31 agosto 2010

Devolva meu travesseiro.

Acordar para ir ao colégio, às seis horas da manhã, era um sufoco, mas então você veio. A verdade é que não veio, mas sim, voltou. Para mim? Acho que não, puro desejo meu. Só sei que agora despertar cedo para estudar ganhou certa graça. O dia ganhou vida. Meu coração ganhou um ritmo de samba, mas daqueles sambas de carnaval bem altos e cheio de batuque. Tun tun tun tun tun. E assim vai, a manhã inteira. Às vezes tenho a sorte de já te encontrar na entrada. Às vezes não. Mas quando o encontro, meu coração se acalma, já fica feliz, meio que completo. Nunca totalmente. Não sei se isso é bom, porque depois a vontade de te ver no intervalo só aumenta, e o estômago começa a revirar, como se reclamasse, por não aguentar mais ouvir o meu coração gritar seu nome. Toca o sinal, e eu salto da cadeira, assim como o meu coração quase salta pela boca. Saio correndo como quem não quer nada. Entro na fila da cantina para disfarçar e te procuro. Não sei por que o faço, já que você sempre está naquele mesmo lugar. Esperando por mim? Talvez. E lá vou eu, falo com algumas pessoas, mando beijos, sorrisos, e corro ao seu encontro. Corro para os seus braços. E foi indo assim, durante algumas semanas. Intervalo, eu, você, conversas, risadas, abraços. Até que um dia não teve mais o abraço no final. Depois o silêncio foi tomando o espaço das conversas. Mais tarde as risadas foram perdendo o sentido. Foi então que chegou o dia em que nem você estava mais ali. Não mais para mim. Nesse dia, me perdi e desejei com todas as minhas forças não ter saído da cama.

28 agosto 2010

Sobre vinte e sete de agosto.

Há 29 anos e 1 dia atrás, meu irmão nasceu. Há 25 anos e 1 dia atrás, minha prima nasceu. Há 20 anos e 1 dia atrás, minha amiga nasceu. Há 10 anos e 1 dia atrás, minha outra prima nasceu. Há 5 anos e 1 dia atrás, eu terminava o namoro com o meu primeiro amor. Há alguns anos e 1 dia atrás muita pessoas nasceram, outras morreram, assim como amores e sonhos. Acho engraçado como tanta coisa pode acontecer ao mesmo tempo. Mas não é sobre isso esse post, e sim, sobre o nascimento deste blog. Porque:

E Nasceu O Era Uma Vez há 2 anos e 1 dia atrás.

Nem acredito que já são 2 anos! Por mais que seja cliche, eu tenho que dizer... Como o tempo passa rápido. Tanta coisa que vivi, tanta coisa que eu sonhei, tantos amores, sonhos, pensamentos, histórias, enfim, tanta tanta tanta coisa que veio parar aqui. Obrigada pela companhia de vocês durante esses 2 anos! E espero poder encontrar com vocês daqui há 364 dias, para comemorar o aniversário do meu melhor amigo, do meu confidente, do meu blog, novamente.

23 agosto 2010

Minha melhor amiga.

Há uma garota que eu sempre encontro e que me lança um olhar que invadi a minha alma. Parece que ela me conhece tanto, e são raras as vezes que lembro de ter a visto. Ela é linda. Parece uma boneca de porcelana, que pode se quebrar a qualquer momento, mas pelo o seu olhar eu sei que é pura aparência, porque ela é uma mulher forte. Essa garota quando esbarra comigo, sorri e sempre diz que tudo vai ficar bem, quando eu estou mal; e fico me perguntando como ela sabe o que eu sinto, se nunca lhe falo. E quando estou alegre, ela apenas ri e me abraça. Nunca lhe sedi intimidade para isso, mas, por mais que certos abraços me incomodem, o dela me faz bem. Ela me faz bem. Mesmo quando ela tenta me ajudar, dando conselhos, mostrando o caminho certo e eu me negando a escutar, ela continua ali, firme, esperando o momento em que eu largarei de ser cabeça dura. A verdade é que eu não sabia quem era essa garota, porém a tinha como minha melhor amiga. Nunca perguntei o seu nome ou aonde residia, até que um dia eu esbarrei com ela na minha casa, quando me olhei no espelho. Eu, assustada, sorri e ela retribuiu o mesmo sorriso carinhoso. Foi quando eu percebi quem eu era de verdade.

16 agosto 2010

Perdida no tempo.

Ela não sabia direito como havia chegado ali; não lembrava que caminho tinha percorrido até o topo daquela montanha. Ficou meio atordoada no começo, queria descer, pois seu medo de altura era enorme, porém, assim que olhou para baixo e viu que dava para ver por cima das nuvens, ela se rendeu. Como aquela vista era bonita! As casinhas, as árvores, os carros, tudo ficava tão pequeno dali de cima. O Sol, porém, parecia estar bem a sua frente, mas a luz não a incomodava e muito menos o calor. Ela se perdeu em pensamentos, admirando aquilo tudo. Só percebeu que já estava escurecendo, quando o Sol estava indo embora e a Lua se pondo em seu lugar. Nossa, como a Lua estava perto! Não se lembrava da última vez em que a havia visto tão grande e branca, e tão... perto. Parecia que a podia tocar, e foi o que ela tentou fazer; em um lapso esticou as mãos em direção à lua tentando segurá-la. Esticou-se tanto que acabou caindo, pelo menos foi o que deveria ter acontecido, já que ela estava no alto de uma montanha e tinha acabado de se inclinar totalmente para frente. Mas, não, ela permanecia na mesma altura. Ela estava voando. O que era aquilo tudo? Somente quando finalmente encostou na Lua que se lembrou do dia anterior. O acidente. O hospital. Seu coração parando de bater. Ela havia morrido. Seu destino agora era ser um anjo. Um lindo anjo.

21 julho 2010

A: Quem é você?

B: Como assim, quem sou eu? Você me conhece...
A: Tem certeza? Não estou lembrada.
B: Claro que tenho. Sou eu, o amor.
A: Ah, então é por isso que me falhou a memória. Passei meses tentando te esquecer, e acho que consegui.
B: Me esquecer, porque?
A: Porque você não me faz bem.
B: Mas ninguém vive sem mim.
A: Oras, não seja pretensioso. Quem faria questão de te ter na vida? Você causa noites mal dormidas, lágrimas, falta de apetite, saudade.. resumindo: dores.
B: Compreendo o seu pensamento, mas não sou apenas isso.
A: Claro que é, eu senti na pele! Agora, xô, saía daqui.
B: Tem certeza que me quer longe? Você não faz questão de sentir borboletas no estômago, ter vontade de sorrir o tempo todo, sonhar acordada, cantarolar músicas, se sentir completar... resumindo: ser feliz?!
A: Ser feliz?! Isso, é claro que, eu gostaria.
B: Então...
A: Mas eu não sei quem faz isso... Espera, é você?
B: Sim! Não lhe garanto isso todo o tempo, mas, vale a pena às vezes em que as dores ocupam o lugar da felicidade, pois depois ela volta.
A: Ah...
B: Me aceita na sua vida novamente?
A: Sim! E você pode ficar pra sempre?
B: Isso não sou bem eu que o digo... Mas, afinal, a senhorita não se apresentou...
A: Eu? Sou apenas alguém que está descobrindo o que é o amor.

19 julho 2010

My dirty little secret.

Eu tenho um pequeno segredo. Talvez com uma irrelevante diferença do que seja pequeno para mim e para você. Nunca fiz questão de compartilhar-lo. Quando se compartilha um segredo, ele o deixa de ser? Enfim, não sei, e também não faço questão da explicação. Apenas sei que hoje o esconderijo onde estava o meu suave segredo não aguentou a pressão e explodiu, abrindo assim as portas para o mundo. As portas da minha boca, que foi por onde a voz escapou e fez as palavras saltarem. Ou seriam meus dedos os culpados dessa confusão? Estou cheia de dúvidas, não? Mas, eu fui lá e contei. Sem querer, ou não. A verdade é que eu gritei, pois não aguentava mais. Aposto que a curiosidade já lhes deve estar matando. Aquela história de que a curiosidade matou o gato é mentira. Matou também o cachorro, o rato, passarinho, o homem, a mulher... Eu sou uma mulher. Uma menina mulher, que virá a ser uma mulher menina, se todos esses sonhos que eu tenho me permitir, e cheia de segredos. Era sobre o meu pequeno segredo que eu ia falar, não, é? Pois, meu bem, esse segredo já não lhe convém. Zip.

"Diga-me tudo o que você jogou fora. Ache jogos que você não queira jogar. Você é o único que precisa saber. (...) Eu lhe contarei meu pequeno segredo sujo. Não conte a ninguém ou você será só outro arrependido. Espero que você possa guardá-lo."

08 julho 2010

A amarelinha que ficou escondida.

É engraçado como a gente cresce, e não percebe, ou até se perde. Há pouco tempo (pelo menos é o que parece...) brincávamos de boneca; assistíamos desenho animado; queríamos ganhar tudo o que desejávamos, e na hora em que a gente mandava. Jogávamos queimado e pique bandeira; saíamos acompanhados dos pais sem nos importar, fosse para o cinema ou para o parque de diversão; enchíamos a pança de chocolate, batata-frita, refrigerante e nem aí para o nosso peso e não nos preocupávamos em passar no colégio, já que o que queríamos mesmo era aprender. Só que hoje não é assim. As coisas mudam, a gente muda, tudo muda. As bonecas foram substituídas pelos beijos na boca, e algumas meninas ganharam até a sua boneca real; vemos Big Brother Brasil e outras coisas super produtivas na televisão (conhece a palavra ‘irônia?), em vez de pegar um livro e ler; economizamos (ou pelo menos tentamos), pois sabemos como a situação está difícil. Não se pode mais ficar na rua, pois é perigoso e ninguém mais quer sair de casa pra se divertir, porque acha mais legal ficar em enfurnado na frente do computador. Sair com os pais, nem pensar, preferimos não sair a ter que levar os nossos 'velhos' com a gente; comer então, nem se fala, qualquer coisinha só é ingerida após conferida a sua quantidade de caloria e passar no colégio agora é a coisa mais sofrida do mundo, porque preferimos não fazer nada, do que "perder" o nosso tempo estudando... E a maior mudança (e preocupação) de todas: o ano do vestibular. Mas sobre isso eu falo em algum outro post, é um assunto maior, ao qual quero me aprofundar.

03 julho 2010

Te deixar ir, mesmo sem querer.

O que mais me atormenta agora, não é o fato de eu ter chorado todas as minhas dores, causadas por esse amor não resolvido, na sua frente, mas, sim, por ter alegado que eu vou te esquecer, o que não é verdade. Eu nunca vou te esquecer! Só que eu não posso mais ficar falando aos quatro ventos sobre como eu te amo, te quero, te desejo, te aspiro, te venero. Agora, eu tenho que fingir que você é apenas um qualquer na minha vida. Não poderei mais citar seu nome. É tão triste, que eu perco até as palavras, me enrolo nos pontos. Nos pontos da vida, do coração. Queria que as lágrimas que caem dos meus olhos, a todo momento, levasse esse pesadelo, mas, não... Sei que você sempre vai estar comigo, e o pior, é que eu não quero que você me deixe.

(Esse texto é antigo, só o postei pois não tinha outro para postar haha Beijos, lindos e lindas. Ah, desculpe-me o atraso para responder os comentários, farei isso agora!)

20 junho 2010

Meu Brasil brasileiro.

É engraçado como brasileiro só tem orgulho de ser brasileiro em época de Copa, né? Me desculpe, mas eu tenho o Brasil tanto no nome como no coração, e não apenas de 4 em 4 anos, mas todos os dias... eternamente!
E podemos não ter conseguido o Hexa dessa vez, mas 2014 está ai, e nós vamos ganhar em casa!

16 junho 2010

Bruna gosta de Bruna, pretende ser Bruna eternamente.

Bruna gosta de livros, pretende ter uma biblioteca gigante em casa. Bruna gosta de escrever, pretende lançar milhões de livros e cultivar seu blog até a velhice. Bruna gosta de comer, pretende fazer um curso de culinária e abrir um restaurante. Bruna gosta de ver filmes, pretende comprar um cinema, que tenha filmes 3D. Bruna gosta de nenês, pretende ter sete filhos... Mentira! Pretende ir sempre a um orfanato dar carinho para as crianças (porque dinheiro tá difícil). Bruna gosta de Londres, pretende morar lá, algum dia. Bruna gosta de Harry Potter, pretende ir para Hogwarts; apenas está aguardando a sua carta chegar, mas acredita que seu tio a escondeu. Bruna gosta de ficar na internet, pretende hackear o Google. Bruna gosta de dinheiro, pretende se casar com um velho rico e dar o golpe do baú... Mentira! Pretende ter um emprego gratificante que a dê gosto de fazer. Bruna gosta de viajar, pretende ter seu passaporte carimbado em cada pedacinho dele. Bruna gosta de sonhar, pretende realizar todos os seus sonhos e a aprender a respirar mais do que apenas ficar nas nuvens. Bruna ama os seus pais, pretende os congelar e fazer com que eles durem para sempre. Bruna gosta de cantar, pretende lançar um CD e virar uma rockstar... Mentira! Pretende continuar só no chuveiro. Bruna gosta do amor, pretende encontrar seu príncipe encantado no decorrer da vida, ou então um Edward Cullen em seu volvo prateado... Mentira! Pretende encontrar seu ruivão montado numa firebolt. Bruna gosta de viver, pretende ser eterna.

12 junho 2010

Cadê o boyfriend?

Não tenho namorado. Não faço questão de ter. Estou muito bem vivendo a minha vida sozinha. Talvez essa independencia dure pouco tempo ou muito, só sei que não quero ter que me preocupar com outra pessoa se preocupando comigo. Ainda mais esse ano, que o dia dos namorados (hoje, pra quem não sabe) caiu bem na véspera da prova da UERJ (mentalizem por mim, amanhã, ok?). Fora que eu sou mão de vaca e não gosto de gastar dinheiro com os outros. Enfim, o motivo de eu estar escrevendo isso, não é em homenagem ao dia dos namorados, mas, sim, ao fato de que eu estava (pra falar a verdade, estou!) morrendo de fome. Fui a cozinha serelepe pimpona ver o que tinha para comer, e não foi de meu espanto ao descobrir que não tinha nada, apenas palmito. Bem, pelo menos eu gosto de palmito. Fiquei horas tentando abrir o pote de palmito, E QUEM DISSE QUE EU CONSEGUI?!

Nessas horas que eu queria um namorado.
Mas um namorado forte, por favor!

04 junho 2010

Você me chateia, garoto.

E, então, você me entrelaça em seus braços
De repente eu esqueço (que estava chateada)
Não consigo lembrar o que você fez.

Eu desprezo o quanto eu te adoro!
Eu não suporto o quanto eu preciso de você!

Um dia desses talvez sua mágica não me afete mais
E o seu abraço não me enfraquecerá.


(Adaptação de I Hate I Love You da Rihanna)

31 maio 2010

De Chocolate bate o meu coração.

Chocolate! Talvez seja o pecado favorito de qualquer mulher (e porque não homem também?). Não importa a cor ou o tipo, tanto o branco quanto o preto, o crocante, amargo, caramelado, recheado, qualquer chocolate é chocolate. E esse pecado, por mais irônico que seja, me leva ao céu, me acalma. É como se apenas por estar deliciando um chocolate eu pudesse mudar o mundo, pudesse me tornar qualquer coisa que eu quisesse. Enfim, mesmo sabendo que são apenas delírios de uma chocolatra, sei que uma coisa eu posso mudar enquanto como chocolate: o meu corpo. Mas o que que tem, eu não tô nem aí. Vou comer, me lambuzar, e sonhar.

25 maio 2010

A pretinha.

Ilana Monk tinha três anos, apenas, quando fez sua primeira viagem aos Estados Unidos. Saindo de Buenos Aires nunca tinha visto pessoas de cor.
Desembarcada na América, foi à escola, pela primeira vez, para acompanhar outra menina, quando, de repente, percebe uma menina negra retinta. Ilana ficou olhando a menina fascinada, diantes dos olhos curiosos do pai.

- O que é que você está olhando, filhinha? - quis saber ele.

E Ilana empolgada:

- Olha, papai! Que lindo vestido cor-de-rosa que ela tem!
Pedro Bloch

17 maio 2010

Abandono essas lembranças ruins.

Acordei ofegante. Olhei a minha volta, meio atordoada. Meu quarto? Demorei um tempo para perceber aonde é que eu estava. É, eu estava de volta ao meu porto seguro. Então, aquilo tudo havia sido um pesadelo? Que alívio! Fechei os olhos, coloquei uma mão no peito e fiquei inspirando e expirando devagar, tentando fazer com que a minha respiração voltasse ao normal. A única coisa em que eu conseguia pensar, naquele momento, era que quando eu chegasse ao colégio, eu ainda ganharia o seu abraço apertado de sempre. Sorri e respirei aliviada. Só que, em segundos, percebi uma coisa: eu não estava preocupada com o fato de ter sido enganada por você - alguém que eu tanto considero -, mas, sim, preocupada de nunca mais ganhar o seu abraço protetor, - tão meu -, que eu faço questão de receber todos os dias. Só me faltava essa: você se tornou essencial pra mim. Ah, mas não ia ficar assim não, você ia ver só uma coisa! Ia levar uns belos socos, e dessa vez seriam para machucar. Ajeitei meu travesseiro e me deitei. Vou deixar você marcado, todo roxo e de olho inchado... Vamos ver se assim você aprende a não ficar atrapalhando o sono dos outros. Porém, durante o planejamento do ataque, eu acabei adormecendo, mas dessa vez, eu sonhei.

13 maio 2010

E nesse tempo todo eu (não) pude ver.

Era noite, mas por algum motivo o terceiro ano inteiro estava reunido no pátio do colégio. Alguns alunos comiam e outros jogavam. Umas línguas afiadas fofocavam e poucos bons ouvidos simplesmente ignoravam. Eu estava, no meio daquela confusão, mais ausente do que presente; quando alguém parou na minha frente, e me fez voltar à realidade. De imediato não reconheci quem era ali parado, mas depois de uns segundo lembrei já te-lô visto em uma foto. Era um amigo seu. Eu o olhei e dei um pequeno sorriso, esperando para ver o que ele queria. Então, para a minha surpresa, o indivíduo que eu mal conhecia, começou a falar milhões de besteiras sobre mim. E para piorar, quando eu achei que havia acabado, o garoto disse "Foi ele quem me contou!", e em seguida saiu com um sorriso vitorioso estampado no rosto. Congelei. Como assim você havia dito todas aquelas coisas sobre mim? Era mentira, óbvio. Tinha que ser! Foi então que eu te vi descendo as escadas, e resolvi ir falar com você. Fiquei parada esperando você chegar ao fim da escada, e quando você estava próximo, eu não resisti e te abracei, pois era uma questão de tempo para ouvir da sua boca que aquilo tudo era mentira. Porém, para minha surpresa você não correspondeu ao meu abraço, e ainda por cima me afastou. O fitei pasma e vi em seus olhos um olhar que me fez sentir o mais desprezível dos seres. Eu abri a boca pra falar, mas antes que eu conseguisse expressar qualquer coisa, você começou a jorrar palavras para cima de mim. Eram palavras podres, nojentas, malvadas, mentirosas, desagradáveis, que chegavam aos meus ouvidos como lâminas bem afiadas. Em questão de segundos o volume da sua voz havia subido, e você não estava somente falando alto, mas, sim, gritando, e o colégio inteiro estava olhando. Quanto mais você gritava, mas eu me encolhia. O que diabos estava acontecendo?! O que eu tinha feito de mal pra você?! Sempre lhe quis bem. Porque você estava me tratando daquele jeito?! Eu estava tão perdida, quanto às pessoas que assistiam aquilo tudo de fora. Já estava ficando difícil de respirar, e as besteiras que você falava ficavam cada vez mais sem nexo e grosseiras. "Eu nunca gostei de você. Você é uma trouxa de não ter percebido que eu era falso. Sua amizade pra mim nunca foi nada. Você não é nada pra mim." Você falou. E foi a última coisa que eu ouvi, antes de tudo ficar escuro e eu perder a consciência.

07 maio 2010

Irony bites.

Não é irônico que nos ignoramos aqueles que nos adoram, mas adoramos os que nos ignoram? Magoamos aqueles que nos amam, e amamos os que nos ferem?

Talvez não seja complexo em um nível intelectual, mas difícil, por um lado emocional.

30 abril 2010

- Alô?

Quem? Ahhh, manhêêêê! Como você tá? E o papai? E todo mundo? Aqui em Londres tá ma-ra-vi-lho-so. hahah Desculpa se eu não liguei antes, mas é que ainda não parei em casa direito. O Rupert quer que eu conheça todos os cantos de Londres de uma vez só, aí fica difícil. hahah Cara, você deu muita sorte, porque a gente já tinha saído de casa, mas aí eu vi que tinha esquecido minhas luvas e voltei pra... O que? Ai, mãe! É claro que eu estou me agasalhando, né. Se não já tinha virado um picolé. Heheh O problema é que, às vezes, eu esqueço, porque ainda não me acostumei a sair com milhões de roupas. Hm.. O que eu tenho feito? Bem, eu tenho acompanhado o Rupert em alguns eventos... AH, CONHECI OS GAROTOS DO MCFLY EM UM DESSES EVENTOS, ACREDITA? Ahn? Que? Nããão, mãe, eu não disse que eu fui ao McDonald’s, eu disse que conheci os McGuys, darrr! Hahah Tá, tá, mas deixa eu falaaaar, grrr. Eu e o Rupert vamos pra casa do Tom direto, né, porque sempre tem festinha lá, mas quando eu digo festiiinha, não tem nada de ‘inha’ hihihi Ou, então, a gente marca com o pessoal que fez Harry Potter e vamos pra um Pub qualquer beber um pouquinho e conversar... Não, não toca pagode nos pubs que eu vou! hahaha Viu as fotos que eu te mandei? Poucas? Hahahah Caramba, tá, tá, vou tentar tirar mais, não precisa gritar. Falando em gritar, você tinha que ver o escândalo que eu fiz quando conheci a JK... Ahn? Juscelino Kubitschek? Sério, vou ignorar isso que você acabou de falar. HAHAHAHA Continuando, conheci a Jk Rowling, autora dos livros do Harry Potter, e quase tive um treco. Haha Mas ela é muito fofa, ficou rindo do meu ataque, e depois me deu um abraço apertado... E... Peraí, mãe... (sussurros). Olha, o Rupert tá mandando um beijo e, puxando seu saco, dizendo que você é a sogra mais linda do mundo, e um abraço pro papai. Tá, mãe, eu sei que ele é lindo... Tá, mãe, vou falar... Mãe, tá... Mãe... Ei, menos, mãe, ele é MEU namorado! HAHAHAHA Ok, desculpada. Mamãe, agora eu vou ter que ir, porque eu e o Rupert estamos indo lá no Soho fazer umas comprinhas. Também te amo muito, e pode deixar que eu não vou esquecer de ligar. Manda beijo pro papai, e diz que eu o amo muito, e que estou morrendo de saudades de todos vocês. O que? Quando eu volto? Sei não, eeeein. HAHAHAH Beeeijos.


25 abril 2010

I'm in Miami, bitch.

Vai todo mundo mais tarde, então vamos depois também. Corre, corre, já estamos atrasados. Não é desse lado o ponto do táxi? Não, meu pai quer o número do salão primeiro. Liga pro meu pai. Liga pra Felipe. Estamos no táxi, vai logo. Opa, Rudá! Amigo, vai vir? Tô na fila já. Poxa, foi mal.. Cadê as meninas que ainda não chegaram? Vamos entrar logo. Não acredito que você vai dar 12 reais num maço de cigarro, seu viciado de merda! Igor, você por aqui. Merda, acho que torci meu pé. Pami! Ok, abriu a entrada. Que som é esse? Funk. LOL. Vamos dançar. Cadê o dinheiro, tá com ele na mão? Paga logo aí. As meninas? Ahh, elas encontram a gente lá dentro. Tunt tunt tunt. Quanto mato, tá me pinicando. Ninguém mandou vir de sandália. Mas é na perna, e não enche meu saco! Que chão horrível, assim eu não consigo dançar. Olha aquele viado ali, que engraçado, tá com máscara. Deve estar se sentindo a Lady Gaga. Risos. Tunt tunt tunt. Viiiic, aleluia, e as outras? Tão ali atrás. Gostosas! Quanto amor. Vamos, Dedéia, vamos dançar; agora que você chegou fiquei afim de zuar. Já é, vamos dar uma volta, catar macho. Dá beijinho, Lili. Já voltamos, garotos. Selinho pra cá, pra lá, pra cá. Opa, na boca. Vem ca, mas o pirulito é meu, não te dou. Ué, compra um pra você, 50 centavos ali. Me erra, não vou te dar. Tunt tunt tunt. Já pegou um branco hoje? Já, por que? Agora tá na hora de pegar um neguinho, temos cota! Quase há uma morte de tanta risada. Corre. Tunt tunt tun. Bru, vamos trocar, pega ele, que eu pego o amigo dele. Não! Tá, pode ser, vem cá. Beijo, beijo, beijo. O que, tá na hora de ir embora? Então vamos. Tchau gatinha, meus amiguinhos tão me esperando lá na porta. Até segunda, Vi. Fica bem, Mari. Arrassa, Dedéia. Beijos, me liga. Lili, Fael, Bi, vamos, tô aqui já. Vamos levar o Lili no ponto, da a mão, nenis. Quatro é par, ou não. Risos. Cadê o ônibus? Quero o garoto ali do bar. Tá olhando pra mim, tirou até a camisa. Tô com vergonha, vamos pro outro lado. Risos. Ih, olha as meninas vindo ali, e o ônibus nada. Vamos dividir táxi então. Nós aqui, vocês ali. É, obrigada pela noite. Amo vocês.

20 abril 2010

Palavras em vão, se vão.

Tenho tantos textos sobre o amor que eu ainda não postei, mas estou afim de mudar de assunto, só que não tenho outro, pelo menos não agora. A verdade é que a minha vida ultimamente insisti em ficar no ar, e não ir para o papel; então, como não estou a fim de brigar, a deixarei ficar aonde quiser. Mas quando ela parar de pirraça e resolver voltar em letrinhas, juro que postarei aqui, rapidamente. Peço que não me abandonem, pois não gosto da solidão - mas quando a necessito, simplesmente fujo, e me dou um tempo. Me esperem, não tardarei a voltar. Quem sabe com o feriadão - que não é tão 'ão' assim, pois terei aula de manhã e prova de tarde, na quinta feira - eu volte a exalar criatividade e sonhar tanto em palavras, como antes, como sempre.

09 abril 2010

Passarinho, que som é esse?!

Um dia, enquanto chorava, uma menina recebeu uma visita; mas uma visita diferente... No pé de sua janela havia um passarinho, muito pequenino e frágil, parecia que estava doente; então, rapidamente, a menina pegou uma gaiola, que tinha em sua casa, e colocou o passarinho dentro dela. “Vou cuidar de você”, pensou a menina. Os dias foram passando, e todas as vezes que a menina ficava triste, ela contava as suas tristezas para o passarinho, e como se sentisse, ele cantava e a encantava cada vez mais. Até que um dia, ao chegar do colégio, a menina se deparou com uma cena horrível: o passarinho havia morrido! Mas ela não chorou, apenas começou a cantarolar baixinho. Então, preocupada, sua mãe perguntou “Você não está triste, minha filha? Você gostava tanto desse passarinho...”, e para a surpresa da mãe, a filha respondeu que ele a havia ensinado uma coisa “Quando estiver triste cante, apenas cante, e tudo vai embora".

(Escrito por Andressa V. / Adaptado por Bruna Brasil)

05 abril 2010

Meu passado recente.

Bruna Brasil, chamada carinhosamente de Bululu. Tem 10 anos, atualmente cursa a 4ª série do fundamental. Passa a maior parte do recreio na biblioteca. É uma das mais inteligentes da turma, só tira notas boas, mas não estuda muito – apenas presta atenção nas aulas. Em casa fica em frente a televisão vendo desenho animado 24 horas por dia; almoça, lancha e janta na frente da mesma. Como só vê televisão o dia inteiro, seus deveres de casa acabam sempre sendo feitos 15 minutos antes de ir para a escola. Falando em escola, Bruna não se veste, já acorda vestida, pois sua mãe é uma fofa, e tem pena de a acordar tão cedo. Mora com sua mãe no Rio de Janeiro, e aos finais de semana vai para Niterói ficar com seu pai. Fez seis meses de Jazz, achando que estava fazendo balé, mas quando descobriu não se importou, pois gosta de qualquer tipo de dança e pretende ser uma dançarina mundialmente famosa. Pretende, também, ser uma grande jogadora de vôlei, por isso faz aulinhas de vôlei no Greip. Uma vez criou uma biblioteca para emprestar livrinhos aos seus amigos, querendo os incentivar a ler, porém, como muitos não devolveram os livros, ela entrou em crise – o que leva a crer que no futuro será muito ciumenta com os seus bebês! Bem, agora a pequena Bruninha – como quase ninguém a chama, pois, de pequena ela não tem nada – vai dormir, já que amanhã tem aula, e o transporte vai passar para buscá-la – e ela sempre vai na frente, porque é a mais fofuxinha dos amigos. Mas quem disse que ela se importa? Adora privilégios.

03 abril 2010

Querido, obrigada.

E no meio da Lapa, eu desabei. Desabei e chorei tudo o que eu precisava, que já estava acumulado há 5 anos. Lágrimas de dor, de felicidade, de perda, de ilusão, de amor, de raiva, de alcool, de esperança, de amizade. Doeu, doeu muito, e eu sei que ainda vai doer mais um pouco. Mas, agora, após 5 anos, eu não posso mais dizer que a nossa história não teve um fim, porque ontem você colocou o ponto final. Ponto final que eu precisava ter, para seguir a minha vida, mas que mesmo eu sabendo que ele já tinha sido posto na nossa história, naquele ano de 2006, ainda foi um choque muito grande pra mim. Ouvir tudo o que eu ouvi, da sua boca; todas as verdades, que eu nunca quis ver, e que sempre arranjava uma outra maneira de interpretar, e me iludir. E então, você tentando me abraçar, e eu chorando, te xingando, te empurrando e batendo. Desculpa, mas você me conhece... O beijo de despedida que eu pedi, e você não me deu, com o tempo eu vou perceber que era o certo a ser feito, e vou lhe agradecer, por me proteger (de uma dor maior, talvez). E saber que eu sou muito importante pra você, mesmo não sendo da maneira que eu gostaria, como você mesmo disse, me faz muito bem, mesmo! Tenho muito orgulho de ter sido a sua primeira namorada. E você, meu primeiro beijo, meu primeiro namorado, meu primeiro amor, me liberto de ti!

"B: Hoje eu te liberto de mim!
J: Não, hoje é você que está se libertando de mim, e eu fico muito feliz por isso. Quero te ver feliz pois, eu te amo muito, mesmo que não seja da maneira que você gostaria, eu te amo."

31 março 2010

E agora, José?

Sempre ouvi que devemos correr atrás do que a gente quer e nunca desistir, mesmo que hajam milhões de pedras, ou até muros, no nosso caminho. E sempre ouvi, também, que, mesmo que estejamos apaixonados, nunca devemos sofrer por alguém que não nos dá bola. Mas, então, me peguei pensando: meio contraditório esses 'conselhos', não? Porque afinal, se eu me apaixono por alguém, mas esse alguém (ainda) não gosta de mim, o que eu tenho que fazer é tentar conquistá-lo, certo? Porém, contudo, todavia, entretanto, se essa conquista demorar para surtir efeito, e eu acabar sofrendo um pouco no decorrer dessa história, devo então partir pra outra? Só que, como vou partir pra outra, se a pessoa é o que eu quero naquele momento, e sempre me disseram pra nunca desistir do que eu quero?!

É.. Acho melhor eu voltar a ver televisão, e ficar pensando como a vida podia ser que nem novela..

26 março 2010

If you're a bird, I'm a bird.

"Eu posso ser engraçado se você quiser,
inteligente e esperto,
supersticioso, bravo,
um bom dançarino,
eu posso ser o que você quiser,
só me diga o que você quer
e eu serei aquilo pra você!"

(The Notebook)

24 março 2010

Quanto tempo mais?

Eu fico esperando o dia
em que eu não terei mais que esperar
pois, terá alguém me esperando...

Esperando para me amar.
Esperando para ser, e me fazer, feliz.
Esperando para virarmos um só.

16 março 2010

Va Fa a Napoli.

Eu gosto de ser assim: quieta, não agir por impulso, amar e não dizer nunca. Eu nunca gostei de falar... Sou mais de sentir, e sempre achei que sinto muito mais do que os outros, pelo simples fato de guardar tudo e transformar os meus problemas em aprendizagem. Mas, às vezes, as pessoas acham que eu não sinto... SÓ QUE EU SINTO, SIM! E sinto muito. Qualquer gesto, qualquer palavra, me machuca.
Eu não entendo, às vezes, o que é ser adulto. Mas também, como poderia entender... Sou ainda uma criança, que não entende as maldades, não sabe ver as malícias, e acha que todo mundo é inofensivo. Só que é pra isso que servem as rasteiras da vida, porque elas te derrubam, e então, você caí, e levanta rapidamente, para cair de novo. ESSA É A VIDA! Todos nós caímos um dia, mas alguns têm a oportunidade de levantar, só que se negam a fazer. E outros que querem levantar, às vezes não conseguem, mesmo se esforçando muito. E outros, simplesmente não estão nem aí para nada.. Se aquele momento é o alto da montanha russa, ou uma queda livre. Mas eu vou levantar todas as vezes, mesmo que a queda seja a maior de todas, eu sempre hei de levantar! Afinal... Um dia todos nós cairemos, seja dentro de um sonho, ou de um pesadelo, só depende de você.

12 março 2010

Sinalizações mal cumpridas e esperanças falhadas.

Eu poderia ter conhecido o amor da minha vida dentro de um ônibus, mas no ponto em que eu subi, ele saltou. Talvez na fila de um banco, mas quando eu cheguei, ele estava indo embora porque havia cansado de esperar para ser atendido. Quem sabe em uma sala de cinema, mas em cima da hora eu resolvi assistir outro filme, e seguimos caminhos diferentes outra vez. Poderia ter sido no show de uma banda que nós dois gostamos, mas eu comprei o ingresso atrasado e só tinha pista, enquanto ele foi de camarote. Ou naquele encontro arranjado pelos amigos que temos em comum, porém nesse dia caiu um temporal, e eu me recusei a sair de casa.


Então, o destino desistiu, e deixou o vento levar. Até que um dia, em um hospital, o olhar do amor da minha vida se cruzou com o meu, só que eu era a doente, e ele o meu médico, e ai já era tarde demais...
Meu coração parou de bater.

08 março 2010

Elas querem é poder!

Mães assassinas, filhas de Maria. Polícias femininas, nazijudias. Gatas gatunas, kengas no cio. Esposas drogadas, tadinhas, mal pagas. (...) Garotas de Ipanema, minas de Minas. Loiras, morenas, messalinas. Santas sinistras, ministras malvadas. Imeldas, Evitas, Beneditas estupradas. (...) Paquitas de paquete, Xuxas em crise. Macacas de auditório, velhas atrizes. Patroas babacas, empregadas mandonas. Madonnas na cama, Dianas corneadas. (...) Socialites plebéias, rainhas decadentes. Manecas alcéias, enfermeiras doentes. Madrastas malditas, superhomem sapatas. Irmãs La Dulce beaidetificadas.

Toda mulher quer ser amada!
Toda mulher quer ser feliz!
Toda mulher se faz de coitada!
Toda mulher é meio Leila Diniz..

(Todas as mulheres do mundo - Rita Lee)

FELIZ DIA DAS MULHERES!

06 março 2010

PPUA.

A: Eu gosto de ficar sozinho...



B:
Você gosta ou já se acostumou com isso?



A:
Talvez eu goste por ter me acostumado.

04 março 2010

Edatnov.


Vontade de escrever,

escrever e nunca parar..

Vontade de ser,

ser e me amar..

Vontade de ir,

ir e nunca mais voltar..


Talvez um dia.

01 março 2010

Domingo, eu vou ao Maracanã. Vou torcer pro time que sou fã...

Fui ao Maracanã ontem ver o meu tricolor jogar. É a segunda vez, em 17 anos, que eu vou ao Maracanã ver um jogo! Tenso, né? Porém, mais tenso ainda foi o decorrer da história. Pra começar foi apenas eu e uma amiga minha, Andressa. Não sabíamos direito que ônibus pegar, e acabamos pegando o que o amigo dela indicou. Subimos no ônibus e minha amiga falou "acho que aquela mulher tá chorando", eu disse que a cara dela devia ser aquela mesma, e ficou por isso. Tempos depois um homem desceu do ônibus, a mulher começou a chorar desesperadamente dizendo que ele a havia assaltado. Já começamos a ficar meio temerosas.. Andressa então comentou que se ele a assaltasse, só levaria de importante a identidade. Identidade! Coloquei as duas mãos no rosto e fiquei olhando pra ela. "Não, Bruna! VOCÊ ESQUECEU?!". Sim, eu havia esquecido a minha identidade e a minha carteirinha, ou seja, ia ter que pagar inteira, que não era barata! Tá, não tinha mais jeito mesmo, seguimos viagem.. "Po, o Maracanã é pro outro lado, porque o ônibus tá indo pra esse lado!?" Ok, só conseguia pensar "Fudeu! HAHA". Mas aí a gente perguntou para o trocador e ele disse que o ônibus dava a volta e bla bla bla, acabou que descemos 3 ou 4 quadras distantes do estádio. Andamos, chegando na bilheteria fomos comprar o ingresso, e eles não tinham troco. Ai Andressa foi caçar um lugar pra trocar o dinheiro, e acabou tendo que comprar uma água com 50 reais. Compramos, entramos. Bola pra cá, bola pra lá, gringo gato na nossa frente, então eu não consegui mais prestar atenção no jogo. Fim de jogo, 5 x 1, meu Fluminense. Perguntei aonde a gente pegava o ônibus pra ir pra casa, e Andressa disse que não sabia; eu tive um treco, mas no final deu tudo bem e fomos embora de metrô. Só que há várias saídas no Maracanã, e eu falei pra gente ir por uma, e ela falou para ir por outra; fui na que ela disse, pois ela vai lá mais do que eu. Saída errada. Tivemos que andar um bocado até chegar ao metrô. Não sabíamos qual o lado do metrô que a gente tinha que ir, mas então pedimos informação, pegamos o metrô, eu fui sentada no chão e Andressa em pé. Chegamos na Vicente de Carvalho, catamos nossas moedas para comprar dois hamburgues no shopping, pegamos o 928, e fomos o caminho todo de volta pra casa falando sobre o nosso Carnaval, em Jaconé, e planejando a nossa semana santa, em Jaconé.

"AMIGA, VAMOS COM OS ANJOS PARA ALGUM LUGAR QUE NEVE!"

25 fevereiro 2010

Meu zen, meu bem, meu mal..

Escrevo seu nome em todos os lugares. Desenho e vejo corações em todos os lugares. Me distraio quando ouço algo parecido com o seu nome. Me distraio pensando em você. Até no meu fichário você me persegue, pois na folha há um anjo.. E para pouco entendedor, isso basta.

Quando eu mexo no meu cabelo, lembro de você me fazendo cafuné; me deixando sonolenta; me deixando apaixonada.. Sempre que vejo alguém sorrindo, eu sorrio junto, mas não por causa da pessoa e nem por ser algo engraçado, mas pelo fato de que o seu sorriso me conquistou de um jeito incrível. Há dias ouço as mesmas músicas, sobre paixão e carnaval, por sua causa.

Será que você ainda lembra de mim? Meu nome? Ou tudo aquilo que eu te contei sobre a minha vida, em segundos? Não sei, e sinceramente, não me importa. E daí que a nossa ligação se fez e desfez em apenas uma noite de carnaval?! Eu não ligo.. O que me importa agora é o jeito como você está fazendo eu me sentir, mesmo que isso seja coisa do momento. Porque você está me fazendo bem; as lembranças daquele último dia de carnaval estão me fazendo bem. Por isso, eu te agradeço, fazia tempo que eu não ficava assim, tão feliz, encantada e apaixonada.

"Agora que o Carnaval terminou, quando eu vou te ver, amor?! (...) Vou te esperar ano que vem, se Deus quiser."

23 fevereiro 2010

Carnaval!

Vamô pro bloco! Rir de Madinbu com seu mono-óculos rosa. Ver Iemanjá linda e azul saindo do mar. Gravar as letras das músicas, mesmo sem querer, de tanto ouvi-las. Chora, me liga, implora pelo meu amor! Levar um tapa na bunda de um bêbado que tava passando de carro. Dormir só depois que o Sol já nasceu. Tomar milhões de banhos e continuar cheia de areia. Reclamar do cheiro da água toda vez que for escovar os dentes. Não ter tempo para comer, mas ter tempo de sobra para se divertir. Tentar aprender o passinho do funk. É o pente, é o pente! Beijar, beijar, beijar. Odiar a resolução das fotos. Sair na rua fantasiada de homem berinjela. Quase apanhar das amigas por falar mais do que devia. Perder chinelos, enquanto outros ganham camisa. Se tá no contrato tá, se não tá, não tá! Bater, sem querer, com o super relógio do BFF de carnaval no poste. Sair abraçando todo mundo. Brigar porque tão queimando plástico na fogueira. Esbarrar com o pai na rua. Saber que amor de praia não sobe serra. E que a minha única certeza é o carnaval do ano que vem :)

06 fevereiro 2010

Sonho? Não. Meu futuro :)

Bruna Brasil. 27 anos. Se formou em Jornalismo pela UFRJ. Escreveu dois livros que se tornaram best-seller, e em breve começara a escrever o terceiro. Atualmente vive em Londres com seu marido Rupert Grint. Curioso como ela conheceu o seu amor. Um dia ela teve que entrevista-lo para a revista para a qual trabalha, e enorme foi a surpresa dela, quando depois da entrevista ele a chamou para sair, e então o laço do amor uniu os dois. Meio brega, mas é a pura verdade, por tanto, podem morrer de inveja. Não tem filhos e por enquanto ainda nem pretende os ter; já bastam suas sobrinhas lindas que as visitam nas férias, junto com a sua irmã e seu cunhado. Seus pais preferem que a filha vá os ver no Brasil, pois não suportam frio, além de não ter pagode e um bom barzinho brasileiro em Londres. Os amigos do passado, ainda são os amigos do presente, e se depender dela continuaram a ser os do futuro, pois são seus anjos. Agora Bruna tem que ir se arrumar, pois os mcguys, que se tornaram seus melhores amigos, após se conhecerem em uma coletiva de imprensa da banda, estão passando para buscar-la e irem tomar um bom café com avelã na Starbucks. Beijos.

31 janeiro 2010

Zero a esquerda.

Amor rima com dor.
Dor rima com cor.
A cor dos olhos seus que eu já não verei mais.
Braços seus que eu não sentirei mais.
Seu amor com o meu que não existirá mais.


Ps: E sobre o texto anterior, em que eu escolhi o amor em vez do sonho, mudei de ideia, porque sonhos não te machucam, enquanto o amor parece que foi feito pra isso.

27 janeiro 2010

Sweet London or sweet love?

Sempre que me perguntavam se eu seria capaz de deixar Londres de lado por um amor, eu respondia sem pestanejar que 'não'. Se eu não quero ter filhos, para não correr o risco de ter que me privar dos meus sonhos, nunca que eu vou deixar de realizar o meu maior desejo por causa do meu coraçãozinho. Algumas pessoas julgam esse meu pensamento muito egoísta, e, de fato, ele realmente é, mas não acho certo largar um sonho que eu lutei por anos, só para ficar com alguém que eu gosto, afinal, dizem que o amor não dura pra sempre, né? Bem, a verdade, é que era isso que eu pensava... antes de me apaixonar, e perceber que o lugar em que eu mais desejo estar no mundo, é ao lado daquele que eu amo.

26 janeiro 2010

All about you.

Hoje me deu vontade de falar de você.
Hoje me deu vontade de falar de nós.
Hoje me deu vontade de falar do amor.

Hoje eu te amo.
Amanhã também.
E sempre.


24 janeiro 2010

A Pequena Espiã.

Hoje eu acordei com a minha mãe falando ao telefone e não consegui mais dormir. Levantei-me e fiquei caminhando pela casa, não comi nada, pois estava sem fome, então resolvi ir ver televisão. Até aí tudo bem, tirando que em plena manhã de domingo você encontrar algo na televisão aberta é quase que impossível, e como não sou o Tom Cruise, nada encontrei. Esperei então que meu irmão saísse para trabalhar e assim eu pudesse assistir algo na TV fechada. Ele saiu, eu liguei a televisão e fiquei pulando de canal em canal, até chegar na TNT e ver o nome do filme: A Pequena Espiã. Eu ri, me ajeitei na cadeira e comecei a assistir, e conforme o filme corria eu ia lembrando quando eu era mais nova e a primeira vez que eu havia visto aquela película. Foi em 2002, eu estava na 3ª série e ainda tinha 9 anos; a minha turma foi para a biblioteca - não havia sala de multimídia no meu antigo colégio - assistir uma fita cassete - e não havia DVD - de um filme chamado "A Pequena Espiã". Eu, como sempre, fiquei sentada na primeira mesa, pois desde pequena os livros e os filmes me fascinavam - nessa época a música ainda não havia entrado na minha vida. E a partir daquele dia eu parei de só ler, e comecei a escrever as minhas anotações sobre as pessoas - como se faz uma digna espiã rs - e depois passei para o diário, historinhas, crônicas, e daqui a pouco estarei com um livro pronto, não hoje, nem semana que vem, mas um dia..

Por Bruna M. Welsch.
(Quem viu o filme entende! haha)

22 janeiro 2010

Faça uma lista

de grandes amigos,
quem você mais via há dez anos atrás...
Quantos você ainda vê todo dia?
Quantos você já não encontra mais?
Faça uma lista dos sonhos que tinha...
Quantos você desistiu de sonhar?
Quantos amores jurados pra sempre,
quantos você conseguiu preservar?
Onde você ainda se reconhece,
na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava,
quantos você conseguiu resolver?
Quantos defeitos sanados com o tempo,
era o melhor que havia em você?
Quantas mentiras você condenava,
quantas você teve que cometer?
Quantas canções que você não cantava,
hoje assobia pra sobreviver.
Quantos segredos que você guardava,
hoje são bobos ninguém quer saber.
Quantas pessoas que você amava,
hoje acredita que amam você?
A Lista - Oswaldo Montenegro

19 janeiro 2010

Dois mil e dez.

Primeiro post do ano, é. Demorei pra aparecer aqui em 2010, né?! Mas é que meus dias estão maravilhosos, aí não tenho tempo para ficar no computador. Não que eu não goste disso aqui, pois eu AMO, é meu porto seguro, mas apenas estava aproveitando os meus amigos e meus momentos, pois dia 3 minhas aulas já voltam e aí o terceiro ano vem que tem. hahah Acredito que seja a primeira vez que eu escrevo algo sem ser uma crônica, ou um textinho, estou escrevendo um pouquinho como diário. Tenho saudades dos meus diários. Lembro que tive vários, e um em especial que a minha tia customizou pra mim.. Eu o adorava! Todo dia escrevia nele, e cada dia com uma cor diferente. Minhas canetas coloridas e com cheirinho, que saudades. Atualmente só tenho bics das cores básicas, e quase nenhuma tem tampa, e as que tem, estão com a tampa toda mordida. Sou uma fera. hahah Gosto de morder tudo, da tampa de caneta ao elástico, sei que é nojento, mas sou uma criança de 3 anos de idade que está com os dentinhos crescendo, poxa. Mas por causa dessas minhas mordidas de aventura, fiquei com verme, e estou tendo que aprender a não morder mais as coisas, triste. Falando em mordida, descobri ontem, enquanto saía da quadra da Portela, que quando eu estou triste eu começo a morder a boca, até ai tudo bem, acredito que muitas pessoas devem fazer o mesmo.. Só que depois eu percebi que eu não mordiscava somente, eu mordia com força até tirar sangue, pois ai começava a doer e meus pensamentos tristes sumiam, para que assim eu me focasse naquela dor. Acho que virei masoquista. hahah Será que alguém vai ler isso aqui? Sei lá, não gosto de falar sobre mim, assim, em primeira pessoa, mas é que não queria abandonar o blog e estou sem tempo para escrever minhas cronicazinhas. Bem, acho que já estou falando muito e o post vai ficar meio grandinho, então, vou-me embora pra um bar, beber, cair e levantar. Mentira, estou indo para o cinema ver Alvin e os Esquilos 2 com um amigo meu. Beijinhos, anjinhos.