Busquei Valentina em uma véspera de feriado às dez horas da noite na casa de uma amiga minha - obrigada, Patricia Pimentel. Levei ela para a minha casa, onde, a partir daquele momento, seria a sua casa também.
Valentina foi o nome escolhido pela minha mãe - que sempre sonhou ter uma filha com esse nome. Falando em filha, minha mãe perguntou "ela vai ser minha filha ou sua?". Deixei minha mãe ser a mãe, mesmo eu tendo adotado, porque como filha, sei o quanto a minha mãe é maravilhosa em dar amor e carinho maternal. Me tornei, então, a irmã. A irmã do meio, eu, apaixonada pela irmã caçula, Valentina.
Há menos de 48h Valentina ganhou um lar seguro para chamar de seu e uma família. Saiu das ruas onde vivia em torno de 1 ano, e onde sofria ameaças de envenenamento e maldades. Sabe-se lá por quanta coisa ruim ela já passou, pois, apesar de extremamente carinhosa, morre de medo de qualquer barulho e qualquer movimento brusco. Até essa foto, ela só havia ficado atrás do guarda-roupa do meu irmão e atrás da minha cômoda da televisão. Foi difícil fazê-la comer e beber, mas com gentileza conseguimos.
Hoje levarei a nova integrante da família ao veterinário. Espero que sua saúde esteja boa, mas se não tiver, a gente cuida. ❤️ #AdoteNãoCompre