06 novembro 2009

Com a respiração calma e tranquila.

Cheguei agora do médico. Fui fazer endoscopia (pra quem não sabe é assim: te dão anestesia geral e colocam um liquido horrivel na sua boca, pra que a garganta fique dormente; ai depois enfiam um tubo pela sua garganta que vai até o seu estômago). Sendo bem sincera, estava que nem uma criancinha, morrendo de medo! Enfim, fiz o exame, mas quando terminou eu não conseguia mover nenhuma parte do meu corpo, estava tudo dormente e pesado, só que em vez de eu achar isso ruim... eu achei isso muito legal, legal mesmo. Tá, eu sei que sou estranha, mas é que foi uma sensação tão diferente pra mim, algo novo, sabe. Me colocaram numa maca e eu fiquei meia hora sem conseguir falar ou me mexer, só olhando para o teto. E pela primeira vez eu parei de pensar. Minha mente estava limpa, vazia, leve. Fiquei sorrindo que nem uma bobinha, porque afinal, fazia tempo que eu não me sentia assim tão feliz!

02 novembro 2009

You built up a world of magic, because your real life is tragic.

Será que vale tanto a pena assim sonhar? Ou será que a única coisa que ganhamos ao sonhar, é o ódio pela realidade? Sou conhecida entre todos os meus amigos como a mais sonhadora. Minha criatividade vive à mil, e com isso, penso sempre em várias possibilidades para a minha vida.. O que eu poderia estar vivendo, aonde e com quem, mas tudo fica só na minha cabeça e com isso fico triste. Não que eu seja uma ingrata com a vida, apenas acho que tenho tão pouco e muitas pessoas tanta coisa e não dão nem um pouquinho de valor. Ok, sou ingrata, e além disso, sou invejosa. Mas, porra, sou humana! Tenho meus desejos, minhas vontades. Por mim eu estaria morando em Londres com o meu Fletcher, ou com meu Grint. Eu sei que se fosse por desejos, milhares de garotas (até garotos, quem sabe) estariam no mesmo lugar que eu gostaria. Tá, eu sei que eu não estou falando coisa com coisa, mas é que hoje eu fiquei tão depressiva, após ler uma fic, e como sempre, chorei. Chorei tanto, desabei mesmo, e eu não sabia mais o motivo certo de estar chorando. Londres. Fletcher. Grint. Colégio. Dinheiro. Pais. Violência. Raiva. Fama. Peso. Todos esses (e mais alguns) poderiam ser o motivo da minha tristeza. Mas agora a única coisa que eu sinto é um vazio. Um vazio que está consumindo a minha alma há algum tempo e se eu não encontrar logo o que acabe com ele, não sei o que será de mim. Queria me afastar da internet, parar de entrar meeesmo, só que não tem nem um mês que eu coloquei internet banda larga na minha casa, e seria muito dinheiro jogado fora. Estou louca pra terminar o colégio e começar a trabalhar de verdade, porque assim não vou ter tempo para sonhar. Não quero mais sonhar. Quero viver a realidade. Quero que meus sonhos se tornem a realidade. Oh, fuck, quero sumir!

23 outubro 2009

E a vida nos revela a cada dia uma nova cena.

Tédio. Era isso que ela sentia, era isso que exalava no ar. Não tinha nada para fazer. Então ligou a TV, ficou brincando com o controle remoto até que se convenceu que realmente não tinha nada de descente para assistir. Pensou em navegar na internet, quando se lembrou de que o computador estava quebrado. Ouvir música? Não, ela estava sem saco pra isso. Como não lhe restava mais alternativa Clarice se deitou na cama de barriga para cima e ficou admirando o teto. A calcinha e o sutiã eram as únicas peças que cobriam o seu corpo, e apesar do frio que estava naquela sexta-feira à noite, ela não se importava. Ela não sentia frio. Ela não sentia nada. Há dias estava com um vazio em seu peito; pensou que talvez pudesse ser algum problema de coração, mas não, era carência – o que não deixa de ser um problema de coração, porém não físico. Há quanto tempo ela estava sozinha? Parou pra pensar, e levou um susto ao perceber que já havia um ano desde que terminará o seu último namoro. E daí que não tenho um amante? Não preciso de ninguém pra viver. Posso ser feliz comigo mesma, namorar a mim mesma, e sobreviver. Será? Foi isso que ela sempre pensou a vida toda, mas esse pensamento estava sendo modificado, não porque ela estava mudando de idéia, mas porque os fatos estavam comprovando que é impossível ser feliz sozinha.

Ps.: Me desculpe não estar respondendo os comentários, mas é que o meu lindo computador movido a manivela, não está cooperando! Mas assim que puder, o farei. E obrigada.

22 outubro 2009

Você acabou de pedir a atenção.


“Bruna acabou de entrar.” É, se for ver literalmente, faz pouco tempo que eu entrei no mundo virtual. Quer dizer, já tinha orkut e MSN há uns 4 anos, mas foi somente quando eu completei 16 primaveras e ganhei um computador, para pouco tempo depois vir a internet, que eu virei uma gatinha@danet.com. Não tenho mais necessidade de me alimentar de comida, basta apenas me darem um computador com internet que eu o devoro todinho... Passo horas e horas no orkut, facebook, MSN, youtube, e outros “points” do mundinho virtual. E se o tédio me consome, e eu já não tenho mais nada pra fazer na internet, eu arranjo! Sim, sou uma viciada, uma tiete da net. Mas para ter internet aqui em casa, não foi fácil não, aleguei para o meu pai que só a queria para poder fazer meus trabalhos escolares.. Pura mentira! “Bruna está offline”.

18 outubro 2009

Just my luck.

Nunca vou esquecer o início de 2009, foi quando a minha sorte começou a colocar as asinhas de fora. Tudo preparado para a virada em Copacabana com os meus amigos, tinha até rejeitado o convite de ir pra Ipanema com meu irmão, mas no final... eu simplesmente virei o ano numa pracinha aqui perto de casa. Obviamente que eu fiquei com raiva e logo pensei, que se o ano já estava sendo uma droga, imagina no decorrer dele? Porém, para a minha surpresa encontrei amigos que eu não via há tempos, e ainda me acabei de sambar ao som da bateria da minha querida Imperatriz. E até uma cantada de um gatinho eu recebi. No final das contas, até que foi legal, e eu gritei o "3, 2, 1.. FELIZ 2009" com as pessoas do bairro aonde eu nasci e cresci e fiquei vendo os fogos da Igrejinha enquanto ficava bêbada com o meu champagne (que no final eu descobri que não tinha alcool).

12 outubro 2009

Se toca e nota que eu quero você!

Sonhei contigo. E parece que o seu cheiro ainda está grudado na minha pele. É tão dificil ter esses sonhos, e ao acordar ver que foi apenas coisa da minha imaginação. Na minha mente você me abraçava, me beijava, me protegia, me dava carinho, me amava.. E agora, o que você faz de verdade? Você nem mais fala comigo, virou um babaca e arrogante. Mas isso não fez com que a sua beleza diminuisse, ah não; cada dia que passa você se torna mais lindo, e isso me dá uma raiva. Porque você tinha que ter tanta beleza assim? É ironia um diabinho ser um anjo. E quanto mais eu percebo que o colégio já está para terminar, e apenas um ano nos falta, mais medo me causa, porque fora do colégio, qual a possibilidade de eu te encontrar, e te mostrar o meu amor? A possibilidade é nula. É esse o meu maior medo: que você saia da minha vida antes de eu lhe mostrar meu amor, mostrar quem eu sou e quem nós dois poderiamos ser. Mas eu sei.. Isso tudo no futuro vai apenas virar um amor platônico colegial, que eu vou lembrar, e vai doer, mas a vida é isso. Não se pode ter todos os corações que se quer.. Apesar que eu só quero um só: o seu. Só que eu não consigo entender, será que é tão difícil assim, para você, enxergar o meu coração, e ver o quanto eu te amo? A maior maldade que a vida faz comigo é te ver e não poder te tocar, é te ter tão perto e ao mesmo tempo tão longe. Nunca vou me esquecer aquele dia na biblioteca.. O cheiro da bala de canela que saía da sua boca, entrava pelo nariz e inundava a minha alma. Parecia que você me chamava, que estava tentando me seduzir. E isso só fazia com que eu te quisesse cada vez mais e mais. Mas você está restrito, longe de minhas mãos.

11 outubro 2009

Walking in the sun

Música, ao acordar, anima a minha vida. Assim como pegar um ônibus vazio, e ir sentada e confortável até o colégio. Um bom dia, ou vários bom dias, das pessoas que eu amo, quando chego no portão da escola, me dão um up pra começar. Abraços matinais, de tarde ou noturnos me protegem de qualquer problema. Caminhar pela praia em um dia de sol, ou até mesmo nublado, me faz inspirar o cheiro da vida. Sentir o vento no meu rosto me causa coçegas e faz um sorriso aparecer. Não consigo dormir, sem antes ter a minha dose diária de House MD. E fico que nem uma louca cantando e dançando pela casa ao som de McFly. Uma pequena amostra de afeto do meu pai e da minha mãe, me fazem perceber o quanto a vida realmente vale a pena. Ouvir a gargalhada das minhas sobrinhas me acalma a alma e ilumina meu dia. Pequenas coisas rotineiras animam a minha vida. Mas o que realmente me causa euforia, é ele, só que ele (ainda) não sabe.