22 janeiro 2010

Faça uma lista

de grandes amigos,
quem você mais via há dez anos atrás...
Quantos você ainda vê todo dia?
Quantos você já não encontra mais?
Faça uma lista dos sonhos que tinha...
Quantos você desistiu de sonhar?
Quantos amores jurados pra sempre,
quantos você conseguiu preservar?
Onde você ainda se reconhece,
na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava,
quantos você conseguiu resolver?
Quantos defeitos sanados com o tempo,
era o melhor que havia em você?
Quantas mentiras você condenava,
quantas você teve que cometer?
Quantas canções que você não cantava,
hoje assobia pra sobreviver.
Quantos segredos que você guardava,
hoje são bobos ninguém quer saber.
Quantas pessoas que você amava,
hoje acredita que amam você?
A Lista - Oswaldo Montenegro

19 janeiro 2010

Dois mil e dez.

Primeiro post do ano, é. Demorei pra aparecer aqui em 2010, né?! Mas é que meus dias estão maravilhosos, aí não tenho tempo para ficar no computador. Não que eu não goste disso aqui, pois eu AMO, é meu porto seguro, mas apenas estava aproveitando os meus amigos e meus momentos, pois dia 3 minhas aulas já voltam e aí o terceiro ano vem que tem. hahah Acredito que seja a primeira vez que eu escrevo algo sem ser uma crônica, ou um textinho, estou escrevendo um pouquinho como diário. Tenho saudades dos meus diários. Lembro que tive vários, e um em especial que a minha tia customizou pra mim.. Eu o adorava! Todo dia escrevia nele, e cada dia com uma cor diferente. Minhas canetas coloridas e com cheirinho, que saudades. Atualmente só tenho bics das cores básicas, e quase nenhuma tem tampa, e as que tem, estão com a tampa toda mordida. Sou uma fera. hahah Gosto de morder tudo, da tampa de caneta ao elástico, sei que é nojento, mas sou uma criança de 3 anos de idade que está com os dentinhos crescendo, poxa. Mas por causa dessas minhas mordidas de aventura, fiquei com verme, e estou tendo que aprender a não morder mais as coisas, triste. Falando em mordida, descobri ontem, enquanto saía da quadra da Portela, que quando eu estou triste eu começo a morder a boca, até ai tudo bem, acredito que muitas pessoas devem fazer o mesmo.. Só que depois eu percebi que eu não mordiscava somente, eu mordia com força até tirar sangue, pois ai começava a doer e meus pensamentos tristes sumiam, para que assim eu me focasse naquela dor. Acho que virei masoquista. hahah Será que alguém vai ler isso aqui? Sei lá, não gosto de falar sobre mim, assim, em primeira pessoa, mas é que não queria abandonar o blog e estou sem tempo para escrever minhas cronicazinhas. Bem, acho que já estou falando muito e o post vai ficar meio grandinho, então, vou-me embora pra um bar, beber, cair e levantar. Mentira, estou indo para o cinema ver Alvin e os Esquilos 2 com um amigo meu. Beijinhos, anjinhos.

28 dezembro 2009

Por ele.

- Promete que você não vai me deixar?! - foi a única coisa que consegui falar naquele momento, e aliás foi o que praticamente tomou vida sozinho em meus lábios. Tentei não chorar e olhei em seu rosto, eu sabia que o que eu pedia à ela era quase que imoral, mas por um momento eu vi em seu rosto uma dúvida, enfim, algo em que eu pudesse manter minhas esperanças.

- Descansa, Léo. Vai ficar tudo bem! - meu mundo ruía ali, vendo que ela já conseguia desviar de mim sem nem ao menos olhar em meus olhos, ela se virou e eu pude sentir aquele perfume que tanto gostava, aquele perfume que eu não queria deixar de sentir, aquela pele branca e aqueles olhos vívidos que eu não podia deixar de ver.

- Promete! Por favor! - eu puxei seu rosto para mim, buscando aquele olhar que me passava calma e ternura, mas por um momento não foi o que eu vi, não hoje, não agora. Muito pelo contrário, o que eu vi foi algo entre a raiva e o nojo.

- Você está me machucando, Leonardo! - ela falou de forma ríspida, mas tentando me confortar, não conseguia fazer mais nada, desci minhas mão do seu rosto e mais uma vez, eu não tinha o que dizer além de desculpa. Voltei minha cabeça ao seu colo, com a sensação de perda, de dor e de que tudo aquilo era minha culpa. Eu já não conseguia mais conter o choro, e foi quando ela passou as mãos em meus cabelos que eu vi que não poderia viver sem ela, sem aquela que durante todo esse tempo me mostrou o que é ter uma pessoa para te apoiar nos momentos bons e ruins, alguém que queira o seu bem, que queira ver você crescer e que mesmo com todos os meus erros estaria sempre ali. Eu não podia deixar ela ir embora, afinal ela já era o meu bem mais precioso, era o sentimento puro do que é querer uma pessoa. Mas eu não tinha forças para lhe falar tudo que sentia e mais uma vez eu só podia pedir perdão.

- Me perdoa, por favor! Não posso viver sem você! - Essa foi a última coisa que eu lembro de falar para ela, antes que eu entrasse em um estado diferente, algo surreal, por um segundo eu juro que podia sentir ela ao meu lado, sentir seu calor, mas sem conseguir me mexer ou falar como se eu não estivesse ali, como se não estivesse vivendo isso, e sim tendo apenas uma lembrança, uma lembrança triste. Tristeza... Acho que essa é a melhor palavra para definir o que eu sentia naquele momento, uma profunda tristeza ao perceber que a dona do meu sentimento mais puro já não podia aguentar ficar ao meu lado, pior do que isso, ela já não queria mais ficar ao meu lado. Naquele momento eu já não sabia se estava sonhando ou se era algo real - e eu é claro desejava que fosse um sonho - e se me perguntassem eu diria que vi uma última imagem dela, daquela garota linda de pele tão branca e cabelos longos indo embora, partindo, partindo o seu coração e o meu junto com o dela, arracando uma dor de dentro de mim e de dentro dela. Adeus, Léo. Foi o que ela disse antes de fechar a porta. Foi o que eu lembro ter ouvir antes dela ir embora.


Essa, é a história anterior, PORÉM pela ponto de vista do menino. Foi escrita pelo meu melhor amigo.




16 dezembro 2009

Por ela.

- Promete que você não vai me deixar?! - perguntou-me ele, quase que suplicando, enquanto levantava a cabeça do meu colo, para poder me encarar. Encarava-me com aqueles olhos azuis, que antes tinham um brilho enorme e que agora estavam cheio de lágrimas. Aquilo me surpreendeu.
- Descansa, Léo. Vai ficar tudo bem! - sem conseguir lhe encarar, foi o que eu pude dizer naquele momento. Mas ele não se contentou...
- Promete! Por favor! - disse, segurando meu rosto com força entre as suas mãos e me obrigando a olhar para aqueles olhos que antes me confortavam, e que hoje me causavam um certo nojo.
- Você está me machucando, Leonardo! - tentei falar calmamente, mas quase gritei. Agora foi a vez dele de se assustar. Tirou as mãos do meu rosto rapidamente, e sussurrou um pedido de desculpas. Eu pensei em levantar, mas quando vi que ele havia voltado a chorar, desisti. Eu sempre tive coração mole, mesmo com o causador das minhas mais amargas lágrimas. Léo, então, novamente apoiou a cabeça no meu colo e ficou deitado ali, enquanto eu fazia carinho em sua cabeça. O silêncio tomou conta do quarto. Achei que o menino, que agora parecia tão indefeso, tivesse adormecido em meu colo, mas quase que em um sussurro, ele disse:
- Me perdoa, por favor! Não posso viver sem você! - felizmente ele adormeceu de vez, sem que eu precisasse responder à sua súplica. E então, bem devagar, eu me levantei e apoiei a cabeça dele em um travesseiro. Fiquei em pé ao seu lado, o admirando. Como a beleza dele era linda! Parecia um anjo, com aqueles cachinhos loiros e aquela boca com um tom vermelho natural. Um anjo que em vez de salvar o meu coração, o despedaçou, o triturou, o amassou e acabou com ele completamente. Caminhei até a porta devagar, para evitar fazer qualquer barulho. Com a mão na maçaneta e com os olhos cheios de lágrimas, dei uma última olhada em Leonardo, meu amor, minha ilusão, meu sonho e meu pesadelo. - Eu não vou chorar! - pensei, mas antes mesmo de concluir meu pensamento uma lágrima escapou e escorreu pelo o meu rosto; a sequei rapidamente, e assim como entrei naquele quarto pela primeira vez, sem a intenção de sair, sai sem a intenção de voltar. Adeus, Léo. E fechei a porta.

Esse texto encontra-se também no blog 'quem sabe um best seller'.

07 dezembro 2009

No estilo Fred e George Weasley.

Se um elefante incomoda muita gente, não preciso nem dizer que duas Brunas incomodariam muito mais, né? E eu - ou melhor, nós! - iríamos incomodar mesmo, mas só enquanto pirralhas; porque iríamos usar a mesma roupa, o mesmo penteado, e até a mesma cor extravagante de esmalte, pois assim ninguém poderia dizer quem é X ou Y, e confundiríamos todos 'Não sou X, sou Y' 'Não, eu que sou Y!', no estilo Fred e George Weasley (os gêmeos, da saga Harry Potter). Mas quando começássemos a amadurecer, já que quando se cresce há a necessidade de identidade, iríamos ter gostos diferentes, assim como amigos e jeitos também. Só que a cumplicidade continuaria a mesma, pois só haveria total confiança naquela que é o espelho com bracinhos e perninas da outra. Mas como ainda não esbarrei com o meu clonezinho na rua - há casos de crianças separadas na maternidade, não é?! - então, me contento com a minha irmã gêmea que é 15 anos mais velha que eu e é de outra mãe.

30 novembro 2009

O dia em que o sonho se tornar real...

Quantas vezes eu já não ensaiei na frente do espelho o que eu diria se esbarrasse com o Rupert em algum lugar; porque afinal, não custa nada sonhar. Às vezes, eu fico ensaiando até achar um jeito bonito, ou pelo menos decente, de declarar todo o amor que eu sinto há anos, por aquele de cabelos vermelhos e sardinhas no rosto. Mas é complicado, quase que impossível. Pois falar que eu me declararia e tal, é fácil, mas na hora, ali na frente DELE, eu não sei. Mas a verdade é que, mesmo não sabendo ao certo o que eu faria, sei bem o que eu gostaria de fazer. Primeiramente eu ficaria muda, até conseguir associar todos os meus sonhos, àquele momento. Depois acabaria com o espaço entre ele e eu, o agarrando e dando um abraço bem apertado; enquanto tentaria dizer, entre lágrimas de felicidade, o quanto eu sou grata por ele fazer parte da minha vida, mesmo que ele não soubesse disso, e o quanto eu o amo, de verdade. E sussurraria baixinho uma coisa, que até então era só minha: o fato de que eu canto secretamente ‘parabéns pra você’ a cada aniversário dele. E que todo dia quando eu acordo, eu peço para que Papai do Céu o proteja, e sempre que vou dormir lhe desejo boa noite. É, isso que eu faria... antes de desmaiar de emoção.


Ps.: Amiguinhos, eu estou participando de uma promoção! Então, quem puder me ajudar, eu ficaria muito agradecida! É só clicar aqui aqui
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26 novembro 2009

About my b-day.

119 scraps.
16 twittadas.
7 ligações.
6 depoimentos.
5 presentes.
4 torpedos.
2 recados no facebook.
Alguns abraços no colégio.
Algumas janelas abertas no msn.
Um café da manhã sozinha.
Um almoço sozinha.
Um jantar com mamãe, papai e a namorada de papai.


(...)


E milhões de planos para o futuro!