28 outubro 2010

Senhores passageiros,

Eu sempre tive uma vontade louca de escrever algum texto, por mais aleatorio que fosse, no aeroporto. Agora, adivinhem aonde eu estou? Palmas para quem disse aeroporto de Viracopos, em Campinas! Ok, palmas para quem simplesmente disse aeroporto. haha Claro que eu nao estou escrevendo o texto em tempo real, porque, para a minha vontade ficar completa, falta apenas o notebook (deixo, porem, o aeroporto + texto aleatorio+ notebook para quando eu for para Londres! rs). Estou escrevendo o texto atras da capa da minha apostila de geografia (que eu trouxe para estudar, pois tenho prova segunda feira, porem... nao consegui, mas enfim rs.). e a mulher que esta sentada do meu lado fica toda hora me olhando, tentando imaginar, talvez, o que eu estou escrevendo. Gente fofoqueira e' um problema. haha
Entao, queridos, voces ja andaram de aviao? Gostaram? Sentaram no corredor e passaram a viagem inteira de olhos fechados desejando chegar logo em terra firme, ou foram na janela e ficaram animados com as nuvens e super se divertindo quando tinha tuburlencia? Bem, eu sou do tipo que chora para sentar na janela e fica que nem uma criancinha rindo e tirando fotos das nuvens e de tudo dentro do aviao. Cheguei a conclusao de que: a minha vida 'e viajar! Eu amo, sou apaixonada e louca para viajar SEMPRE! Seja para o interiorrrrr ou para Nova Iorque. Ate hoje eu so fui para um lugar fora do Brasil (Uruguai!) e dentro so para SP e ES, mas mesmo assim, eu me sinto completa quando estou viajando e conhecendo lugares e pessoas.
Enfim, 'e isso. Eu disse que nao ia ter muito nexo esse texto, era simplesmente uma vontade minha de escrever no aeroporto sobre... qualquer coisa. Agora eu tenho que ir, porque ainda vou pegar um onibus para Sorocaba, aonde vou encontrar a minha linda amiga Leticia!
Beijos, obrigada pela atencao e tenham uma boa viagem!

23 outubro 2010

Querido John,

Não me contive e tive que lhe escrever esta carta. Acabei de ler sobre a sua história de amor com a linda Savannah Lynn Curtis, e me encantei. O encantamento pelo amor de vocês foi tanto, que me senti parte de vocês dois, e devorei esse amor em dois dias, que para mim foram anos de espera. Até agora sinto o meu coração acelerado quando lembro de vocês e do amor que os ligou durante tanto tempo. Um amor forte, que a distância não foi capaz de destruir. Porque, apesar dos pesares, a Lua ainda é de vocês. Esteja ela cheia, nova, miguante ou crescente. Obrigada por terem me dado a oportunidade de sentir um pouco do amor verdadeiro e eterno, mesmo eu não acreditando muito nessa eternidade, aqui no mundo real. Porque como você mesmo disse "Por um breve instante, é como se estivessemos juntos de novo". Eu sempre estarei com vocês. E com a Lua.

Com amor,

Bruna.

17 outubro 2010

Ninguém pode fugir do amor!

"Você se casou com um sonho.
Um sonho que roubou a sua alma. (...)

Eu sei que você a ama.
Afinal, como você poderia a odiar tanto, se não a amasse."

09 outubro 2010

Diz que os olhos veem, e o peito já sente..

E lá estava ela, entregando quem ela tanto queria para aquela que tanto a queria bem. Os apresentou, viu o olhar dos pombinhos se encontrarem e um lindo sorriso bobo brotar nos lábios de cada um. Depois viraram para ela e sorriram ainda mais, em agradecimento. Eles estavam felizes. A cúpido também... A verdade é que ela não sabia direito o que estava sentindo. Tudo estava tão confuso. Por um lado a felicidade reinava em seu coração, afinal, pela primeira vez sua amiga estava conhecendo o amor de perto; e ao ver aquela felicidade brilhando nos olhos da menina, era impossível não ficar feliz pela amiga. Mas, ao mesmo tempo em que a felicidade dominava, o ciúmes lutava por um espacinho, pois aquele garoto que estava começando a virar o príncipe da história de sua amiga, era o príncipe que ela havia desejado. Era ele quem ela queria que fosse o seu herói. Aquele que enfrentaria o dragão para salvá-la da torre. Aquele que lhe daria um beijo apaixonado, e a acordaria do sono eterno. Aquele que viria em um tapete voador, e lhe mostraria um mundo melhor. Aquele que salvaria a ela e a sua tribo das mãos do homem da cidade. Não importava qual fosse o conto de fada, ela simplesmente queria que ela fosse a princesa, e aquele seu príncipe. Mas, não... A realidade não era aquela. A princesa, afinal, era uma das suas melhores amigas, e ela, apenas a fada madrinha. Pensou por um instante em arranjar uma desculpa e levar o príncipe para longe dali. Longe das duas, num lugar que ele não pertencesse a ninguém... Foi então que alguém a chamou, e fez com que saísse do transe. Sua amiga lhe olhava e sorria, quando viu aquele sorriso feliz, a menina percebeu que não estava pensando como uma fada madrinha, e sim, como uma bruxa. Não! Ela não seria a bruxa do conto de fadas da sua amiga. Então, simplesmente sorriu, respondeu alguma coisa e saiu andando. O príncipe e a princesa não entenderam nada. A gritaram, pedindo para que ela voltasse. Ela não ia voltar. Apenas acenou e foi seguindo o seu caminho. Estava na hora dela procurar realizar o seu conto de fadas, mas com o seu verdadeiro príncipe. Onde ele estava? Ainda não sabia, mas iria procurar... E, então, em um passe de mágica, sumiu.

04 outubro 2010

Beija eu, me beija. E deixa o que seja ser...

Já era tarde. Eles tinham que se despedir, pois cada um seguiria seu caminho, e estes eram diferentes. Ela ia procurar mais farra. Ele ia para a casa. “Tchau” foi o que ela disse, e ele repetiu em seguida, mas nenhum dos dois se mexeu. Ficaram ali, se olhando durante algum tempo. Muito tempo? Pouco tempo? Impossível saber quando se esta perdida nos olhos de alguém. Foi então que ela se mexeu para se despedir direito, dando-lhe um beijo na bochecha. Outro beijo na outra bochecha. Um terceiro beijo estava por vir, mas esse em um lugar especial. Aproximaram-se, sem mesmo perceber. Porém, quando suas bocas estavam quase se encontrando - coisa que haviam ansiado a noite inteira - bateu um vento, e o cabelo da menina voou sobre a sua face, impedindo que a boca dele acertasse a dela, batendo na trave. É... Talvez não fosse mesmo para acontecer. Ela riu sem graça, e ele também. E então sem querer, mas o tendo que fazer, ela foi embora, reclamando com o vento o motivo de sua direção. E o menino ficou ali, esperando a sua carona chegar.

(...) Mas, talvez, esse não fosse o fim. Apenas o começo.

02 outubro 2010

Me pega, mas não se apega!

Era essa frase do título que estava escrito ontem na camisa de um menino lá na Lapa. Eu fiquei olhando e acabei pensando em mim e nos meus rolos... Eu já tive um coração mole. Mais mole que pudim de leite. Mole, mole, mesmo, sabe? Apegava-me fácil, apaixonava-me fácil, entregava-me fácil e sempre para pessoas que não estavam nem aí para mim, do tipo que só me queriam por diversão ou que simplesmente nem me queriam. Minhas amigas me chamavam de 'mulher de malandro' por causa disso, já que quando aparecia alguém que fazia questão de mim, eu não fazia questão da pessoa. Só que não é assim... Eu simplesmente não tenho culpa de sempre quem se interessa por mim, não conseguir chamar minha atenção de um jeito que eu fique ansiosa para ficar junto daquela pessoa. Acabou que com o tempo meu coraçãozinho foi ficando menos mole, menos mole, até que... Não, ele não virou um coração de pedra! Agora ele é simplesmente um coração normal. Não se entrega fácil e se protege. Porque, convenhamos, não achei meu coração no lixo para entregá-lo para qualquer imbecil que cruzar o meu caminho. (...) Ironicamente, a minha amiga que tinha um coração de gelo, arranjou certo alguém que com o calor do afeto está conseguindo contornar a situação e derreter o coraçãozinho dela. E para esses dois, eu desejo toda a felicidade do mundo!

19 setembro 2010

'We are young, we run free.'

Assim é bem melhor. Sem segredos, sem mistérios. Pratos sujos em cima da mesa, agora limpos estão. Um jeito de recomeçar, uma vontade de recomeçar. É só tentar e fazer por merecer. Porque a verdade sempre é certa. A mentira só atrapalha, confunde, machuca, sempre acaba em dor. Feche seus olhos, respire, pense em tudo e reflita. Fale o que está sentindo. Tudo. Mas ouça também. Ouça devagar e com atenção, para que não haja erro de interpretação. Porque não é só no final que tudo vai dar certo, no meio também pode dar. Viva, mas viva de verdade.

"We are young, we run free
Stay up late, we dont sleep
Got our friends, got the night
We'll be alright"

13 setembro 2010

Por falar em saudade, onde anda você?

Essa tal de saudade que bate na porta, as 4 da tarde, e leva a minha paz. Essa tal de saudade, que vem de repente, e que mexe comigo e gruda demais. Essa tal de saudade que me deixa pensando no que já passou e não volta mais, com aquele gostinho na boca, de quem quer de novo. Essa tal de saudade que fica no peito, me tira o sossego, sem as vezes eu saber saudade de que. Essa tal de saudade...

10 setembro 2010

Não fique (longe), por favor!

Eu tenho medo de ficar desejando que o tempo passe rápido, para que assim eu não tenha mais que te ver todos os dias, e não tenha que ficar escondendo e guardando isso tudo que eu ando sentindo por você. Medo de ficar desejando que a vida nos separe. Você seguindo seu destino na América do Norte, e eu indo para a minha Europa, que tanto me espera. Talvez desejar o ser amado do outro lado do Globo Terrestre, seja uma atitude insana. Mas não é. Eu só não quero mais viver esse nosso momento, que é só meu, que só eu vivo. Que dói. Porque eu cansei de escrever essa nossa linda história de amor que não existe, mas que cisma de ficar surgindo na minha cabeça, sem veracidade alguma, sem autorização. Doce ilusão, saía de mim! Enquanto o calendário se nega em mudar correndo os meses, eu vou desejando para que apressem os ponteiros dos relógios. E, pensando bem, talvez seja melhor que a amizade não continue, por mais que isso seja egoista da minha parte. Que você simplesmente guarde lembranças boas da nossa amizade, da cumplicidade que nós tivemos no colégio, e nada mais. Espero que você não sinta saudades, pois assim não vai resolver me procurar em um dia qualquer, ou mandar um recado, ou quem sabe pior: me ligar. Não me ligue. Não posso ouvir a sua voz após tanto tempo longe de você, se não, você vai me fazer a pessoa mais feliz do mundo. Mas por pouco tempo. Porque depois eu vou lembrar de tudo que eu nunca te disse. Do meu amor. Do meu medo. Da minha insegurança. Da minha falta de coragem. Afinal, por mais que a gente nunca desse certo, como eu ansiava, eu pelo menos podia ter me arriscado, porque não se pode ter certezas sobre o sentimento, ainda mais quando é o de outra pessoa. E, então, a culpa vai me dominar por nunca ter deixado as palavras, que o meu coração tanto queria que o seu ouvisse, saíssem da minha boca: eu te amo. Antes eu tivesse contado, porque mesmo que em seguida eu ouvisse um “obrigado, mas você é minha amiga”, eu pelo menos teria tentado ser feliz com você.