25 fevereiro 2010

Meu zen, meu bem, meu mal..

Escrevo seu nome em todos os lugares. Desenho e vejo corações em todos os lugares. Me distraio quando ouço algo parecido com o seu nome. Me distraio pensando em você. Até no meu fichário você me persegue, pois na folha há um anjo.. E para pouco entendedor, isso basta.

Quando eu mexo no meu cabelo, lembro de você me fazendo cafuné; me deixando sonolenta; me deixando apaixonada.. Sempre que vejo alguém sorrindo, eu sorrio junto, mas não por causa da pessoa e nem por ser algo engraçado, mas pelo fato de que o seu sorriso me conquistou de um jeito incrível. Há dias ouço as mesmas músicas, sobre paixão e carnaval, por sua causa.

Será que você ainda lembra de mim? Meu nome? Ou tudo aquilo que eu te contei sobre a minha vida, em segundos? Não sei, e sinceramente, não me importa. E daí que a nossa ligação se fez e desfez em apenas uma noite de carnaval?! Eu não ligo.. O que me importa agora é o jeito como você está fazendo eu me sentir, mesmo que isso seja coisa do momento. Porque você está me fazendo bem; as lembranças daquele último dia de carnaval estão me fazendo bem. Por isso, eu te agradeço, fazia tempo que eu não ficava assim, tão feliz, encantada e apaixonada.

"Agora que o Carnaval terminou, quando eu vou te ver, amor?! (...) Vou te esperar ano que vem, se Deus quiser."

23 fevereiro 2010

Carnaval!

Vamô pro bloco! Rir de Madinbu com seu mono-óculos rosa. Ver Iemanjá linda e azul saindo do mar. Gravar as letras das músicas, mesmo sem querer, de tanto ouvi-las. Chora, me liga, implora pelo meu amor! Levar um tapa na bunda de um bêbado que tava passando de carro. Dormir só depois que o Sol já nasceu. Tomar milhões de banhos e continuar cheia de areia. Reclamar do cheiro da água toda vez que for escovar os dentes. Não ter tempo para comer, mas ter tempo de sobra para se divertir. Tentar aprender o passinho do funk. É o pente, é o pente! Beijar, beijar, beijar. Odiar a resolução das fotos. Sair na rua fantasiada de homem berinjela. Quase apanhar das amigas por falar mais do que devia. Perder chinelos, enquanto outros ganham camisa. Se tá no contrato tá, se não tá, não tá! Bater, sem querer, com o super relógio do BFF de carnaval no poste. Sair abraçando todo mundo. Brigar porque tão queimando plástico na fogueira. Esbarrar com o pai na rua. Saber que amor de praia não sobe serra. E que a minha única certeza é o carnaval do ano que vem :)

06 fevereiro 2010

Sonho? Não. Meu futuro :)

Bruna Brasil. 27 anos. Se formou em Jornalismo pela UFRJ. Escreveu dois livros que se tornaram best-seller, e em breve começara a escrever o terceiro. Atualmente vive em Londres com seu marido Rupert Grint. Curioso como ela conheceu o seu amor. Um dia ela teve que entrevista-lo para a revista para a qual trabalha, e enorme foi a surpresa dela, quando depois da entrevista ele a chamou para sair, e então o laço do amor uniu os dois. Meio brega, mas é a pura verdade, por tanto, podem morrer de inveja. Não tem filhos e por enquanto ainda nem pretende os ter; já bastam suas sobrinhas lindas que as visitam nas férias, junto com a sua irmã e seu cunhado. Seus pais preferem que a filha vá os ver no Brasil, pois não suportam frio, além de não ter pagode e um bom barzinho brasileiro em Londres. Os amigos do passado, ainda são os amigos do presente, e se depender dela continuaram a ser os do futuro, pois são seus anjos. Agora Bruna tem que ir se arrumar, pois os mcguys, que se tornaram seus melhores amigos, após se conhecerem em uma coletiva de imprensa da banda, estão passando para buscar-la e irem tomar um bom café com avelã na Starbucks. Beijos.

31 janeiro 2010

Zero a esquerda.

Amor rima com dor.
Dor rima com cor.
A cor dos olhos seus que eu já não verei mais.
Braços seus que eu não sentirei mais.
Seu amor com o meu que não existirá mais.


Ps: E sobre o texto anterior, em que eu escolhi o amor em vez do sonho, mudei de ideia, porque sonhos não te machucam, enquanto o amor parece que foi feito pra isso.

27 janeiro 2010

Sweet London or sweet love?

Sempre que me perguntavam se eu seria capaz de deixar Londres de lado por um amor, eu respondia sem pestanejar que 'não'. Se eu não quero ter filhos, para não correr o risco de ter que me privar dos meus sonhos, nunca que eu vou deixar de realizar o meu maior desejo por causa do meu coraçãozinho. Algumas pessoas julgam esse meu pensamento muito egoísta, e, de fato, ele realmente é, mas não acho certo largar um sonho que eu lutei por anos, só para ficar com alguém que eu gosto, afinal, dizem que o amor não dura pra sempre, né? Bem, a verdade, é que era isso que eu pensava... antes de me apaixonar, e perceber que o lugar em que eu mais desejo estar no mundo, é ao lado daquele que eu amo.

26 janeiro 2010

All about you.

Hoje me deu vontade de falar de você.
Hoje me deu vontade de falar de nós.
Hoje me deu vontade de falar do amor.

Hoje eu te amo.
Amanhã também.
E sempre.


24 janeiro 2010

A Pequena Espiã.

Hoje eu acordei com a minha mãe falando ao telefone e não consegui mais dormir. Levantei-me e fiquei caminhando pela casa, não comi nada, pois estava sem fome, então resolvi ir ver televisão. Até aí tudo bem, tirando que em plena manhã de domingo você encontrar algo na televisão aberta é quase que impossível, e como não sou o Tom Cruise, nada encontrei. Esperei então que meu irmão saísse para trabalhar e assim eu pudesse assistir algo na TV fechada. Ele saiu, eu liguei a televisão e fiquei pulando de canal em canal, até chegar na TNT e ver o nome do filme: A Pequena Espiã. Eu ri, me ajeitei na cadeira e comecei a assistir, e conforme o filme corria eu ia lembrando quando eu era mais nova e a primeira vez que eu havia visto aquela película. Foi em 2002, eu estava na 3ª série e ainda tinha 9 anos; a minha turma foi para a biblioteca - não havia sala de multimídia no meu antigo colégio - assistir uma fita cassete - e não havia DVD - de um filme chamado "A Pequena Espiã". Eu, como sempre, fiquei sentada na primeira mesa, pois desde pequena os livros e os filmes me fascinavam - nessa época a música ainda não havia entrado na minha vida. E a partir daquele dia eu parei de só ler, e comecei a escrever as minhas anotações sobre as pessoas - como se faz uma digna espiã rs - e depois passei para o diário, historinhas, crônicas, e daqui a pouco estarei com um livro pronto, não hoje, nem semana que vem, mas um dia..

Por Bruna M. Welsch.
(Quem viu o filme entende! haha)

22 janeiro 2010

Faça uma lista

de grandes amigos,
quem você mais via há dez anos atrás...
Quantos você ainda vê todo dia?
Quantos você já não encontra mais?
Faça uma lista dos sonhos que tinha...
Quantos você desistiu de sonhar?
Quantos amores jurados pra sempre,
quantos você conseguiu preservar?
Onde você ainda se reconhece,
na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava,
quantos você conseguiu resolver?
Quantos defeitos sanados com o tempo,
era o melhor que havia em você?
Quantas mentiras você condenava,
quantas você teve que cometer?
Quantas canções que você não cantava,
hoje assobia pra sobreviver.
Quantos segredos que você guardava,
hoje são bobos ninguém quer saber.
Quantas pessoas que você amava,
hoje acredita que amam você?
A Lista - Oswaldo Montenegro

19 janeiro 2010

Dois mil e dez.

Primeiro post do ano, é. Demorei pra aparecer aqui em 2010, né?! Mas é que meus dias estão maravilhosos, aí não tenho tempo para ficar no computador. Não que eu não goste disso aqui, pois eu AMO, é meu porto seguro, mas apenas estava aproveitando os meus amigos e meus momentos, pois dia 3 minhas aulas já voltam e aí o terceiro ano vem que tem. hahah Acredito que seja a primeira vez que eu escrevo algo sem ser uma crônica, ou um textinho, estou escrevendo um pouquinho como diário. Tenho saudades dos meus diários. Lembro que tive vários, e um em especial que a minha tia customizou pra mim.. Eu o adorava! Todo dia escrevia nele, e cada dia com uma cor diferente. Minhas canetas coloridas e com cheirinho, que saudades. Atualmente só tenho bics das cores básicas, e quase nenhuma tem tampa, e as que tem, estão com a tampa toda mordida. Sou uma fera. hahah Gosto de morder tudo, da tampa de caneta ao elástico, sei que é nojento, mas sou uma criança de 3 anos de idade que está com os dentinhos crescendo, poxa. Mas por causa dessas minhas mordidas de aventura, fiquei com verme, e estou tendo que aprender a não morder mais as coisas, triste. Falando em mordida, descobri ontem, enquanto saía da quadra da Portela, que quando eu estou triste eu começo a morder a boca, até ai tudo bem, acredito que muitas pessoas devem fazer o mesmo.. Só que depois eu percebi que eu não mordiscava somente, eu mordia com força até tirar sangue, pois ai começava a doer e meus pensamentos tristes sumiam, para que assim eu me focasse naquela dor. Acho que virei masoquista. hahah Será que alguém vai ler isso aqui? Sei lá, não gosto de falar sobre mim, assim, em primeira pessoa, mas é que não queria abandonar o blog e estou sem tempo para escrever minhas cronicazinhas. Bem, acho que já estou falando muito e o post vai ficar meio grandinho, então, vou-me embora pra um bar, beber, cair e levantar. Mentira, estou indo para o cinema ver Alvin e os Esquilos 2 com um amigo meu. Beijinhos, anjinhos.

28 dezembro 2009

Por ele.

- Promete que você não vai me deixar?! - foi a única coisa que consegui falar naquele momento, e aliás foi o que praticamente tomou vida sozinho em meus lábios. Tentei não chorar e olhei em seu rosto, eu sabia que o que eu pedia à ela era quase que imoral, mas por um momento eu vi em seu rosto uma dúvida, enfim, algo em que eu pudesse manter minhas esperanças.

- Descansa, Léo. Vai ficar tudo bem! - meu mundo ruía ali, vendo que ela já conseguia desviar de mim sem nem ao menos olhar em meus olhos, ela se virou e eu pude sentir aquele perfume que tanto gostava, aquele perfume que eu não queria deixar de sentir, aquela pele branca e aqueles olhos vívidos que eu não podia deixar de ver.

- Promete! Por favor! - eu puxei seu rosto para mim, buscando aquele olhar que me passava calma e ternura, mas por um momento não foi o que eu vi, não hoje, não agora. Muito pelo contrário, o que eu vi foi algo entre a raiva e o nojo.

- Você está me machucando, Leonardo! - ela falou de forma ríspida, mas tentando me confortar, não conseguia fazer mais nada, desci minhas mão do seu rosto e mais uma vez, eu não tinha o que dizer além de desculpa. Voltei minha cabeça ao seu colo, com a sensação de perda, de dor e de que tudo aquilo era minha culpa. Eu já não conseguia mais conter o choro, e foi quando ela passou as mãos em meus cabelos que eu vi que não poderia viver sem ela, sem aquela que durante todo esse tempo me mostrou o que é ter uma pessoa para te apoiar nos momentos bons e ruins, alguém que queira o seu bem, que queira ver você crescer e que mesmo com todos os meus erros estaria sempre ali. Eu não podia deixar ela ir embora, afinal ela já era o meu bem mais precioso, era o sentimento puro do que é querer uma pessoa. Mas eu não tinha forças para lhe falar tudo que sentia e mais uma vez eu só podia pedir perdão.

- Me perdoa, por favor! Não posso viver sem você! - Essa foi a última coisa que eu lembro de falar para ela, antes que eu entrasse em um estado diferente, algo surreal, por um segundo eu juro que podia sentir ela ao meu lado, sentir seu calor, mas sem conseguir me mexer ou falar como se eu não estivesse ali, como se não estivesse vivendo isso, e sim tendo apenas uma lembrança, uma lembrança triste. Tristeza... Acho que essa é a melhor palavra para definir o que eu sentia naquele momento, uma profunda tristeza ao perceber que a dona do meu sentimento mais puro já não podia aguentar ficar ao meu lado, pior do que isso, ela já não queria mais ficar ao meu lado. Naquele momento eu já não sabia se estava sonhando ou se era algo real - e eu é claro desejava que fosse um sonho - e se me perguntassem eu diria que vi uma última imagem dela, daquela garota linda de pele tão branca e cabelos longos indo embora, partindo, partindo o seu coração e o meu junto com o dela, arracando uma dor de dentro de mim e de dentro dela. Adeus, Léo. Foi o que ela disse antes de fechar a porta. Foi o que eu lembro ter ouvir antes dela ir embora.


Essa, é a história anterior, PORÉM pela ponto de vista do menino. Foi escrita pelo meu melhor amigo.