29 dezembro 2015

Dicas de viagem para a praia (5 dias).

Amanhã irei para Arraial do Cabo e só volto ano que vem rs. Vou com o meu namorado e ficaremos com um casal de amigos dele (e uma neném linda!) na casa do avô do menino. E como sempre gostei de pesquisar coisas na internet, resolvi compartilhar com vocês alguns dos meus preparativos para viajar. Vai que ajuda alguém. :)

  • Primeiro: a passagem.

Eu, particularmente, quando tenho a opção de escolher entre ônibus ou avião, sempre prefiro ir de avião, porque acho que o custo-benefício vale mais a pena. E também porque dei uma traumatizada nas 9 horas que fiquei dentro do ônibus voltando de Vitória-ES para o Rio de Janeiro-RJ. Porém, como para Arraial não tenho escolha, fui em busca das passagens de ônibus.

  1. Descubra quais viações (empresas de ônibus) fazem o trajeto que você quer. No meu caso, escolhi a 1001.
  2. Em relação a passagens aéreas, eu sempre compro adiantado, pois o valor diminui bastante. As passagens de ônibus, porém, eu fui acompanhando e não vi uma mudança muito drástica nos valores. NO ENTANTO, se você pretende viajar em alta temporada, como carnaval, algum feriado, etc, é sempre bom comprar com um mês de antecedência, porque pode esgotar.
  3. Algumas viações aceitam pagamento no Bilhete Único. A 1001 é uma delas. Ligue para a empresa na qual você está interessado e se informe melhor.
  4. Pesquise nos sites de buscas de passagens de ônibus, como, por exemplo, o Guichê Virtual ou o Click Bus. Porém, ATENÇÃO AQUI, sempre confira no próprio site da viação se por lá não sai mais barato, já que os valores das taxas são diferentes. Por exemplo, quando vi a passagem Rio <> Arraial do Cabo no site do Click Bus, utilizei um cupom de desconto de 10% + 3% do valor da compra de volta por causa do Méliuz (Em um outro post  explico sobre como conseguir cupons de desconto e como funciona o dinheiro de volta através do Melliuz), totalizando 13% de desconto. Só que como eu teria que pagar as taxas do site, achei melhor comprar pela 1001 mesmo, pois sairia mais barato (mesmo a diferença sendo pouca).
  5. Se você tiver liberdade para escolher as datas (ida/volta) e os horários, opte pelos dias de semana (menos sexta-feira).

  • Segundo: a mala de viagem.

Antigamente eu era tão ansiosa (não que eu ainda não seja) que fazia questão de arrumar a mochila quase duas semana antes e queria levar tudo que visse pela frente, pois achava que poderia precisar. Ainda fico com medo de não levar algo e acabar precisando, mas, ultimamente, tenho tentado ser mais racional e me organizar melhor. Algumas dicas que podem facilitar são:

 Separe todos os documentos em um lugar de fácil acesso e seguro.
 Tente arranjar necessaire ou bolsinhas menores para guardar as coisas separadas na mala, como por exemplo, produtos de banho em um lugar, acessórios em outro, utilitários, etc. Fica mais fácil de encontrar.
 Para produtos como shampoo, condicionador, creme de cabelo e creme hidratante, opte por levá-los em potes menores do que o normal, assim ocupa menos espaço. Alguns produtos já vendem em tamanho menor, porém, se você não encontrar ou já tiver o tamanho normal em casa, há potinhos pequenos próprios para viagem (ou qualquer outro potinho pequeno serve). Lembre de etiquetar cada um para ficar mais fácil. Eu uma vez esqueci de etiquetar, e misturei tudo, foi um desespero.
 Existe pasta de dente e escova de dente menores, o que economiza espaço. Mas eu, particularmente, não gosto da escova pequena, e como uso aparelho, prefiro a grande. Mas a pasta de dente menor é ótima!


  • Terceiro: o que levar (vestuário)?

O essencial para se levar, depende muito do destino e da época da viagem. Eu quando vou escolher o que levar para vestir, levo em conta as atividades que, provavelmente, irei fazer no local. No caso dessa viagem para Arraial, irei ficar 5 dias e lá é praia, então separo as roupas pensando assim:

Dia 30/12 - vou chegar, vou passar o dia na praia, talvez saía a noite e depois vou dormir.
Dia 31/12 - praia, saída, dormir.
Dia 01/12 - praia, ano novo (roupa nova rs), dormir.
Dia 02/12 - praia, saída, dormir.
Dia 03/12 - vamos a la playa e voltarei para o Rio.

Além disso, algumas dicas boas para a escolha das roupas são:

 Como disse anteriormente, pense nas atividades que você pretende fazer nos dias em que estiver viajando.
 Procure saber como é o clima na época em que você estará por lá. Mas leve uma roupa diferente, caso seja necessário, pois pode haver alteração no clima. Por exemplo, está indo para lugar quente? Além das roupas adequadas para o calor, leve um casaco e uma calça.
 Opte sempre por roupas que possam ser usadas tanto de dia quanto de noite. E leve em conta peças que podem ser combinadas. Eu quando separo as roupas, penso logo no look inteiro, pois acho mais fácil.
 Imagina levar um sapato novo e ele começar a machucar os seus pés? Isso acaba com o meu dia! Então, indico que leve sapatos que você já usou e sabe que vão ficar ok. O básico para se levar, pelo menos pra mim, é um par de chinelos e um par de sapatos para passear. Mas, como citado anteriormente, se baseie pelas atividades que você pretende fazer.
 Há saquinhos feitos para guardar sapatos na bolsa, mas se você não encontrar (ou não quiser gastar dinheiro com isso), use sacola plástica, aquelas de mercado mesmo. Mas confira que esteja bem fechadinha.
 Falando em sacola plástica, leve uma para colocar a roupa suja e não misturar com o resto das roupas.

Eu sou a p a i x o n a d a em fazer listas, e sempre faço um checklist para me ajudar quando vou viajar. Indico que vocês façam também para auxiliar. Quem se interessar, pode clicar AQUI e ver a minha checklist da viagem de amanhã para Arraial. Fiz de uma forma que possa ser impressa e fácil de marcar. :)

28 dezembro 2015

Home is where the heart is.

Tenho visto que as pessoas sempre mudam de endereço quando voltam a escrever...

Mas eu não vou mudar!

Nossa, olha esse site aqui, tão mais fácil de mexer, da para deixar tudo com a minha cara...

Só que no outro eu já escrevo desde 2008...

Apesar que tem muito texto meu antigo que eu leio, e não me reconheço...
É, vou mudar de casa!
Pronto, um cantinho novo. Tá lindo!

Mas... E as lembranças do meu outro abrigo? Todas as palavras postadas, as que ficaram soltas, as que só foram pensadas enquanto olhava para a tela em branco... Tem muita coisa que eu nem lembro de onde surgiu ou do que eu estava falando, mas sei que era eu ali, era a Bruna de 2008, 2009, 2010 (...)
Pois bem, "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronta! Digam ao povo que fico". E que venha a Bruna de 2016 para soltar pensamentos por aqui também :)


♩♫ "Home is where the heart is

It's where we started

Where we belong"♪♫ 

13 dezembro 2015

Saudades.

Treze de Dezembro de 2015.  9:16 pm. Há mais de dois anos eu não escrevo no blog - não lembro, na verdade, de escrever mais em lugar nenhum. Faltam menos de 20 dias para o ano acabar e me deu vontade de voltar. Confesso que não sei se vou continuar por aqui. Confesso, mais ainda, que nem sei se realmente terá uma postagem além dessa. Mas o fato é que senti falta dessa vida de escritora, mesmo que ninguém leia, mesmo que todas essas palavras sejam só para mim. De qualquer forma, a Bruna agora de 23 anos, quase uma bibliotecária formada, fotógrafa nas horas vagas e com um coração cheio de amor e reciprocidade, lhes diz oi. 

18 setembro 2013

Descrita por um desconhecido.

"Você sabe que não deve fazer cócegas nela porque a machucam? Sabe a diferença dos seus sorrisos sarcásticos e felizes? Sabe que não deve opinar sobre sua família, nem falar mal dos seus antigos namorados? Só de mim, eu sei. Creio que você não tem ideia do que é dormir com ela. Dormir, não foder. Foder, também. Mas dormir. Dormir e acordar ao lado dela. A vida dela é torta. Não se esqueça disso. Ela sempre acorda com sono, mas, quase duas da madrugada, fica se remexendo na cama caçando o tal sono que perdeu pela manhã.
Pra ela, tudo tem nome de “coisa”. O controle remoto é uma “coisa”. A bolsa é uma “coisa”. O talher é uma “coisa”. Até o cachorro é uma “coisa”. Certa vez, ela disse mô-tô-sentindo-uma-coisa-estranha. Pra mim, era um mau pressentimento. Ou fome. Ou cólica. Sei lá. Era amor. Amor-coisado, ela disse.
Ela me amava, cara.
Ela é toda sinais. Corta o cabelo quando quer mudar de vida. Mais de cinco centímetros é porque ela quer revolucionar o mundo. Cuidado nesses momentos. As cores das unhas determinam sua libido. Quando põe batom, pensa em beijar. Brilhos nos lábios, também. Saiba disso, cara.
Mas ela, também, sabe fingir. Vai fingir não se importar, ser forte, ser sabida ou esperta. Vai fingir até que não precisa de você, mesmo quando ela estiver com trinta e nova de febre e batendo recordes de espirros por segundo. Não ligue. É porque ela não quer que você a encontre com o nariz todo vermelho, tossindo feio e com a garganta inflamada. Mesmo sem ela deixar, vá visita-la e cuide dela. Por mim e por você.
Ela fuma quando fica brava ou quando bebe. Bebe quando quer, sem ocasiões especiais.Vai parecer durona, vez em quando. Mas é menininha, vai por mim. Faça carinho na bochecha. Ela não irá resistir.
Ela não se importará em dividir a conta. Caso você proponha pagar tudo, ela não deixará, mas mesmo assim ficará feliz com a tua atitude. E com um tempo, ela irá pagar a conta, também. Muito provavelmente, em alguma quarta-feira qualquer, irá te ligar no meio do expediente só para te passar uma notícia boa e vai dizer que deseja comemorar no restaurante predileto dela: o japonês na esquina de sua casa. Vai se impressionar com um tanto que ela consegue comer por segundo. Ela gosta de molho teriaki e de sashimi. E não sei se já aprendeu a comer com hashi. Acho que não. Ofereça ajuda.
Ela é tão homem quanto todos os homens. Gosta de coxas, bunda, barriga e virilhas. Quando vai à praia, costuma reparar no volume das sungas alheias e comentar com amigas. Mas ela se apaixona mesmo é por bocas. Lábios, sorrisos, mordiscadas e palavras.
Quase sempre, apaixona-se por homens de humanas. Adora ouvir sobre psicologia, política, literatura e cultura pop. Mas não fale feito um tolo. Saiba ouvir, também. Caso você ainda não esteja apaixonado por ela, vai ficar encantado quando ela começar a falar suas poesias, Rimbaud, Manoel de Barros e sobre sua vontade de se entender. Ela vive num eterno questionamento sobre si. Faz besteiras e logo se arrepende. Mas acredita que todo erro existe para o aprendizado. Não a julgue por isso. Nem tente entendê-la.
Por fim, apenas entenda e aprenda que sem ela, você será como eu: um prisioneiro eterno das lembranças."
 Por Hugo Rodrigues.

11 agosto 2013

Tentando esconder.

O celular tocou. Mensagem dele.

- O que você tá fazendo? Tá em casa?

- Estou. To vendo tv.

- Então desce, to aqui embaixo.

Gabriela riu ao ler aquilo. Ele só podia estar de sacanagem. Não respondeu. Em menos de 1 minuto, outra mensagem.

- Anda, garota! 

- Tá falando sério? 

- Gabriela, te dou 5 minutos para você estar aqui na minha frente!

Ela, então, correu. Passou um batom e um perfume rapidamente e desceu. Chegando na portaria, não é que Eduardo estava ali?

- Mas... O que você...?

- Vim te ver! Era pra você ficar feliz né? - Riu e deu um beijo na bochecha dela, que logo corou.

- Mas porque? E se eu não tivesse em casa?

- A gente pode ir andando? To com fome, quero ir em algum lugar pra comer...

- Ah, ok!

Alguns passos e segundos de silêncio depois.

- Bem, respondendo a sua pergunta: vim porque queria te ver, já que minha noite ia ser conversando contigo pela internet mesmo.. E se você não tivesse em casa, eu pegaria um ônibus e voltava para a minha, oras.

Gabriela riu, sussurrou um ok e continuou caminhando. Mais algumas passadas em silencio, então, Eduardo parou e puxando-a pelo braço, devagar, fez com que ela parasse também. A fitou nos olhos, sem ainda pronunciar nada.

- O que houve? Você não tava com fome?

- Eu to, é só que.. .

Ele riu, nervoso, antes de conseguir completar a frase. Será que ela não percebia?

- É só que... Você quer me beijar e não tá mais aguentando.. Certo?

Ouvir Gabriela falar aquilo, fez com que Eduardo parasse de rir na hora. Ela não era tão boba assim, ele já tinha que imaginar. Olhou fundo em seus olhos, e agora era ele quem, talvez, estivesse corado. Mas, novamente, sorriu.

- Como você consegue ser tão imprevisível assim?

- Eu? Imprevisível? 

A menina sorriu. Foi chegando perto de Eduardo, colocou uma mão em seu rosto, e aproximando sua boca da dele, falou quase sussurrando: 

- Eu não sou imprevisível... Você que é lerdo demais!

E o beijou.

14 março 2013

One life to live!

Hoje faz uma semana que eu cheguei nos Estados Unidos! Uma semana que eu, finalmente, consegui realizar o meu sonho, após tantos anos lutando por ele! Sei que eu já falei isso um monte de vezes, mas volto a repetir: SE VOCÊ TEM UM SONHO, NÃO DESISTA DELE! Vá sempre em frente, de cabeça erguida, independente do que as pessoas lhe digam. Porque, olha, a quantidade de "coloca os pés nos chão, bruna" que eu ouvi, fica até impossível de contar.. Mas eu continuei sonhando, lutando e buscando conseguir, e cá estou eu, com um sorriso de canto a canto no rosto e vendo a neve cair pela janela! ♥ ✈

07 março 2013

Sobre 6 de março.

E o dia 6 de março chegou. Eu poderia dizer que eu acordei super animada, já pegando as malas e querendo correr para o aeroporto... Mas não foi bem assim. Primeiro, que eu iria passar o fim do meu último dia no Brasil com a minha mãe, meu pai, minha madrasta e meu irmão Rafael, porém fiquei presa na faculdade durante horas, por causa da chuva, e acabei chegando em casa quase na hora de dormir. Segundo que, bem, meu pai dormiu no mesmo quarto que eu, logo, eu não consegui dormir, já que ele fez o favor de roncar. Como sempre! Terceiro que quando eu acordei no dia 6 a minha ficha ainda não tinha caído. Sim, era o dia da minha tão sonhada viagem, e a única coisa que eu conseguia pensar era: será que eu vou conseguir passar de boa com o meu notebook pela imigração?

Finalmente chegou a hora de ir para o aeroporto. Aí que começou a correria! Amigos que ficaram de vir se despedir, e que não chegavam, até ai de boa, se levar em conta que o táxi também demorou. Opa, esquece, o táxi chegou! Até que eu tentei colocar as minhas malas no porta-malas e adivinha? Não cabia! É engraçado.. Agora, porque na hora não foi. Surtei! Pronto, é um sinal para eu não viajar! Vou ficar em casa! Mas não, logo meu pai resolveu o táxi, e na sorte, quem tinha que chegar pra me dar tchau, chegou. E ainda ganhei cartinha!


Fomos para o aeroporto. Eu, minha mãe e alguns amigos. Papai não foi, disse que tinha compromisso, mas sei que era desculpa de quem não tinha coragem de dar tchau para a filha caçula, que estava saindo de suas asas. E o meu irmão Rafael não foi, afinal, tinha que trabalhar para pagar a passagem que ele havia me dado de presente.


Já no Galeão, encontrei a minha cunhada e minha sobrinha, com quem eu iria vir para os Estados Unidos. Então, chegamos cedo. Bem cedo. E nesse tempo que eu teria que esperar, foi o tempo das ligações corridas de despedida, de ouvir alguns choros do outro lado da linha, e me sentir bem querida. Fora o carinho especial, de alguém que passou no aeroporto só pra me dar um super abraço. E, então, enrolei no aeroporto, bastante. Tirei foto, comi, ajeitei a mala, fiquei fazendo bagunça com os amigos. O tempo era enorme. Parecia que eu tinha todo o tempo do mundo. E nada da hora passar, até que... Descobrimos (eu e minha cunhada), que já estavamos atrasadas para o embarque. Corremos, quase que, literalmente, para entrar, e não tive chance de me despedir direito. Teve beijo corrido, tchau pela metade, e abraços que não queriam me deixar isso. Abraços que, talvez, eu quisesse ficar. Talvez. Mas não fiquei. Peguei minhas malas, e com o maior sorriso do rosto, de quem ainda não acreditava que aquilo estava mesmo para acontecer, acenei e sai correndo, enquanto vi alguns dos meus amores sumindo de vista ali no aeroporto.

A ficha? A ficha só caiu quando eu já estava no meio das nuvens, com algumas cartinhas em mãos, e algumas lágrimas nos olhos.. Lágrimas que caiam e chegavam em minha boca, mas que não conseguiram nem um pouco, tirar o gosto doce do maior sorriso do mundo. Sorriso de uma menina de 20 anos, que dentro de 9 horas estaria chegando em outro continente. Mas no mesmo sonho. No sonho real.