20 junho 2010

Meu Brasil brasileiro.

É engraçado como brasileiro só tem orgulho de ser brasileiro em época de Copa, né? Me desculpe, mas eu tenho o Brasil tanto no nome como no coração, e não apenas de 4 em 4 anos, mas todos os dias... eternamente!
E podemos não ter conseguido o Hexa dessa vez, mas 2014 está ai, e nós vamos ganhar em casa!

16 junho 2010

Bruna gosta de Bruna, pretende ser Bruna eternamente.

Bruna gosta de livros, pretende ter uma biblioteca gigante em casa. Bruna gosta de escrever, pretende lançar milhões de livros e cultivar seu blog até a velhice. Bruna gosta de comer, pretende fazer um curso de culinária e abrir um restaurante. Bruna gosta de ver filmes, pretende comprar um cinema, que tenha filmes 3D. Bruna gosta de nenês, pretende ter sete filhos... Mentira! Pretende ir sempre a um orfanato dar carinho para as crianças (porque dinheiro tá difícil). Bruna gosta de Londres, pretende morar lá, algum dia. Bruna gosta de Harry Potter, pretende ir para Hogwarts; apenas está aguardando a sua carta chegar, mas acredita que seu tio a escondeu. Bruna gosta de ficar na internet, pretende hackear o Google. Bruna gosta de dinheiro, pretende se casar com um velho rico e dar o golpe do baú... Mentira! Pretende ter um emprego gratificante que a dê gosto de fazer. Bruna gosta de viajar, pretende ter seu passaporte carimbado em cada pedacinho dele. Bruna gosta de sonhar, pretende realizar todos os seus sonhos e a aprender a respirar mais do que apenas ficar nas nuvens. Bruna ama os seus pais, pretende os congelar e fazer com que eles durem para sempre. Bruna gosta de cantar, pretende lançar um CD e virar uma rockstar... Mentira! Pretende continuar só no chuveiro. Bruna gosta do amor, pretende encontrar seu príncipe encantado no decorrer da vida, ou então um Edward Cullen em seu volvo prateado... Mentira! Pretende encontrar seu ruivão montado numa firebolt. Bruna gosta de viver, pretende ser eterna.

12 junho 2010

Cadê o boyfriend?

Não tenho namorado. Não faço questão de ter. Estou muito bem vivendo a minha vida sozinha. Talvez essa independencia dure pouco tempo ou muito, só sei que não quero ter que me preocupar com outra pessoa se preocupando comigo. Ainda mais esse ano, que o dia dos namorados (hoje, pra quem não sabe) caiu bem na véspera da prova da UERJ (mentalizem por mim, amanhã, ok?). Fora que eu sou mão de vaca e não gosto de gastar dinheiro com os outros. Enfim, o motivo de eu estar escrevendo isso, não é em homenagem ao dia dos namorados, mas, sim, ao fato de que eu estava (pra falar a verdade, estou!) morrendo de fome. Fui a cozinha serelepe pimpona ver o que tinha para comer, e não foi de meu espanto ao descobrir que não tinha nada, apenas palmito. Bem, pelo menos eu gosto de palmito. Fiquei horas tentando abrir o pote de palmito, E QUEM DISSE QUE EU CONSEGUI?!

Nessas horas que eu queria um namorado.
Mas um namorado forte, por favor!

04 junho 2010

Você me chateia, garoto.

E, então, você me entrelaça em seus braços
De repente eu esqueço (que estava chateada)
Não consigo lembrar o que você fez.

Eu desprezo o quanto eu te adoro!
Eu não suporto o quanto eu preciso de você!

Um dia desses talvez sua mágica não me afete mais
E o seu abraço não me enfraquecerá.


(Adaptação de I Hate I Love You da Rihanna)

31 maio 2010

De Chocolate bate o meu coração.

Chocolate! Talvez seja o pecado favorito de qualquer mulher (e porque não homem também?). Não importa a cor ou o tipo, tanto o branco quanto o preto, o crocante, amargo, caramelado, recheado, qualquer chocolate é chocolate. E esse pecado, por mais irônico que seja, me leva ao céu, me acalma. É como se apenas por estar deliciando um chocolate eu pudesse mudar o mundo, pudesse me tornar qualquer coisa que eu quisesse. Enfim, mesmo sabendo que são apenas delírios de uma chocolatra, sei que uma coisa eu posso mudar enquanto como chocolate: o meu corpo. Mas o que que tem, eu não tô nem aí. Vou comer, me lambuzar, e sonhar.

25 maio 2010

A pretinha.

Ilana Monk tinha três anos, apenas, quando fez sua primeira viagem aos Estados Unidos. Saindo de Buenos Aires nunca tinha visto pessoas de cor.
Desembarcada na América, foi à escola, pela primeira vez, para acompanhar outra menina, quando, de repente, percebe uma menina negra retinta. Ilana ficou olhando a menina fascinada, diantes dos olhos curiosos do pai.

- O que é que você está olhando, filhinha? - quis saber ele.

E Ilana empolgada:

- Olha, papai! Que lindo vestido cor-de-rosa que ela tem!
Pedro Bloch

17 maio 2010

Abandono essas lembranças ruins.

Acordei ofegante. Olhei a minha volta, meio atordoada. Meu quarto? Demorei um tempo para perceber aonde é que eu estava. É, eu estava de volta ao meu porto seguro. Então, aquilo tudo havia sido um pesadelo? Que alívio! Fechei os olhos, coloquei uma mão no peito e fiquei inspirando e expirando devagar, tentando fazer com que a minha respiração voltasse ao normal. A única coisa em que eu conseguia pensar, naquele momento, era que quando eu chegasse ao colégio, eu ainda ganharia o seu abraço apertado de sempre. Sorri e respirei aliviada. Só que, em segundos, percebi uma coisa: eu não estava preocupada com o fato de ter sido enganada por você - alguém que eu tanto considero -, mas, sim, preocupada de nunca mais ganhar o seu abraço protetor, - tão meu -, que eu faço questão de receber todos os dias. Só me faltava essa: você se tornou essencial pra mim. Ah, mas não ia ficar assim não, você ia ver só uma coisa! Ia levar uns belos socos, e dessa vez seriam para machucar. Ajeitei meu travesseiro e me deitei. Vou deixar você marcado, todo roxo e de olho inchado... Vamos ver se assim você aprende a não ficar atrapalhando o sono dos outros. Porém, durante o planejamento do ataque, eu acabei adormecendo, mas dessa vez, eu sonhei.

13 maio 2010

E nesse tempo todo eu (não) pude ver.

Era noite, mas por algum motivo o terceiro ano inteiro estava reunido no pátio do colégio. Alguns alunos comiam e outros jogavam. Umas línguas afiadas fofocavam e poucos bons ouvidos simplesmente ignoravam. Eu estava, no meio daquela confusão, mais ausente do que presente; quando alguém parou na minha frente, e me fez voltar à realidade. De imediato não reconheci quem era ali parado, mas depois de uns segundo lembrei já te-lô visto em uma foto. Era um amigo seu. Eu o olhei e dei um pequeno sorriso, esperando para ver o que ele queria. Então, para a minha surpresa, o indivíduo que eu mal conhecia, começou a falar milhões de besteiras sobre mim. E para piorar, quando eu achei que havia acabado, o garoto disse "Foi ele quem me contou!", e em seguida saiu com um sorriso vitorioso estampado no rosto. Congelei. Como assim você havia dito todas aquelas coisas sobre mim? Era mentira, óbvio. Tinha que ser! Foi então que eu te vi descendo as escadas, e resolvi ir falar com você. Fiquei parada esperando você chegar ao fim da escada, e quando você estava próximo, eu não resisti e te abracei, pois era uma questão de tempo para ouvir da sua boca que aquilo tudo era mentira. Porém, para minha surpresa você não correspondeu ao meu abraço, e ainda por cima me afastou. O fitei pasma e vi em seus olhos um olhar que me fez sentir o mais desprezível dos seres. Eu abri a boca pra falar, mas antes que eu conseguisse expressar qualquer coisa, você começou a jorrar palavras para cima de mim. Eram palavras podres, nojentas, malvadas, mentirosas, desagradáveis, que chegavam aos meus ouvidos como lâminas bem afiadas. Em questão de segundos o volume da sua voz havia subido, e você não estava somente falando alto, mas, sim, gritando, e o colégio inteiro estava olhando. Quanto mais você gritava, mas eu me encolhia. O que diabos estava acontecendo?! O que eu tinha feito de mal pra você?! Sempre lhe quis bem. Porque você estava me tratando daquele jeito?! Eu estava tão perdida, quanto às pessoas que assistiam aquilo tudo de fora. Já estava ficando difícil de respirar, e as besteiras que você falava ficavam cada vez mais sem nexo e grosseiras. "Eu nunca gostei de você. Você é uma trouxa de não ter percebido que eu era falso. Sua amizade pra mim nunca foi nada. Você não é nada pra mim." Você falou. E foi a última coisa que eu ouvi, antes de tudo ficar escuro e eu perder a consciência.

07 maio 2010

Irony bites.

Não é irônico que nos ignoramos aqueles que nos adoram, mas adoramos os que nos ignoram? Magoamos aqueles que nos amam, e amamos os que nos ferem?

Talvez não seja complexo em um nível intelectual, mas difícil, por um lado emocional.

30 abril 2010

- Alô?

Quem? Ahhh, manhêêêê! Como você tá? E o papai? E todo mundo? Aqui em Londres tá ma-ra-vi-lho-so. hahah Desculpa se eu não liguei antes, mas é que ainda não parei em casa direito. O Rupert quer que eu conheça todos os cantos de Londres de uma vez só, aí fica difícil. hahah Cara, você deu muita sorte, porque a gente já tinha saído de casa, mas aí eu vi que tinha esquecido minhas luvas e voltei pra... O que? Ai, mãe! É claro que eu estou me agasalhando, né. Se não já tinha virado um picolé. Heheh O problema é que, às vezes, eu esqueço, porque ainda não me acostumei a sair com milhões de roupas. Hm.. O que eu tenho feito? Bem, eu tenho acompanhado o Rupert em alguns eventos... AH, CONHECI OS GAROTOS DO MCFLY EM UM DESSES EVENTOS, ACREDITA? Ahn? Que? Nããão, mãe, eu não disse que eu fui ao McDonald’s, eu disse que conheci os McGuys, darrr! Hahah Tá, tá, mas deixa eu falaaaar, grrr. Eu e o Rupert vamos pra casa do Tom direto, né, porque sempre tem festinha lá, mas quando eu digo festiiinha, não tem nada de ‘inha’ hihihi Ou, então, a gente marca com o pessoal que fez Harry Potter e vamos pra um Pub qualquer beber um pouquinho e conversar... Não, não toca pagode nos pubs que eu vou! hahaha Viu as fotos que eu te mandei? Poucas? Hahahah Caramba, tá, tá, vou tentar tirar mais, não precisa gritar. Falando em gritar, você tinha que ver o escândalo que eu fiz quando conheci a JK... Ahn? Juscelino Kubitschek? Sério, vou ignorar isso que você acabou de falar. HAHAHAHA Continuando, conheci a Jk Rowling, autora dos livros do Harry Potter, e quase tive um treco. Haha Mas ela é muito fofa, ficou rindo do meu ataque, e depois me deu um abraço apertado... E... Peraí, mãe... (sussurros). Olha, o Rupert tá mandando um beijo e, puxando seu saco, dizendo que você é a sogra mais linda do mundo, e um abraço pro papai. Tá, mãe, eu sei que ele é lindo... Tá, mãe, vou falar... Mãe, tá... Mãe... Ei, menos, mãe, ele é MEU namorado! HAHAHAHA Ok, desculpada. Mamãe, agora eu vou ter que ir, porque eu e o Rupert estamos indo lá no Soho fazer umas comprinhas. Também te amo muito, e pode deixar que eu não vou esquecer de ligar. Manda beijo pro papai, e diz que eu o amo muito, e que estou morrendo de saudades de todos vocês. O que? Quando eu volto? Sei não, eeeein. HAHAHAH Beeeijos.