?! Não, não estava, eu sei que não estava. Eu apenas estou tentando arranjar milhões de motivos, só pra não assumir o quanto nós estamos sendo infantis. É, eu te amo, mesmo a nossa amizade tendo sido escondida. Quem sabe um dia ela resolva aparecer, né? Quem sabe..

“Eu não posso me enganar,

fingir que estou bem,

porque não estou.

Preciso de você.”

30 setembro 2009

A Capa da Invisibilidade!

Se o Potter me emprestasse a Capa da invisibilidade dele por 24 horas, eu não sei se daria uma de Robin Hood e tiraria de quem tem muito para dar a quem nada tem, ou se iria realizar as minhas mais loucas vontades. Mentira, eu sei sim o que escolheria, o egoísmo me consome. Primeiramente eu iria comer, porque se eu ficar com fome, iria acabar virando um palito e sumir (tro-ca-di-lho!). E não ia comer pouco não, ia comer muito e de tudo; aproveitaria que não haveria ninguém para me julgar e contar quantas calorias eu estou ingerindo. E só pararia de comer, é claro, depois que devorasse todos os doces possíveis! Em seguida, iria dar uma de mosca, e bisbilhotar a vida alheia. Não tem aquela música que diz “o que você faz, quando ninguém te vê fazendo?”, então, eu quero descobrir! Depois, continuara serelepe pimpona por aí, até alguém voltar a me enxergar. Mas antes disso, obviamente, eu iria dar uma passadinha lá na sala dos professores e ver as respostas da prova de matemática de amanhã!

20 setembro 2009

Porque eu fiquei com o Harry até o fim.

Eu não me importo se as pessoas acham que gostar de Harry Potter é besteira ou se elas me zoam e criticam por isso. O que essas pessoas entendem de HP? NADA! Quem nunca viveu tudo isso por experiência própria jamais poderá compreender. Elas acham que Harry Potter é filme, nós sabemos que é livro; pensam que Harry Potter é uma história, nós sabemos que é uma lenda. Talvez este mundo não signifique nada pra elas, mas tenho certeza de que para bilhões de pessoas no mundo significa muito. Eu ouso dizer que significa TUDO. Porque cada riso mal contido, cada lágrima derramada, cada lição aprendida, vão ficar para sempre. Essas são as nossas cicatrizes, e que se passem dezenove anos, não importa quanto tempo, elas continuarão a formigar cada vez que tocarmos nossas chaves de portal para o mundo bruxo; SETE chaves de portal que guardamos com zelo em nossas prateleiras e em nossos corações.

18 setembro 2009

Sonhos desejamos alcançar.

Nunca é tarde para... sonhar. Tá, sei que essa frase é clichê, mas não tenho culpa de ser uma sonhadora nata. E quer saber qual é o meu maior sonho? Escrever um livro, e só. Não faço questão que ele vire um best-seller (claro que se virasse ia ser bastante legal) ou que eu fique super famosa, eu apenas gostaria que o meu livro não fosse somente lido, mas, sim, sentido também. Quando nós temos certos sentimentos que estão nos consumindo (tanto os sentimentos bons, quanto os ruins), não nos sentimos melhor quando desabafamos com alguém, ou simplesmente com o mundo?! Então, agora visuali-se, você escreveu um livro, e nele você despejou, junto com a sua imaginação, todos os seus sonhos e sentimentos, que viraram palavras e que agora estão sendo absorvidos por outras pessoas. Vai dizer que isso não é gratificante?! Por isso, que eu digo: Nunca é tarde para sonhar.. E para fazer as pessoas sonharem também.

15 setembro 2009

Fora! Cartão vermelho pra você!

A vida é minha, certo? Logo, o corpo também é meu, assim como o cabelo, pé, nariz e o resto todo. Então, porque as pessoas insistem em opinar sobre o quanto eu estou gorda ou derivados?! Se elas gostam mesmo de mim, deviam era se preocupar com a minha felicidade e a minha saúde, e não com a minha beleza exterior. Por isso, eu daria cartão vermelho para esse pessoal chato, que inferniza a minha vida, com opiniões que não são bem vindas!

11 setembro 2009

Deixar de ser criança, chegar a ser mulher.

Foi quando eu mudei de cidade para viver com o meu pai, que eu percebi que nada seria como antes. De criança eu teria que passar a ser uma mulher responsável por mim mesma. O conforto do transporte escolar foi trocado por um ônibus que parecia uma lata de sardinha. E ao voltar do colégio, se eu quisesse comer, eu que tinha que fazer, pois papai trabalhava o dia inteiro fora. De uma hora pra outra descobri que meu quarto só ficaria arrumado e limpo, se eu o fizesse, pois a Fada Madrinha chamada empregada já não existia mais. Os lugares aonde eram dos brinquedos, começaram a ser ocupados por livros. Tintas para pintar, viraram maquiagem; assim como aonde só havia tênis, começou a aparecer sapatos de salto alto. Horas vagas para assistir televisão, se tornaram horas no curso. Mas foi só quando eu comecei a trabalhar, que eu realmente percebi que havia crescido, mas não só por fora, e sim por dentro. E que de menina, me tornei mulher.