14 março 2013

One life to live!

Hoje faz uma semana que eu cheguei nos Estados Unidos! Uma semana que eu, finalmente, consegui realizar o meu sonho, após tantos anos lutando por ele! Sei que eu já falei isso um monte de vezes, mas volto a repetir: SE VOCÊ TEM UM SONHO, NÃO DESISTA DELE! Vá sempre em frente, de cabeça erguida, independente do que as pessoas lhe digam. Porque, olha, a quantidade de "coloca os pés nos chão, bruna" que eu ouvi, fica até impossível de contar.. Mas eu continuei sonhando, lutando e buscando conseguir, e cá estou eu, com um sorriso de canto a canto no rosto e vendo a neve cair pela janela! ♥ ✈

07 março 2013

Sobre 6 de março.

E o dia 6 de março chegou. Eu poderia dizer que eu acordei super animada, já pegando as malas e querendo correr para o aeroporto... Mas não foi bem assim. Primeiro, que eu iria passar o fim do meu último dia no Brasil com a minha mãe, meu pai, minha madrasta e meu irmão Rafael, porém fiquei presa na faculdade durante horas, por causa da chuva, e acabei chegando em casa quase na hora de dormir. Segundo que, bem, meu pai dormiu no mesmo quarto que eu, logo, eu não consegui dormir, já que ele fez o favor de roncar. Como sempre! Terceiro que quando eu acordei no dia 6 a minha ficha ainda não tinha caído. Sim, era o dia da minha tão sonhada viagem, e a única coisa que eu conseguia pensar era: será que eu vou conseguir passar de boa com o meu notebook pela imigração?

Finalmente chegou a hora de ir para o aeroporto. Aí que começou a correria! Amigos que ficaram de vir se despedir, e que não chegavam, até ai de boa, se levar em conta que o táxi também demorou. Opa, esquece, o táxi chegou! Até que eu tentei colocar as minhas malas no porta-malas e adivinha? Não cabia! É engraçado.. Agora, porque na hora não foi. Surtei! Pronto, é um sinal para eu não viajar! Vou ficar em casa! Mas não, logo meu pai resolveu o táxi, e na sorte, quem tinha que chegar pra me dar tchau, chegou. E ainda ganhei cartinha!


Fomos para o aeroporto. Eu, minha mãe e alguns amigos. Papai não foi, disse que tinha compromisso, mas sei que era desculpa de quem não tinha coragem de dar tchau para a filha caçula, que estava saindo de suas asas. E o meu irmão Rafael não foi, afinal, tinha que trabalhar para pagar a passagem que ele havia me dado de presente.


Já no Galeão, encontrei a minha cunhada e minha sobrinha, com quem eu iria vir para os Estados Unidos. Então, chegamos cedo. Bem cedo. E nesse tempo que eu teria que esperar, foi o tempo das ligações corridas de despedida, de ouvir alguns choros do outro lado da linha, e me sentir bem querida. Fora o carinho especial, de alguém que passou no aeroporto só pra me dar um super abraço. E, então, enrolei no aeroporto, bastante. Tirei foto, comi, ajeitei a mala, fiquei fazendo bagunça com os amigos. O tempo era enorme. Parecia que eu tinha todo o tempo do mundo. E nada da hora passar, até que... Descobrimos (eu e minha cunhada), que já estavamos atrasadas para o embarque. Corremos, quase que, literalmente, para entrar, e não tive chance de me despedir direito. Teve beijo corrido, tchau pela metade, e abraços que não queriam me deixar isso. Abraços que, talvez, eu quisesse ficar. Talvez. Mas não fiquei. Peguei minhas malas, e com o maior sorriso do rosto, de quem ainda não acreditava que aquilo estava mesmo para acontecer, acenei e sai correndo, enquanto vi alguns dos meus amores sumindo de vista ali no aeroporto.

A ficha? A ficha só caiu quando eu já estava no meio das nuvens, com algumas cartinhas em mãos, e algumas lágrimas nos olhos.. Lágrimas que caiam e chegavam em minha boca, mas que não conseguiram nem um pouco, tirar o gosto doce do maior sorriso do mundo. Sorriso de uma menina de 20 anos, que dentro de 9 horas estaria chegando em outro continente. Mas no mesmo sonho. No sonho real.

06 dezembro 2012

Meia noite e dez.

Queria você aqui comigo agora, mesmo a cama sendo pequena, mesmo estando esse calor absurdo, mesmo eu te desejando mais do que você me quer. Queria você aqui agarradinho comigo, seu pé esfregando no meu, meu suor de misturando com o seu; a sua risada gostosa perto do meu ouvido e esse cheiro de menino-homem inundando o meu quarto, esse cheiro que é só seu.

12 outubro 2012

Lembro que você não ligava para nada, eu podia sair de meia e chinelo de dedo, que estava tudo bem, assim como os meus vestidos curtos ou o penteado de maria chiquinha, que as vezes eu cismava em fazer. Você simplesmente me dava a mão, e desfilava comigo na rua, sem se importar de como eu estivesse. Eu era sua de qualquer jeito, você dizia. Mas uma vez eu reclamei que você não me elogiava. Você, simplesmente, respondeu que não tinha graça elogiar quem sempre estava bonita. Era mentira. Mas eu gostei.

24 agosto 2012

O dia mais lindo de Agosto!


E quem diria, tanto tempo depois e eu aqui, ainda loucamente apaixonada por você. Não tem como, cada sardinha sua, cada fio de cabelo ruivo, cada dente desse seu sorriso perfeito me conquista cada vez que eu vejo uma foto ou vídeo seu, e isso se repete há anos. Você que foi o meu primeiro ídolo e o mais importante de todos! Me ensinou que amor de fã é amar sem esperar nada em troca, sem saberem que você existe e que uma distância absurda separa você do seu ídolo. Ser fã é amar, e ponto! Por isso, meu ruivo, parabéns para você! Mais um 24 de Agosto que eu acordo sorrindo, sabendo que você completa mais um ano de vida, e te desejando toda a felicidade do mundo, mesmo que ao vento.. Parabéns pelos seus 24 anos! E por todo esse amor que você faz eu ter, o qual eu não tenho vergonha nenhuma de expor.

16 agosto 2012

Amostra grátis de um amor.

"E, por mais louco que pareça, a gente sempre foi do tipo que se parecia e se conhecia tanto a ponto de nunca dar certo. Duas peças iguais num quebra-cabeça, que nunca poderiam se encaixar. Foi assim que a gente se perdeu, tão naturalmente quanto se encontrou. Oi, como foi seu dia?, te amo, um adeus subentendido. Tudo tão rápido quanto sincero. Uma história dessas que não dependem de tempo pra ser linda ou pra sempre. Aquele fim que não leva pedaço de ninguém, porque os dois já sabiam desde sempre que se tratava de uma amostra grátis do amor. Amor, que tanta gente nunca nem sentiu o cheiro, amostra já é grande demais, privilégio demais. Um fim com carinho e frio na barriga sempre que se esbarram por aí. Sem dor, arrependimentos, pesos ou culpas. Foi,de longe, a melhor amostra grátis que os dois já receberam na vida. Qualidade indiscutível. Só acabou."

16 maio 2012

Chuva bate na janela.

Eram quase 10 horas da noite, e eu voltando da faculdade. A chuva só apertava cada vez mais e o frio fazia eu me encolher no banco do ônibus. Estava distraída quando percebi que o próximo ponto era o perto da sua casa. O que aconteceria se eu descesse agora e fosse te ver? Eu chegaria toda ensopada e tremendo de frio, já que esqueci o guarda-chuva em casa; tocaria a campainha e ficaria na porta, esperando você vir me salvar. Então você apareceria, e sem entender nada, mas com um sorriso enorme no rosto, ia perguntar o que eu estava fazendo ali a essa hora, se eu não tinha vergonha na cara... E soltaria uma doce gargalhada. Adoro como você consegue rir baixinho, e ainda sim ser tao contagioso. Eu, simplesmente, ia perguntar se você lembrava do dia em que nos conhecemos. 'Estava chovendo, lembro bem..', então, eu ia dizer que precisava de alguém pra me aquecer, e que fizesse a chuva parar. Seu sorriso se tornaria maior e você ao perceber que eu ainda estava pegando chuva colocaria os seus braços, imediatamente, em torno do meu corpo, me puxando para entrar correndo, com medo de resfriar. 'Aquela minha camisa que você tanto gosta acabou de lavar, vai lá dentro colocar.. e vem, pra eu te esquentar no meu colo, menina.' Depois ficaríamos deitados no seu sofá, vendo Friends e morrendo de rir, como estávamos acostumados a fazer. E isso tudo em plena quarta-feira chuvosa. Chuva que você prometeu fazer parar.

29 março 2012

Sua voz, minha canção de ninar.

E no meio daquele silêncio, você riu do outro lado da linha.

- Tá rindo do que? - eu perguntei, sem entender.

- Só to pensando o quanto sou feliz com você!

- Feliz comigo ou por mim?

- Feliz por você, por mim, por nós, e com pena de quem não sabe como é se sentir assim, completo.

12 fevereiro 2012

Quando falam de nós.

'Eles se gostam. Todo mundo sabe, mas ninguém acredita. Não conseguem ficar juntos. Simples. Complexo. Quase impossivel. Ele continua vivendo sua vidinha idealizada e ela continua idealizando sua vidinha. Alguns dizem que isso jamais daria certo. Outros dizem que foram feitos um para o outro. Eles preferem não dizer nada. Preferem meias palavras e milhares de coisas não ditas. Ela quer atitudes, ele quer ela. Todas as noites ele pensa nela, e todas as manhãs ela pensa nele. E assim vão vivendo até quando a vontade de estar com o outro for maior do que os outros. Enquanto o mundo vive lá fora, dentro de cada um tem um pedaço do outro. E mesmo sorrindo por ai, cada um sabe a falta que o outro faz. Nunca mais se viram, nunca mais se tocaram e nunca mais serão os mesmos. É fácil porque os dias passam rápidos demais, é dificil porque o sentimento fica, vai ficando e permanece dentro deles. E todos os dias eles se perguntam o que fazer. E imaginam os abraços, as noites com dores nas costas esquecidas pelo primeiro sorriso do outro. E que no momento certo se reencontrem e que nada, nada seja por acaso.'

Tati Bernardi.

10 janeiro 2012

Vem, vam'bora.

Ela, então, sussurrou baixinho:

- Eu queria tanto que a gente desse certo...

Ele, apenas, estendeu a mão e segurou a dela.
Com força.

Seus dedos se entrelaçaram.

O menino sorriu, fazendo com que a menina sorrisse também.

E seguiram em frente. Sem rumo, mas juntos.


03 dezembro 2011

(Sun)shine.

A: Mas, e você, menino, já não sente mais nada por ela?

B: Nem uma migalha, nem pensamento.. Nada.

A: Então ao falar sobre ela, feche os seus olhos..

B: Por que?

A: Porque o brilho deles te entregam.



16 novembro 2011

Embarque iniciado!

Às vezes eu fico me perguntando se quando chegar a hora de partir, se eu terei coragem de ir. Coragem de subir naquele avião sem olhar para trás. De fazer o trajeto todo pelas nuvens, sem deixar rolar uma única lágrima de saudades. Acredito que eu vá sobreviver. Pelo menos eu espero, afinal, passei grande parte da minha vida planejando o dia em que eu iria para longe, o dia em que eu realmente iria começar a viver a vida que eu sonho para mim. E se eu fiquei esperando tanto, talvez eu não tenha o direito de reclamar de abrir mão daquilo que passou. Já que, passou. Espero, realmente, conseguir suportar a vida longe, a vida sozinha. Não, sozinha não, com novas pessoas, novos aires, novos amores, porque sinceramente eu acho que é disso que eu preciso: novidade. Um mundo novo. Meu mundo novo.

02 novembro 2011

Pelos corredores..

Olha, eu nem te conheço de verdade, apenas descobri o seu nome de tanto fuxicar, mas um dia quando a gente se esbarrar no corredor, vou te parar e conversar contigo; só que você vai ter que me dar alguns segundos para recuperar o ar, porque eu o perco quando te vejo. Vou segurar seu braço carinhosamente, e dizer o como eu fico suspirando, porque você beira a perfeição. Se eu te disser que o meu papel de parede é a sua foto, será que você vai rir e agradecer por tal honra? Ou vai sair andando, pois afinal, isso soa meio que doentio? Espero que fique e ria, porque seu sorriso é maravilhoso, sempre o aprecio de longe. E, sério, a culpa não é minha! Simplesmente estou encantada por você! Deve ser algum feitiço, que me prendeu a sua beleza, ao seu sorriso, ao seu jeito de andar. Acho que você tem tanta graça assim, porque eu não te conheço por completo, apenas as partes boas, o que te torna mais interessante. Enfim, qualquer coisa, a minha turma é aquela ali. Me espera na hora da saída...

13 outubro 2011

Querida Tati,

Por muito tempo exitei em te escrever, afinal, que maluquisse é essa de escrever para alguém que eu nem ao menos conheço de verdade, apenas pelas doces e malucas palavras suas que eu vejo por ai.. Mas é que ontem vi uma entrevista sua e uma amiga minha falou 'é você no futuro, bubu', eu apenas ri, mas o meu coração desejou com toda a esperança, que eu me tornasse pelo menos metade do que você é. Porque você é incrível, é forte, é linda e sorridente. Sei que você vai dizer que de forte não tem nada, que sofre, chora, faz drama, mas afinal, que mulher não é assim, né? E o que me encanta tanto em você, é que apesar de tudo, está aí, vivendo a vida, e sempre tem a capacidade de escrever sobre qualquer dor. Já eu não. Quando me machuco, ou pior, quando me machucam, por mais que eu queira falar, gritar, meu coração pede silêncio, e eu permaneço quieta. Frágil. É ai então que eu me encontro em suas palavras.. Fico horas no tumblr lendo coisas que você escreveu, que você sentiu, e isso me da uma grande força para continuar, para tentar superar, esquecer e seguir em frente. Por isso, querida amiga Tati, eu venho por meio desta carta lhe agradecer por sempre estar ao meu lado, me dando colo, tanto para chorar quanto para enlouquecer. Obrigada, com todo o meu coração, e toda a doçura que eu possa colocar em palavras.

"Passo metade do dia odiando minha vida e querendo ser sugada pela minha própria insignificância. A outra metade passo rindo do quanto sou dramática e exagerada."

18 setembro 2011

"Que seja bom pra mim.."

Procuro alguém que saiba que eu tenho sardinhas apenas de um lado do rosto. Que saiba que eu tenho uma pinta no ombro esquerdo e uma embaixo do lábio. Que eu já fui ruiva, mas que a cor natural do meu cabelo é castanho escuro. Assim como os meus olhos, que em dias muito raros ficam cor de mel. Que eu pinto a unha, mas tenho preguiça de tirar o esmalte. Que eu brigo com o meu irmão o dia inteiro, mas o amo de qualquer maneira. Que eu prefiro mil vezes andar de short e chinelo, do que de calça jeans e tênis. Que eu fico mais confortável de cabelo preso, porque apesar de liso, meu cabelo é cheio e isso me irrita. Que eu odeio fazer a sobrancelha, mas que me sinto um monstro quando não faço. Que não ligue para a minha maneira escandalosa de rir. Que saiba a diferença de um sorriso verdadeiro e uma máscara. Que saiba ler o meu olhar, quando eu permanecer quieta. Que eu amo abraços, mas acho algo muito íntimo. Quero alguém que queira a mim, SÓ A MIM, do jeito que sou, do jeito que vou.

23 agosto 2011

À propósito, te agradeço.

Com você eu comecei a gostar de cerveja. Com você eu aprendi a conviver com o cheiro do cigarro. Com você eu parei de usar batom. Com você eu passei a achar a Lapa o lugar mais romântico do mundo. Com você eu perdi a vergonha. Com você eu fazia questão de entrar no msn. Com você eu não deixava o meu celular de lado de jeito nenhum. Com você eu comecei a gostar de assistir jogo de futebol no barzinho. Com você eu ganhei amigos maravilhosos. Com você eu passei a ser mais vaidosa. Porém, também foi com você que eu percebi que você não era o suficiente pra mim. Não para o amor. Eu preciso de mais. Alguém que realmente queira a mim e que me ame de verdade. Sem você eu voltei a me amar. (...) Mas, querido, obrigada, além de você ter me ensinado a ser mais forte e menos tola, me deu boas lembranças, que eu guardarei com carinho.


Tinha esquecido do perigo que é colocar o seu coração nas mãos do outro e dizer: Toma, faz dele o que quiser.

09 agosto 2011

Fiona, prazer!

Pensei em fazer um texto sobre a faculdade ou qualquer coisa do tipo, mas achei melhor não. Palavras não seriam o suficiente para esse momento, então, uma foto que vale mais do que mil tentativas de me explicar.. Só quem passou por um trote, principalmente se for de faculdade federal, sabe como é o gostinho e sabe também que vai ficar marcado pra sempre!

25 julho 2011

Em compasso de espera.

Eu sei, eu sei, meu anjo. A culpa não foi sua, mas me entenda, muito menos minha. Aconteceu. Acho que nem ela esperava por isso. Não.. Não adianta, todo mundo sabe quem você realmente ama, quem você realmente quer, e não sou eu. O que você sente por mim é uma amizade, um apego que aconteceu com o tempo, mas passa, passa sim. Então, agora, é melhor eu seguir o meu caminho, e procurar alguém que me queira tanto quanto você a quer, porque se eu continuar nesse meio, quem vai se machucar, unicamente, sou eu. Vai, anjo, abre as asas. Voa pra ela. Eu ainda estou aprendendo a voar. Mas já já estarei pelos ares. Obrigada por tudo.


Com carinho, (sua) B.

14 julho 2011

A quinta estação.

E lá estava ela sentava na cama, menina dos cabelos morenos, com as pernas dobradas, papel e caneta na mão, escrevendo, entre uma tragada e outra. Escrevendo sobre ele. Sobre aquele que não merecia nenhuma palavra se quer, nenhum pensamento se quer, e principalmente, nenhum sentimento se quer. Mas era impossível, não só para aquela garota apaixonada - que suspirava de amores em plena quinta feira de madrugada -, mas para grande parte da população. Apesar do amor que a menina exalava, e as palavras bonitas, que naquele momento eram colocadas no papel, o dia de amanhã não seria tão agradável assim. Seria o dia do fim. O dia em que ela terminaria a sua história com aquele que ela desejava que fizesse parte do seu ‘e viveram felizes para sempre’. Mas não seria. Até porque final feliz existe apenas em contos de fadas. E sinceramente, aquela menina, hoje mulher, não acreditava mais em contos de fadas, e não queria um final agora, porque ainda tinha muita coisa pra viver. Muito tempo para esquecer aquele seu eterno monstrinho que a conquistou. Muito tempo para se descobrir, e se amar, e se cuidar. O resto do tempo que sobrasse, ela pensaria, em talvez, entregar para alguém, mas bem lá no futuro. Mas esse alguém ia ter que merecer. O que era (quase) impossível, assim como era (quase) impossível não suspirar em plena quinta feira de madrugada por um amor que estava para se acabar.

04 julho 2011

You're the only exception.

Você sabe tanto de mim. Me conhece tão bem, que as vezes chega a me assustar. Mas também, não é pra menos, né? Há quanto tempo você está ao meu lado nessa estrada?! Há quanto tempo eu tenho você comigo parar sorrir e falar ‘nossa amizade é invencível. ’?! Claro que tem sempre aquelas brigas, aqueles xingamentos, aquela vontade de mandar você sumir de vez e que exploda o mundo, porque eu não preciso de você. Sorte a minha que certos desejos insanos meus nunca acontecem, porque se você sumir da minha vida, conseqüentemente, eu sumo também. Porque você sou eu, e eu sou você. Somos um só, e isso ninguém vai poder negar, porque todo mundo sabe, todo mundo vê. E é você aquele amigo que dorme agarradinho comigo quando eu to mal, que fica a madrugada inteira me ouvindo falar da mesma coisa, que aceita os meus ataques e crises de ‘não me toque’, e que vem sempre de braços abertos quando a única coisa que eu preciso é um cantinho para me aninhar e chorar. Porque é você que fala as verdades mais pesadas na minha cara, pois só assim que eu vou perceber o quanto estava me enganando e tentando ir pelo caminho mais fácil, sendo que não era o correto. (...) Às vezes fico reclamando aos quatro ventos porque que eu não fui me apaixonar por você, seria tão mais fácil, tão mais sem dor, tão mais feliz, porque por você valeria a pena. Só que aí eu paro e penso que se houvesse aquele amor de homem e mulher, e não de amigo e amiga, você não seria tão perfeito, e ai não teria graça.

22 junho 2011

O nome do Jogo.

Ela sabia que aquilo era um jogo. E que quando estava mexendo os peões, rodando pelo tabuleiro, tudo ficava bem. Ela se sentia completa. Mas na hora do intervalo, em que o jogo não podia ser jogado, uma incerteza e milhões de dúvidas a consumiam. Talvez o certo fosse parar de jogar, afinal, ela sabia que não ganharia aquele jogo. Um fim trágico seria certo. Pelo menos pra ela. Iria perder de qualquer jeito. Então, qual era o motivo daquilo tudo? Porque ela insistia em continuar jogando? Simples: é difícil largar algo, quando você já está viciada.. Tanto no jogo, quanto no adversário.


"Que o começo é bem melhor do que o final
Que tudo muda, nada continua igual
O tempo passa e os nossos planos
Ficam só na nossa imaginação"

(Podia Ser Pior - Darvin)

15 junho 2011

Mas como seria bom andar e ser feliz ao seu lado..

Queria tanto você aqui comigo. Nós dois juntinhos, deitados na casa. O frio lá fora mais forte do que nunca, mas sem nos afetar, porque o calor do nosso amor nos aquece. Enrolados no nosso cobertor mágico, que nos protege de tudo, da inveja, da cobiça, dos outros, daqueles que não nos querem fazer bem. Você me olhando com aquele olhar que parece que está penetrando a minha alma, lendo a minha mente. Será que você consegue mesmo isso? Por mim, tanto faz, a única coisa que você vai encontrar é pensamentos sobre você. Ou melhor: sobre nós.

31 maio 2011

Talking to the moon..

Havia um anjinho que era responsável por pintar a lua daquele azul-cor-do-céu, para que ao amanhecer, esta sumisse durante o dia. Porém, em plena segunda-feira, após a farra do final de semana, o tal anjinho perdeu a hora... Então, a Lua permaneceu linda e brilhante no céu além do horário. Foi quando o anjinho-guardião-da-lua acordou de ressaca, e correndo foi fazer o seu trabalho. Mas ai já era tarde demais. Foi demitido.

(...) Porém, mal sabia o chefe, que aquele acontecimento ‘errado’, fez uma criança, que estava doente, sorrir, pois pensando na força que a Lua teve para permanecer firme e forte ali, a criança acreditou em si mesma, e ganhou forças para lutar e sobreviver.

E amar.

19 maio 2011

Fly.

Essa vontade louca de ir embora. Comprei a minha passagem só de ida. Na minha mala não tenho roupas, apenas sonhos e mais sonhos... Vontade louca essa de ser feliz. Um adeus para os meus pais e aqueles que ficam, aqueles que amo, mas lá hei de encontrar mais amor. Apesar de os medos me gritarem, a vontade de viver abafa as suas vozes. Sou forte, sempre soube. Abro as minhas asas e vôo, para bem longe dali. Me liberto, enfim. Minha infância, minha juventude, minha escola, meu amigos... Tudo vai ficando para trás, o que não quer dizer que não fica no coração. Apenas as coisas mudam, as circunstancias, e as pessoas também. E se por acaso a minha cabeça mudar de idéia, no avião não vai ter mais volta. E eu não ligo, porque o meu coração palpita no ritmo, me avisando que a minha mais nova música está para começar, e não vai ser a musica dos créditos finais, mas sim a de abertura. Bem vindo ao meu mundo, que apesar de ser só meu, eu (finjo) que divido com você.

04 maio 2011

Meu resumo: você.

Sabe, fazia tempo que eu não escrevia, e tempo também que eu não pensava em você. Não daquele jeito intenso, de amor eterno. Mas hoje sonhei contigo, e foi uma coisa tão romântica, tão gostosa de se viver, que me bateu uma saudade enorme do nosso 'nós'. Voltei a ficar mexida quando penso em você. No sonho você me encostava na parede, e me beijava. Minha reação? A de qualquer pessoa apaixonada: fechei os olhos e me arrepiei. No fim, apenas ri, mas AQUELE sorriso que só você faz aparecer no meu rosto. Só por você existir. Por ter sido meu. Reação normal de quando sente-se o gosto de quem a gente ama. E, ahh, como eu amo você! Pode passar tempo, mudar tudo, as estações, as pessoas, os lugares, mas isso no meu coração não vai mudar. Pode até diminuir, aumentar, ficar nessa montanha-russa eterna, mas lá ele sempre vai estar. No meu peito, o seu nome cravado. Porque é impossível não sentir isso por você. Desculpa pra quem duvida, mas a perfeição existe SIM! E tem o teu nome. A tua cor. O teu beijo. O teu sabor. O teu cheiro. O teu amor. O meu amor. O nosso amor. Sinta-se honrado, porque alguém no mundo sempre estará pensando em você, nem que seja por um momento.. Momento eterno.

12 março 2011

Nós somos a folia e o carnaval!

Só de coisa boa, eu vivo.
E se ando à toa, não ligo.
Praia e uma canoa, preciso.
Pra ficar de boa, sorriso.
Só de coração, me entrego.
Só em uma canção, navego.
Só no seu olhar, sincero.
Pra te ver chegar, espero.
De viver em paz, desejo.
Só um pouco mais, seu beijo.
Você viajar, depois.
Se você ficar, nós dois.


Só por ti lembrar, saudade
.
Só por ti querer, vontade.
Pra te namorar, amor.
Só por ti viver, eu vou.

15 fevereiro 2011

Um lance é...

Enquanto isso no pagode:

Johnnie: Oi.
Noêmia: Oi.
J: Beleza?
N: Tudo certo.. e você?
J: Também. Achei você linda.
N: Obrigada.

Os dois se olham. Rola um super beijo, vários amassos.
Será que foi amor a primeira vista?
Fim do beijo.

J: Então, valeu.
N: É.
J: A gente se esbarra.
N: Ok.

Ela continua dançando.
Ele vai pegar outras meninas.
Ela acredita que ele vai ligar no dia seguinte, mas esquece que ele não sabe o seu nome e muito menos o seu telefone.
Ele não sabe o nome dela, e não faz questão de saber.
E a música continua rolando.. "Um lance, é um lance.. Quer romance? Compra um livro"

É, olha o amor moderno aí.

01 fevereiro 2011

Olá, querido príncipe.

Que atualmente não é tão querido assim. Venho por meio desta te informar que você não possui mais a majestade. É! Você se transformou em um sapo. Não vou dizer que virou um sapo daqueles bem nojentos, pois ai estaria mentindo... Simplesmente, virou um sapo normal, assim como a maioria dos outros príncipes do reinado. Apesar de que, no meu reinado não houve outros príncipes, apenas você. Eras o único. O verbo no passado. Hoje nada mais és. Não de importante. Mas, sinceramente, eu sei que a culpa não é sua. Você apenas cresceu, e perdeu a sua inocência. Ou será que eu perdi a minha?! Talvez seja isso. Talvez eu simplesmente tenha cansado de ficar esperando na torre presa, sabendo que o meu Encantado não iria me salvar nunca. Bem, independente de qualquer coisa, peço, apenas, que você me devolva a coroa que eu havia te dado. Mas sobre o meu coração que estava contigo, não se preocupe: eu já o peguei de volta. E agora ele está inteiro. Na verdade, nunca faltou a outra metade. Nunca faltou você. Sempre faltou o meu amor próprio. E agora eu o achei.

Beijos da – não mais sua – princesa.

25 janeiro 2011

Vende-se boneca.

Um pouco problemática, porém única no mercado. Conversa em dois idiomas, ou em três, se lhe servir um pouco de vinho. Vem com comidinha - japonesa, pois é a sua preferida. Original do Brasil, mas com os detalhes do coração trabalhados na Inglaterra. Por isso vem com biquíni, para os momentos brasileiros e com um casaquinho de pelúcia, para os momentos ingleses. A coleção de bonecos amigos da boneca Bruna é enorme, por tanto, se você puder compre todos, que assim fará a linda boneca feliz. Ela possui um pequeno defeito: às vezes não para quieta e não cala a matraca, nessas horas é necessário que retire a bateria e não lhe dê café durante um bom tempo. Se isso for muito complicado, apenas lhe ofereça chocolate. Falando em café, a boneca vem com alguns cupons de descontos, são eles para qualquer lugar que venda café (ela prefere a Starbucks) e para qualquer lugar que venda livros (ela prefere que venha com marca-páginas). Ela vem também com um suporte para guardar o passaporte e passagens de avião. Em sua maletinha tem uma varinha mágica, uma vassoura mágica e um chapéu de bruxo, que são para as horas da brincadeira Harry Potter. Sobre a forma de pagamento da boneca, não se aceita dinheiro, nem comida, nem barrinhas de ouro: se aceita apenas amor.

05 janeiro 2011

Classificados:

"Troco o fim do colégio, pelo início da Universidade.
Troco o fim do estágio, pela carteira de trabalho assinada.
Troco um amor passado, por um amor futuro.
Troco a adolescência, pela maioridade.
Troco a violência, pela paz.
Troco uma Bruna insegura, por uma Bruna mais confiante.
Troco um ano bom, pela esperança de um novo ano melhor."


Foi um prazer vivê-lo 2010. Seja bem-vindo 2011.

15 dezembro 2010

Peço a atenção de todos nessa sala, por favor.

Senhoras e senhores, tenho apenas algumas perguntas: alguém aqui tem problema de coração, ou de pressão, ou sabe voar? Pois estamos no 18º andar e o 11º andar está pegando fogo. Então, eu peço, gentilmente, que ninguém pule pela janela, e que faça uma fila indiana e desçam calmamente pela escada. Mas respirem bastante antes de saírem, porque a escada já está cheia de fumaça. Bem, era isso. Obrigada pela atenção.

10 dezembro 2010

O cigarro mata. E o amor?


"A: Você tem um cigarro?


B: Estou tentando parar de fumar.

A: Eu também. Mas queria alguma coisa nas mãos agora.

B: Você tem uma coisa nas mãos agora.

A: Eu?

B: Eu."


Retirado do livro Morangos mofados de 

02 dezembro 2010

Foi bom te conhecer.

Acho engraçado pensar em nós, afinal, a nossa história não existe, foi uma coisa de um dia. E só. Mas eu lembro... Lembro do seu sotaque; da sua boca, que se encaixou tão bem na minha; do seu sorriso, que me encantou, por ser tão sincero; do seu abraço, que me envolveu e me fez sentir protegida, mesmo que por míseros minutos; do seu jeito carinhoso de passar as mãos em meus cabelos; da maneira como você implicava comigo toda vez que eu te mordia e ficava com medo de ter machucado; da sua possessividade de não querer me soltar. Eu lembro de você. Eu lembro de nós. Você, que eu só vi uma vez, e provavelmente não verei mais. Nós, que nunca existiu. Um momento que apenas aconteceu. Mas apesar de eu achar engraçado lembrar: eu lembro. E sorrio sempre ao recordar.

29 novembro 2010

18 anos, inconsequente.

Hoje às 22:54 horas eu irei completar 18 anos e 4 dias de vida. Para quem não entendeu, o meu aniversário foi quinta-feira. Queria ter postado aqui no dia certinho, mas como esse ano foi o aniversário da "maioridade" tinha muitos planos e coisas para fazer, então não deu. Foi praticamente uma maratona de comemorações: terça, bolinho na casa da minha irmã; quarta, comprar roupa para as bagunças; quinta, jantar com a família; sexta, churrasco com os amigos do Rio; sábado, boate com os amigos de Niterói; e fechando no domingo com o show do Victor e Léo. Como diria um amigo meu "muuuuuuuuuuito legal!". E bem, agora eu já tenho 18 aninhos, já posso beber, ser presa, ir para um motel e coisas desse tipo. Não que eu nunca tenha feito isso. haha Brincadeira. Enfim, PARABÉNS PARA MIM ATRASADO! MUITAS FELICIDADES, MUITOS ANOS DE VIDA! MUITO AMOR, DINHEIRO, DINHEIRO, DINHEIRO E PAZ! HAHA Porque eu mereço! ((=

20 novembro 2010

Draco Dormiens Nunquam Titilandus.

Lumus. Um ano. É mais ou menos esse tempo que falta para o fim. Não o fim literalmente, porque afinal, Harry Potter está dentro de mim, faz parte de mim, e isso o torna eterno - por mais que a eternidade, nem eu mesma possua. Mas, o fim do filme se aproxima, e assim como eu chorei bastante quando o último livro acabou, tenho certeza que irá suceder novamente. Quando o último livro foi lançado e eu o peguei em minhas mãos já senti que aquela leitura não seria fácil, pois nunca fui boa em dizer adeus para as pessoas que eu amo. E então quando eu o abri e li "e para você que ficou com o Harry até o fim" não me aguentei e comecei a chorar. Sim, comecei a chorar desde a dedicatória, e foram milhões de lágrimas durante o livro inteiro, até a última palavra do livro. A cada página que eu lia o meu coração ficava cada vez mais apertado porque eu sabia que o fim estava se aproximando e ainda tinha aquela expectativa de quantas pessoas mais a JK iria matar. O Harry talvez?! Só que pensando bem, talvez a crise de choro dessa vez seja até maior, porque quando eu terminei o livro, sabia que haveria mais um filme para me confortar, mas agora, o filme acabando simplesmente... Acabou! (...) Porém, eu não fiquei com o Harry até o fim. Como eu já disse, a saga Harry Potter é eterna. Porque o fim não existe. Já a eternidade, sim. No meu coração. Nox.

10 novembro 2010

"Mas gosto de perceber..

(...) que as dores são cada vez mais rapidamente superadas."


De tanto sofrer você aprende, que a dor de agora, amanhã já se foi. Então você tem que ser forte e suportar, porque logo outra dor virá. E assim vai ser, sempre. E você vai sobreviver, sempre.

“Você pensa que nunca vai esquecer, e esquece.
Você pensa que tudo é eterno, mas não é.”

05 novembro 2010

Cheiro bom (do coração).

Pasmem, mas quando eu sinto cheiro de suor eu lembro de alguém que eu gostava muito (e que eu ainda gosto, porque não?!). Sei que vocês devem estar pensando o quanto é nojento isso, só que, vão por mim, há uma leve diferença na fragrância do suor para o fedor. E, obviamente, tenho que defender a minha nostalgia: eu me lembro de suor porque eu sempre o encontrava sexta-feira à tarde, e nessa hora ele estava, normalmente, no meio do futebol. Então, quando me via, simplesmente saia correndo do campo, largando o jogo independente do que estivesse acontecendo, e vinha me abraçar... Todo suado. Completamente suado. No começo eu ficava com nojo e com raiva. Gritava para ele me largar e só parava quando já estivesse livre. Mas depois que ele se afastava e voltava para o jogo, eu percebia que o preferia suado, me abraçando, do que suado e longe de mim. Porque, queridos, vão por mim, há uma leve diferença entre um abraço suado sem amor e com amor.

01 novembro 2010

Esquina, paranóia delirante.

Ela decidiu ir almoçar com um casal de amigos em um restaurante ali perto. Não sabia ao certo o porquê de estar fazendo aquilo, já que estava querendo economizar dinheiro e a sua tia havia oferecido o almoço em sua casa. Mas mesmo assim foi. Talvez por causa do jeito meigo pelo qual foi chamada pelo casal. Ou, talvez, tinha a esperança de esbarrar com Alguém no caminho. Enquanto almoçava, tentou evitar ficar olhando pela janela do restaurante, na esperança de que Alguém passasse; porém, não conseguiu. O desejo de encontrá-lo novamente era forte. Pensou que realmente o destino estava contra ela, e que não esbarraria com esse Alguém tão cedo... Foi aí que ele passou. Imediatamente ela abriu um largo sorriso, e ficou esperando que ele se virasse e a visse ali, e resolvesse lhe dar um simples ‘oi’ que fosse. Só que ele não olhou na sua direção. Simplesmente não a viu e passou direto. É, se foi. Terminou de almoçar, conversou mais um pouco com o casal de amigos, pagou a conta e foi embora, pois tinha que ir para o trabalho. Quando dobrou a esquina, porém, viu Alguém parado em um ponto de ônibus. Em seu rosto abriu um largo sorriso novamente, mas, ela ficou em dúvida se falava com ele ou não. Resolveu falar, afinal, sabia se não o fizesse, depois iria se arrepender. Deu um esbarrão em Alguém e virou para pedir desculpas. Riu fingindo estar surpresa por encontrar com ele ali. Ele também riu – talvez por saber que ela fez de propósito, ou simplesmente por estar feliz em vê-la novamente, de qualquer forma, foi um bom sinal. Conversaram um pouquinho, e como sempre, ela ficou nervosa na presença dele, e acabava se enrolando – torceu para que ele não estivesse percebendo. Falaram sobre o colégio, sobre o futuro, o destino de cada um no mundo. Para ela aquela conversa durou horas, apesar de estar ali menos de meia-hora - desejava muito que não tivesse fim. Despediram-se. Pensou se o abraçava ou não. Ah, como ela sentia saudades do abraço dele! Mas, não... não o fez. Simplesmente deram um aperto de mão e um sorriso. Ela se virou e foi embora, o deixando ali, esperando o ônibus. Assim como ele faria no futuro, a deixando ali, e pegando o seu avião, para longe. Bem longe.

28 outubro 2010

Senhores passageiros,

Eu sempre tive uma vontade louca de escrever algum texto, por mais aleatorio que fosse, no aeroporto. Agora, adivinhem aonde eu estou? Palmas para quem disse aeroporto de Viracopos, em Campinas! Ok, palmas para quem simplesmente disse aeroporto. haha Claro que eu nao estou escrevendo o texto em tempo real, porque, para a minha vontade ficar completa, falta apenas o notebook (deixo, porem, o aeroporto + texto aleatorio+ notebook para quando eu for para Londres! rs). Estou escrevendo o texto atras da capa da minha apostila de geografia (que eu trouxe para estudar, pois tenho prova segunda feira, porem... nao consegui, mas enfim rs.). e a mulher que esta sentada do meu lado fica toda hora me olhando, tentando imaginar, talvez, o que eu estou escrevendo. Gente fofoqueira e' um problema. haha
Entao, queridos, voces ja andaram de aviao? Gostaram? Sentaram no corredor e passaram a viagem inteira de olhos fechados desejando chegar logo em terra firme, ou foram na janela e ficaram animados com as nuvens e super se divertindo quando tinha tuburlencia? Bem, eu sou do tipo que chora para sentar na janela e fica que nem uma criancinha rindo e tirando fotos das nuvens e de tudo dentro do aviao. Cheguei a conclusao de que: a minha vida 'e viajar! Eu amo, sou apaixonada e louca para viajar SEMPRE! Seja para o interiorrrrr ou para Nova Iorque. Ate hoje eu so fui para um lugar fora do Brasil (Uruguai!) e dentro so para SP e ES, mas mesmo assim, eu me sinto completa quando estou viajando e conhecendo lugares e pessoas.
Enfim, 'e isso. Eu disse que nao ia ter muito nexo esse texto, era simplesmente uma vontade minha de escrever no aeroporto sobre... qualquer coisa. Agora eu tenho que ir, porque ainda vou pegar um onibus para Sorocaba, aonde vou encontrar a minha linda amiga Leticia!
Beijos, obrigada pela atencao e tenham uma boa viagem!

23 outubro 2010

Querido John,

Não me contive e tive que lhe escrever esta carta. Acabei de ler sobre a sua história de amor com a linda Savannah Lynn Curtis, e me encantei. O encantamento pelo amor de vocês foi tanto, que me senti parte de vocês dois, e devorei esse amor em dois dias, que para mim foram anos de espera. Até agora sinto o meu coração acelerado quando lembro de vocês e do amor que os ligou durante tanto tempo. Um amor forte, que a distância não foi capaz de destruir. Porque, apesar dos pesares, a Lua ainda é de vocês. Esteja ela cheia, nova, miguante ou crescente. Obrigada por terem me dado a oportunidade de sentir um pouco do amor verdadeiro e eterno, mesmo eu não acreditando muito nessa eternidade, aqui no mundo real. Porque como você mesmo disse "Por um breve instante, é como se estivessemos juntos de novo". Eu sempre estarei com vocês. E com a Lua.

Com amor,

Bruna.

17 outubro 2010

Ninguém pode fugir do amor!

"Você se casou com um sonho.
Um sonho que roubou a sua alma. (...)

Eu sei que você a ama.
Afinal, como você poderia a odiar tanto, se não a amasse."

09 outubro 2010

Diz que os olhos veem, e o peito já sente..

E lá estava ela, entregando quem ela tanto queria para aquela que tanto a queria bem. Os apresentou, viu o olhar dos pombinhos se encontrarem e um lindo sorriso bobo brotar nos lábios de cada um. Depois viraram para ela e sorriram ainda mais, em agradecimento. Eles estavam felizes. A cúpido também... A verdade é que ela não sabia direito o que estava sentindo. Tudo estava tão confuso. Por um lado a felicidade reinava em seu coração, afinal, pela primeira vez sua amiga estava conhecendo o amor de perto; e ao ver aquela felicidade brilhando nos olhos da menina, era impossível não ficar feliz pela amiga. Mas, ao mesmo tempo em que a felicidade dominava, o ciúmes lutava por um espacinho, pois aquele garoto que estava começando a virar o príncipe da história de sua amiga, era o príncipe que ela havia desejado. Era ele quem ela queria que fosse o seu herói. Aquele que enfrentaria o dragão para salvá-la da torre. Aquele que lhe daria um beijo apaixonado, e a acordaria do sono eterno. Aquele que viria em um tapete voador, e lhe mostraria um mundo melhor. Aquele que salvaria a ela e a sua tribo das mãos do homem da cidade. Não importava qual fosse o conto de fada, ela simplesmente queria que ela fosse a princesa, e aquele seu príncipe. Mas, não... A realidade não era aquela. A princesa, afinal, era uma das suas melhores amigas, e ela, apenas a fada madrinha. Pensou por um instante em arranjar uma desculpa e levar o príncipe para longe dali. Longe das duas, num lugar que ele não pertencesse a ninguém... Foi então que alguém a chamou, e fez com que saísse do transe. Sua amiga lhe olhava e sorria, quando viu aquele sorriso feliz, a menina percebeu que não estava pensando como uma fada madrinha, e sim, como uma bruxa. Não! Ela não seria a bruxa do conto de fadas da sua amiga. Então, simplesmente sorriu, respondeu alguma coisa e saiu andando. O príncipe e a princesa não entenderam nada. A gritaram, pedindo para que ela voltasse. Ela não ia voltar. Apenas acenou e foi seguindo o seu caminho. Estava na hora dela procurar realizar o seu conto de fadas, mas com o seu verdadeiro príncipe. Onde ele estava? Ainda não sabia, mas iria procurar... E, então, em um passe de mágica, sumiu.

04 outubro 2010

Beija eu, me beija. E deixa o que seja ser...

Já era tarde. Eles tinham que se despedir, pois cada um seguiria seu caminho, e estes eram diferentes. Ela ia procurar mais farra. Ele ia para a casa. “Tchau” foi o que ela disse, e ele repetiu em seguida, mas nenhum dos dois se mexeu. Ficaram ali, se olhando durante algum tempo. Muito tempo? Pouco tempo? Impossível saber quando se esta perdida nos olhos de alguém. Foi então que ela se mexeu para se despedir direito, dando-lhe um beijo na bochecha. Outro beijo na outra bochecha. Um terceiro beijo estava por vir, mas esse em um lugar especial. Aproximaram-se, sem mesmo perceber. Porém, quando suas bocas estavam quase se encontrando - coisa que haviam ansiado a noite inteira - bateu um vento, e o cabelo da menina voou sobre a sua face, impedindo que a boca dele acertasse a dela, batendo na trave. É... Talvez não fosse mesmo para acontecer. Ela riu sem graça, e ele também. E então sem querer, mas o tendo que fazer, ela foi embora, reclamando com o vento o motivo de sua direção. E o menino ficou ali, esperando a sua carona chegar.

(...) Mas, talvez, esse não fosse o fim. Apenas o começo.

02 outubro 2010

Me pega, mas não se apega!

Era essa frase do título que estava escrito ontem na camisa de um menino lá na Lapa. Eu fiquei olhando e acabei pensando em mim e nos meus rolos... Eu já tive um coração mole. Mais mole que pudim de leite. Mole, mole, mesmo, sabe? Apegava-me fácil, apaixonava-me fácil, entregava-me fácil e sempre para pessoas que não estavam nem aí para mim, do tipo que só me queriam por diversão ou que simplesmente nem me queriam. Minhas amigas me chamavam de 'mulher de malandro' por causa disso, já que quando aparecia alguém que fazia questão de mim, eu não fazia questão da pessoa. Só que não é assim... Eu simplesmente não tenho culpa de sempre quem se interessa por mim, não conseguir chamar minha atenção de um jeito que eu fique ansiosa para ficar junto daquela pessoa. Acabou que com o tempo meu coraçãozinho foi ficando menos mole, menos mole, até que... Não, ele não virou um coração de pedra! Agora ele é simplesmente um coração normal. Não se entrega fácil e se protege. Porque, convenhamos, não achei meu coração no lixo para entregá-lo para qualquer imbecil que cruzar o meu caminho. (...) Ironicamente, a minha amiga que tinha um coração de gelo, arranjou certo alguém que com o calor do afeto está conseguindo contornar a situação e derreter o coraçãozinho dela. E para esses dois, eu desejo toda a felicidade do mundo!

19 setembro 2010

'We are young, we run free.'

Assim é bem melhor. Sem segredos, sem mistérios. Pratos sujos em cima da mesa, agora limpos estão. Um jeito de recomeçar, uma vontade de recomeçar. É só tentar e fazer por merecer. Porque a verdade sempre é certa. A mentira só atrapalha, confunde, machuca, sempre acaba em dor. Feche seus olhos, respire, pense em tudo e reflita. Fale o que está sentindo. Tudo. Mas ouça também. Ouça devagar e com atenção, para que não haja erro de interpretação. Porque não é só no final que tudo vai dar certo, no meio também pode dar. Viva, mas viva de verdade.

"We are young, we run free
Stay up late, we dont sleep
Got our friends, got the night
We'll be alright"

13 setembro 2010

Por falar em saudade, onde anda você?

Essa tal de saudade que bate na porta, as 4 da tarde, e leva a minha paz. Essa tal de saudade, que vem de repente, e que mexe comigo e gruda demais. Essa tal de saudade que me deixa pensando no que já passou e não volta mais, com aquele gostinho na boca, de quem quer de novo. Essa tal de saudade que fica no peito, me tira o sossego, sem as vezes eu saber saudade de que. Essa tal de saudade...

10 setembro 2010

Não fique (longe), por favor!

Eu tenho medo de ficar desejando que o tempo passe rápido, para que assim eu não tenha mais que te ver todos os dias, e não tenha que ficar escondendo e guardando isso tudo que eu ando sentindo por você. Medo de ficar desejando que a vida nos separe. Você seguindo seu destino na América do Norte, e eu indo para a minha Europa, que tanto me espera. Talvez desejar o ser amado do outro lado do Globo Terrestre, seja uma atitude insana. Mas não é. Eu só não quero mais viver esse nosso momento, que é só meu, que só eu vivo. Que dói. Porque eu cansei de escrever essa nossa linda história de amor que não existe, mas que cisma de ficar surgindo na minha cabeça, sem veracidade alguma, sem autorização. Doce ilusão, saía de mim! Enquanto o calendário se nega em mudar correndo os meses, eu vou desejando para que apressem os ponteiros dos relógios. E, pensando bem, talvez seja melhor que a amizade não continue, por mais que isso seja egoista da minha parte. Que você simplesmente guarde lembranças boas da nossa amizade, da cumplicidade que nós tivemos no colégio, e nada mais. Espero que você não sinta saudades, pois assim não vai resolver me procurar em um dia qualquer, ou mandar um recado, ou quem sabe pior: me ligar. Não me ligue. Não posso ouvir a sua voz após tanto tempo longe de você, se não, você vai me fazer a pessoa mais feliz do mundo. Mas por pouco tempo. Porque depois eu vou lembrar de tudo que eu nunca te disse. Do meu amor. Do meu medo. Da minha insegurança. Da minha falta de coragem. Afinal, por mais que a gente nunca desse certo, como eu ansiava, eu pelo menos podia ter me arriscado, porque não se pode ter certezas sobre o sentimento, ainda mais quando é o de outra pessoa. E, então, a culpa vai me dominar por nunca ter deixado as palavras, que o meu coração tanto queria que o seu ouvisse, saíssem da minha boca: eu te amo. Antes eu tivesse contado, porque mesmo que em seguida eu ouvisse um “obrigado, mas você é minha amiga”, eu pelo menos teria tentado ser feliz com você.

06 setembro 2010

Alô, alô, Rio de Janeiro, aquele abraço!

Engraçado como um feriadão pode mudar a gente. Uma ida para a casa da mãe no Rio. As amigas de Niterói na mala. Os amigos do Rio na espera. A vontade de esquecer certos suspiros, e recordar outros. Um chuveiro sem poder ser utilizado. Caça ao banho na casa de alguém. Uma cervejada da rapoza com z. Um beijo. A zoação sobre o beijo. E depois mais beijos. Uma marca no pescoço. Dormida na mesa do Habibs. Escolher entre Lapa ou Couto. Acabar indo para a casa. Discussão sobre quem está com o dinheiro. Caminhada de madrugada no meio da rua até o ponto de ônibus. Ir ouvindo um pagode dos antigos na van. Chegar. Chorar por um banho. Cogitar a piscina do prédio. Descobrir que o chuveiro de casa já está funcionando. Pular de alegria. Horas no banho. Cama. Acordar. Ficar preocupada com a amiga que foi para o hotel com um amigo. Fudeu. Ou não. Espero que não literalmente. Fofocar. Implorar para todas ficarem. Sobrar uma. Caçar outro chuveiro. Banho. 30 ônibus até chegar na esquina aonde o vento faz a curva. Show do ex namorado. Só gente estranha. Pela primeira vez se sentir a mais normal. Babar pelo ex namorado na bateria. Que orgulho. Voltar para a casa. Longe, bem longe. Resolver ir para a Couto. Vinho. Esbarrar com o beijo da noite anterior. Ser ignorada. Ignorar. Reclamar. Chegar em casa e ver um pedido de amizade no orkut. Se contentar. Banho. Dormir. Ficar na dúvida sobre voltar para Niterói, e assistir as aulas da manhã e da tarde, ou continuar no Rio. Decidir ficar. Guerra para escolher o que fazer. Cinema, então. Shopping muito cheio. 20 minutos para sair do estacionamento sem pagar. Corre. Parmê. Ficar gritando 'muito legal'. Falar coisas nojentas. Rir que nem uma favelada. Dar 5 centavos de troco. Voltar para a casa. Brigar por não querer ir sozinha na Couto. Chegar na Couto e esta estar muito cheia.. de espaço vazio. Fazer o que. Ficar na Couto 1 hora. Voltar para a casa. Escrever no blog. Recordar como o Rio de Janeiro é lindo. Como sou feliz aqui. Esse é o meu lugar. Saber que sexta-feira tem mais. Muito mais.